quarta-feira, maio 31, 2006

AVISO URGENTE!



A Toda Sociedade PORTUGUESA. Precisamos URGENTEMENTE da sua ajuda!!!

Um 'Comando Guerrilheiro' raptou um grupo de deputados da C.D.U., P.S., P.S.D., C.D.S., B.E., VERDES e alguns GESTORES PÚBLICOS...

Estão pedindo um resgate de 1.000.000.000,00 € para a sua libertação. Se tal requisito não for cumprido dentro de 48 horas, ameaçam regá-los com combustível e queimá-los vivos.

Estamos organizando uma colecta e necessitamos URGENTEMENTE da sua ajuda!

Até agora, veja o que já se conseguiu arranjar:


580 litros de Gasolina 95
320 litros de gasolina 98
125 litros de Diesel
175 de gasolina convencional
38 caixas de fósforos e ainda... 21 isqueiros

Agradece-se o favor de não remeterem álcool, pois pode vir a ser consumido pelos reféns.

Nota: também se aceitam botijas de gás.

Não apague esta mensagem. Se o fizer só prova que não tem coração...

Por favor, leia, ajude e divulgue...


PORTUGAL PRECISA DE SI!!!

sábado, maio 27, 2006


O papel dos media na Nova Ordem Mundial , por Anabela Fino [*]

“Se Marx tinha razão, ao dizer que as ideias dominantes no mundo são sempre as ideias das classes dominantes, é muito claro que essas classes -- em si -- não mudaram nada nos últimos cem anos. Os donos do mundo continuam a ser os proprietários dos meios materiais de produção, à escala nacional e internacional. No entanto, é igualmente claro que as formas da sua dominação ideológica se modificaram significativamente.” Tomo emprestadas estas palavras de Perry Anderson, editor da New Left Review , que me parecem particularmente adequadas para a abordagem do tema do nosso painel. Terminada a Guerra Fria, que se saldou pela vitória do bloco capitalista sobre o socialista, e em que este foi não só derrotado como desapareceu por completo como sistema mundial, proliferaram como cogumelos os arautos do “fim da história” (emblemático título do livro de Francis Fukuyama), a espalhar a mensagem de que o capitalismo era o destino único e universal da humanidade, para o qual não haveria alternativa. A generalidade dos órgãos de comunicação social, cumprindo o seu papel de «voz do dono», abriu o seu espaço a estes preclaros pensadores, que tanto se empenharam em apagar a memória do efectivo progresso social conquistado pelos trabalhadores e pelos povos em geral graças à existência de um bloco socialista, como em nos convencer que uma nova era de paz e desenvolvimento se abria à humanidade com o fim do «equilíbrio do terror». Não foi necessário muito tempo para se perceber que o mundo unipolar resultante da liquidação do bloco socialista tinha dado lugar à hegemonia imperialista dos Estados Unidos da América, e que com o fim do chamado «equilíbrio do terror» se foi o equilíbrio e ficou - em crescendo - o terror. Ao longo de décadas, a simples existência da União Soviética serviu de incentivo (e apoio) não apenas às lutas contra a exploração do homem pelo homem e às conquistas de elementares direitos sociais no interior dos próprios países capitalistas, como às múltiplas lutas anticoloniais levadas a cabo em todo o mundo pelos movimentos de libertação nacional. Desaparecida a URSS, os EUA sentiram-se com as mãos livres para impor uma Nova Ordem Mundial. Um dos pontos de viragem ocorreu em 1999, com a agressão militar da NATO contra a Jugoslávia, em nome dos “direitos humanos”. O princípio da soberania nacional, inscrito no direito internacional e consagrado na Carta das Nações Unidas, foi o primeiro a cair sob a Nova Ordem. E de novo os média se abriram aos teóricos da nova doutrina do “humanismo militar” que, do alto da sua sabedoria, vieram explicar às massas a perversidade da soberania nacional e a legitimidade de recorrer a todos os meios para a imposição dos direitos humanos tal como são entendidos no Ocidente pelas classes dominantes. Tinha começado o que o filósofo liberal John Rawls designou por nova era da “Lei dos Povos”, título do livro em que advoga o uso da força por parte dos “povos democráticos” para libertar os povos “não democráticos”. A «bondade» da tese de Rawls foi amplamente testada no Kosovo, cuja verdadeira história só agora começa a ser conhecida, longe dos holofotes dos grandes meios de comunicação. Num texto publicado em The National Post, em 06/Abril/04, o major-general canadiano Mackenzie, ex-comandante das forças ocidentais na Bósnia, actualmente na reforma, afirmava sobre a actuação da NATO no Kosovo e contra a Jugoslávia: «Há cinco anos, nos écrans dos nossos televisores sucediam-se imagens de albaneses do Kosovo que fugiam através das fronteiras para procurar refúgio na Macedónia e na Albânia. Relatórios alarmistas diziam que as forças de segurança de Slobodan Milosevic levavam a cabo uma campanha genocida, e que pelo menos 100 mil albaneses do Kosovo tinham sido massacrados e enterrados em valas comuns por toda a província. (...) O genocídio, proclamado pelo Ocidente, jamais existiu: os 100 mil mortos, pretensamente enterrados nas valas comuns, andam à volta de 2000, entre todas as etnias, contando com os que caíram em combate». No mesmo artigo, o autor afirma que:
“Foram os albaneses que começaram, mas nós apresentámo-los como vítimas”;
“Milosevic limitou-se a reagir”;
“A NATO entregou o Kosovo à mafia”;
“Nós ajudámos o UCK a criar um Kosovo etnicamente puro”;
“Encorajámos os terroristas do mundo inteiro”.
Não se pense que Mackenzie, que actualmente trabalha como comentador de assuntos internacionais para o National Post e para cadeias de televisão americanas, é algum santo caído do altar: enquanto no activo, comandou tropas em diversos cenários de guerra, do Vietname à América Central, e em Sarajevo, durante a guerra civil, foi o responsável pelos contingentes de 31 nações. Já agora vale a pena lembrar que, passados estes anos, a situação no Kosovo está ainda mais explosiva e caótica do que antes, embora tenha saído dos alinhamentos dos noticiários internacionais. De acordo com os dados disponíveis, mais de 200 000 não albaneses foram forçados a abandonar o Kosovo, e o punhado de sérvios, romenos e outros membros das minorias étnicas que ficaram na província não podem sair em segurança dos ghettos em que são forçados a viver. Do ponto de vista económico, a Nova Ordem Mundial assenta na globalização do “livre mercado” e, como afirma Michel Chossudovsky (in A Globalização da Pobreza e a Nova Ordem Mundial ) “é sustentada pela pobreza humana e a destruição do ambiente”, o que segundo o autor origina o “apartheid social, promove o racismo e os conflitos étnicos, mina os direitos das mulheres e, frequentemente, precipita os países para confrontos destrutivos entre nacionalidades”. Os dados apontados por Chossudovsky são elucidativos: (...) “Uma minoria social privilegiada tem vindo a acumular vastas fortunas à custa da grande maioria da população. O número de multimilionários nos EUA subiu de 13 em 1982 para 149 em 1996 e ultrapassou os 300 em 2000. O «Clube Global de Multimilionários» (com cerca de 450 sócios) é detentor de uma riqueza total que excede em muito a soma dos produtos internos brutos do grupo de países de baixo rendimento, com 59% da população mundial (...)”. Se esta realidade, paradoxal numa sociedade que dispõe dos meios materiais, técnicos e humanos para que todos possam viver com dignidade, é alarmante, mais alarmante é ainda que o processo de acumulação da riqueza se desenvolva cada vez mais no âmbito das actividades especulativas e que tais riquezas sejam sistematicamente desviadas para contas confidenciais em paraísos fiscais. De acordo com o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI), estima-se que “os bens offshore de empresas e de indivíduos atinjam os 5,5 mil biliões de dólares, um valor equivalente a 25% do rendimento total mundial”. Afirmar que “a guerra e o «mercado livre» andam de mãos dadas” - uma evidência neste início do terceiro milénio - não será certamente uma novidade. Parafraseando Chossudovsky, “a guerra destrói fisicamente o que não foi desmantelado através da desregulação, da privatização e da imposição de reformas do «mercado livre»”, ou, dito por outras palavras, a «diplomacia dos mísseis» é uma réplica da «diplomacia dos canhões» utilizada para implementar o «comércio livre» no século XIX”. Aqui chegados, cabe perguntar: qual é o papel dos meios de comunicação social nesta Nova Ordem Mundial? A resposta não é tão simples como pode parecer. A propósito da cimeira realizada esta semana em Nova Iorque sob o lema «Fome Zero», o teólogo brasileiro, Frei Betto, enunciou há dias uma verdade dura como punhos: “A cada 24 horas morrem de fome no mundo 100 mil pessoas, entre as quais 30 mil crianças com menos de 5 anos de idade. No dia 11 de Setembro, o derrube das torres gémeas de Nova Iorque completou três anos. Houve imensa comoção internacional. A cada dia a fome faz desabar 10 torres gémeas repletas de crianças. Ninguém chora nem se comove. Porquê?» Como afirma ainda Frei Betto, “o velho Marx tinha razão: ainda não saímos da pré-história da humanidade. Somos 6,1 mil milhões de habitantes nesta nave espacial chamada Terra, dos quais 4 mil milhões vivem abaixo da linha da pobreza». Sem o pessimismo de Chossudovsky -- para quem “os meios de comunicação globais fabricam as notícias e distorcem abertamente o curso dos acontecimentos mundiais”, impedindo o “debate crítico” e mascarando “a verdade” -- considero que a resposta à questão de qual o papel dos meios de comunicação social nesta Nova Ordem Mundial implica em primeiro lugar uma reflexão sobre as condições em que os jornalistas exercem as duas vertentes da sua função: informar , explicando e contextualizando; e opinar , no pleno exercício da sua liberdade de expressão. Todo o debate sobre a matéria estará inquinado à partida se não se reconhecer uma evidência: o jornalista, como qualquer ser humano, é um produto da sua educação, cultura, experiência, e não um ser imune à sociedade que o rodeia, “quimicamente puro”, ou seja, imune às influências do mundo em que vive, à pressão dos seus sonhos e ambições. Uma coisa é o jornalista ter o dever de ser o mais objectivo possível, outra, completamente diferente, é assumir que pode ser a encarnação da objectividade. Importa reter igualmente outro aspecto essencial muitas vezes esquecido: o jornalista (salvo raras excepções) é um trabalhador por conta de outrem, o que significa que apesar dos direitos que lhe estão reconhecidos não é ele quem de facto detém o famoso “quarto poder”. Se existe, e acreditamos que sim, este poder está na verdade dependente de um outro de que pouco se fala: o poder económico dos detentores dos órgãos de comunicação. Acresce que os jornalistas estão cada vez mais dependentes de fontes de informação que não controlam - na dita “aldeia global” são os grandes grupos que possuem capacidade para ter os seus correspondentes espalhados pelo mundo -, e são cada vez mais pressionados pela chamada “guerra das audiências” que objectivamente impede a distanciação, reflexão e aprofundamento das matérias a tratar. E como se isto fora pouco, há ainda a ter em conta os “danos colaterais” da “guerra contra o terrorismo” que se fazem sentir desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 contra os EUA. Um relatório do Comité para a Protecção de Jornalistas (CPJ) divulgado o ano passado dava conta de alguns casos ocorridos em 2002 que vale a pena lembrar:
Em Fevereiro, soldados norte-americanos no Afeganistão detiveram o jornalista do Washington Post, Doug Struck, e impediram-no de investigar as denúncias sobre baixas civis;
Em finais de Fevereiro, em resposta a uma carta do CPJ ao secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, pedindo explicações sobre o ataque com mísseis ocorrido a 13 de Novembro de 2001 contra as instalações da Al Jazeera em Cabul, o Pentágono afirmava, embora sem fornecer qualquer prova, que o edifício era uma “conhecida sede da Al'Qaeda”;
O sequestro e posterior assassinato de Daniel Pearl, repórter do Wall Street Journal , no início de 2002, causou grande consternação em todo o mundo. Os seus algozes acusaram-no de ser um espião ao serviço dos EUA e de Israel. A acusação, ao que tudo indica infundada, levou no entanto o representante do CPJ em Washington, D.C., Frank Smyth, quando testemunhou em Maio perante o Senado, a exortar a CIA a abster-se de usar jornalistas não americanos como espiões. Desde os anos 70 que a CIA está proibida de recrutar jornalistas americanos como espiões, excepto em circunstâncias extraordinárias, mas tal proibição não se aplica a jornalistas estrangeiros. Como Smyth fez notar, “a percepção - ou mesmo o rumor - de que um jornalista local trabalha para a CIA coloca-o obviamente em grande perigo”. Esta estratégia constitui igualmente uma ameaça para os jornalistas norte-americanos, como tragicamente sucedeu com Pearl, pois cria a ideia de que todos os jornalistas são potenciais espiões.
Em finais de Agosto, tropas especiais que participavam na busca de Osama ben Laden confiscaram os rolos de fotografias a Tyler Hicks, fotojornalista do New York Times , e obrigaram-no a apagar as imagens da sua câmara digital;
Em Setembro, a polícia de Washington deteve pelo menos cinco repórteres que cobriam as manifestações contra o FMI e o Banco Mundial. Segundo o jornalista Larry Towell, da agência fotográfica Magnum, os jornalistas permaneceram durante várias horas num centro de detenção até serem libertados, sem que tenha sido formulada qualquer acusação contra eles;
Ainda em Setembro, um relatório do CPJ manifestava a preocupação desta organização com o facto de governos autoritários terem aproveitado a retórica da “guerra contra o terrorismo” para justificar a imposição de restrições à liberdade de imprensa nos seus países. O relatório, intitulado “Olhando em frente, olhando para trás” (“Looking Forward, Looking Back”), referia que os governos da Eritreia, Rússia e Zimbabué tinham qualificado de “terroristas” os jornalistas que os criticavam. (Entretanto, com o mesmo pretexto, quer os EUA quer os países da União Europeia aprovaram legislação altamente lesiva dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos).
Dados mais recentes, de uma organização tão insuspeita de simpatias de esquerda como a Repórteres Sem Fronteiras, revelam que, em 2003, foram assassinados 42 jornalistas; pelo menos 766 foram presos; pelo menos 1460 agredidos ou ameaçados; e pelo menos 501 meios de comunicação censurados. Se comparados com o ano anterior, estes números revelam uma tendência preocupante, já que em 2002 foram mortos 25 jornalistas, 692, pelo menos, foram presos, 1420 agredidos ou ameaçados e pelo menos 389 meios de comunicação foram censurados. Já este ano, no congresso da FIJ (Federação Internacional de Jornalistas), realizado em Atenas de 24 a 30 de Maio, foi revelado que durante os últimos 12 anos morreram em trabalho mais de 1100 jornalistas e trabalhadores dos média, vítimas dos alvos das suas denúncias ou tão simplesmente por se encontrarem no centro de acontecimentos que tinham por dever relatar. Só no Iraque, desde o início da guerra e até final de Maio, morreram 45 jornalistas e profissionais dos média. Não restam hoje dúvidas de que no mundo em que vivemos o jornalismo se tornou uma actividade particularmente perigosa, mas mesmo numa actividade de risco como o jornalismo pode ser, há perigos que são inaceitáveis. E inaceitável, em primeiro lugar, como disse o director da CNN, Chris Cramer, ao intervir no Congresso da FIJ, é que os jornalistas sejam hoje «alvos deliberados» e já não «vítimas colaterais». Inaceitável, como lembrou no mesmo Congresso o jornalista e autor John Pilger, citando o exemplo da Al-Jazeera cujas instalações no Afeganistão foram bombardeadas pelos EUA, apesar de a estação de televisão ter dado as suas coordenadas ao Pentágono, é que sejam «os nossos governos, os exércitos dos nossos países que nos estão a matar». Infelizmente, os problemas com que se debatem os jornalistas e, consequentemente, os órgãos de comunicação, não se limitam aos perigos enfrentados em cenários de guerra ou de conflito. A nível nacional e internacional assistimos hoje a uma ofensiva generalizada contra os direitos mais elementares dos jornalistas, enquanto trabalhadores, e uma não menos agressiva investida contra princípios fundamentais da liberdade de imprensa. A situação é agravada pela crescente concentração que se regista no âmbito da comunicação social. Segundo os dados disponíveis, o sistema mundial dos meios de comunicação está nas mãos de menos de 10 conglomerados mundiais de empresas, enquanto meia centena de outras dominam os mercados regionais e outros segmentos residuais. A nível nacional, cinco grupos dominam o sector: a Portugal Telecom, Cofina, Impresa, Média Capital e Sonae, que detêm igualmente muitas outras publicações, produtos e serviços, bem como o controlo de tecnologias e serviços de telecomunicações e Internet. As consequências desta realidade são por demais evidentes: o pluralismo, a independência, os serviços públicos de rádio e televisão e os direitos dos trabalhadores dos média estão cada vez mais ameaçados; o papel dos órgãos de comunicação social no combate às desigualdades e à exclusão social tende a desaparecer; a excessiva comercialização dos média está a tornar os jornalistas em meros «produtores de conteúdos» à custa da qualidade jornalística. Significa isto que o mercado de trabalho dos jornalistas, aparentemente amplo dada a diversidade de títulos, é na verdade cada vez mais restrito, pois quem entre em conflito num determinado órgão fica quase automaticamente com as portas fechadas em todos os restantes do mesmo grupo. Ou seja, estão criadas as condições objectivas para limitar e condicionar a liberdade de expressão e a liberdade de emprego. As consequências das alterações verificadas em Portugal neste sector, durante os últimos 15 anos, exprimem essencialmente uma lógica de capital financeiro que subverte o papel de serviço público dos meios de comunicação social. A necessidade de remunerar o capital o mais rápida e abundantemente possível vem impondo, entre outros aspectos, uma luta desenfreada pelas audiências; o sacrifício da qualidade e do rigor informativos a critérios de rentabilidade económica; a transformação da informação jornalística em mera mercadoria; a valorização artificial de temáticas de mero entretenimento e até de promoção de produtos e serviços numa lógica exclusivamente comercial; a adopção de linguagens, estilos e opções editoriais que põem em causa a autonomia editorial e técnica dos jornalistas, e a sua deontologia profissional. Esta nova realidade traduziu-se numa profunda alteração das relações de trabalho, que passaram a pautar-se, pela parte das empresas, pelo desrespeito generalizado por direitos consagrados em lei e nos contratos colectivos de trabalho; pela tentativa de diminuição da capacidade reivindicativa e do exercício de direitos fundamentais pelos trabalhadores; pela sistemática utilização de trabalho precário (recibos verdes e contratos a prazo) e precariedade dos próprios salários; pelo esvaziamento das redacções, designadamente com recurso às rescisões ditas amigáveis; pela criação de condições objectivas - através da insegurança da relação de trabalho, da chantagem económica e da desarticulação das estruturas representativas, designadamente dos Conselhos de Redacção - para a auto-censura e a subordinação a normas e procedimentos estranhos à independência dos jornalistas e à liberdade de imprensa. Acentuando uma tendência que já vinha a desenhar-se desde 2000, o ano de 2003 ficou marcado pelo processo de “emagrecimento” das empresas de comunicação social, quer nas detidas ou participadas pelo Estado - RTP, RDP e Lusa -, quer nas pertencentes aos principais grupos económicos. As consequências deste processo foram devastadoras, já que representaram uma diminuição drástica das contribuições para a Segurança Social e para o Fisco, bem como uma erosão acelerada dos recursos financeiros acumulados, em virtude do recurso aos subsídios de desemprego e às garantias de pré-reforma e/ou reforma antecipada. Refira-se, a título de exemplo, que só os custos com o Subsídio de Desemprego aumentaram 47% de 2000 para 2001 e 92,77% entre 2001 e 2002; por outro lado, os dados disponíveis no final de Julho de 2003, revelam que os encargos com o Subsídio de Desemprego tinham crescido 60,17% em relação ao período homólogo de 2002. É neste complexo quadro que os jornalistas têm de exercer a sua actividade. Pretender que os homens e as mulheres que com toda a dignidade se dedicam ao jornalismo sejam heróis todos os dias é certamente irrealista. Mas todos temos certamente o direito e o dever de lhes/nos exigir honestidade. É quanto basta para que o pessimismo de Chossudovsky não se transforme no pão nosso de cada dia. Porque o pior que nos podia acontecer, parafraseando Adelino Gomes ( in Seminário “Novas Guerras - Novas Censuras?” ) seria chegar “ao dia em que, ao olharmos a Newsweek, o Público ou o Expresso, ao vermos a CNN, a SIC ou a RTP nos perguntaríamos se aquela era a versão da verdade a que os jornalistas e editores haviam chegado e tinham para nos dar, ou versão da verdade em que a Bush e Rumsfeld convinha levarem-nos a crer.” Se tal acontecer, nem sequer podemos dizer que não fomos avisados. Como afirmou Henry Kissinger ( in Conferência no Trinity College, Dublim, 12/Out/99 ), “O desafio básico é que a chamada globalização é realmente um outro nome para o papel dominante dos Estados Unidos”.
[*]
Jornalista. Comunicação apresentada no Encontro Internacional 'Civilização ou Barbárie", Moura, Setembro de 2004.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info .

O Que Deus Quer


"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertara' .
"Evangelho de Joao 8: 32"
When you rid yourselves of guilt and shame,and reap off your old rags and trample them beneath your feet like children.Then you'll see the Son of He who is the living God.
"From the Gnostic Gospel of Thomas"
Não se muda as coisas combatendo a realidade que existe.
Para mudar algo,é necessário construir um novo modelo que torne o modelo existente obsoleto."
R. Buckminster Fuller
Este livro responde à questão mais importante da história da humanidade.
O que quer Deus?
Para muitos,essa resposta será surpreendente.Mesmo para aqueles que não fiquem completamente surpreendidos,a resposta será radicalmente diferente.
Não se aproximará sequer das ideias que as pessoas costumam ouvir acerca de Deus.As ideias da Humanidade acerca de Deus dão origem às ideias da Humanidade acerca da vida e das pessoas.
Ideias radicalmente DIFERENTES acerca de Deus darão origem a ideias radicalmente DIFERENTES acerca da vida e dos outros.
Se há algo de que o mundo precisa actualmente,é disso mesmo.Encontramo-nos actualmente à beira de uma guerra cultural global.
Os disparos inaugurais foram já trocados.
Mas os choques realmente importantes,as impensáveis batalhas do Mundo Futuro,poderão estar ainda para vir.
Dada a direcção na qual a Humanidade parece mover-se,poderá parecer que este conflito alargado é inevitável. Não o é.
Há algo de muito poderoso que o pode deter: IDEIAS RADICALMENTE DIFERENTES ACERCA DE DEUS E IDEIAS RADICALMENTE DIFERENTES ACERCA DA VIDA E DOS OUTROS.
Tais ideias,se aceites e adoptadas,darão origem a formas de viver e de ser radicalmente diferentes.
Os valores alterar-se-ão.
As prioridades mudarão.
As estruturas de poder e os detentores do poder mudarão.
Alguns desses detentores do poder não querem que nada disto aconteça.
Isso poderá fazer deste livro não apenas um dos mais inacreditáveis de todos os tempos,mas igualmente um dos mais perigosos.
Texto do segundo capitulo de "O Que Deus Quer".

As mentiras dos governos e os programas de engenharia social

As mentiras dos governos e os programas de engenharia social: www.realidadeoculta.com/governo.html
O Programa de Armas Silenciosas em www.realidadeoculta.com/silenciosas.html
As estratégias de manipulação em
A caminho de um Planeta prisão:
Como este espaço não tem o monopólio da verdade aqui ficam os seguintes links:

mais informação, mas nunca se esqueçam de questionar seja o que for e quem for

Aviso: A informação contida neste site tem de ser digerida criteriosamente,pois nem toda essa informação está provada,assim usemos o cérebro,isto é,se o mesmo não estiver já morto pelos quimicos atrás referidos.
Os Americanos segundo Henry Mencken:
As estrategias de controlo mental:
Apesar das conspirações dos poderosos e da cumplicidade geral ainda não está tudo perdido,a chamada é agora feita à consçiência individual do ser humano:

"Quando uma bem embrulhada teia de mentiras tem sido vendida gradualmente para as massas humanas

"Quando uma bem embrulhada teia de mentiras tem sido vendida gradualmente para as massas humanas durante gerações,a verdade parecerá incrível e o seu anunciador um grande lunático."
Dresden James
"Se o Estado se esgota nas suas proprias convulsoes ou se as suas comocoes intestinas o poem a merce dos inimigos externos,pode ser considerado irremediavelmente perdido;caiu em nosso poder.O despotismo do capital,intacto entre nossas maos,aparece-lhe como uma tabua de salvacao,a qual,queira ou nao queira,tem de se agarrar para nao ir ao fundo."(Em os Protocolos dos Sabios de Siao)www.geocities.com/Athens/Atrium/3336/protocolos_01.htm
Alguns dizem ser os Protocolos uma fraude,outros um plano apenas de judeus.Mas e se ambos estiverem errados?(para mais ver o blog http://senhoresdomundo.blogspot.com )
Os Jesuitas e os Protocolos de Sion:
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Get free from the Matrix:

quinta-feira, maio 25, 2006

Bilderberg to Meet in Canada


Bilderberg to Meet in Canada
By James P. Tucker Jr.

The secretive group known as Bilderberg will hold its annual secret meeting at the posh Brook Street Resort a few miles from Ottawa, Canada, June 8-11.
The location and part of the agenda was disclosed to American Free Press by a source inside Bilderberg’s inner circle.
High on the Bilderberg’s secret agenda this year are oil prices and the political upheaval in Latin America.
When meeting last year in Rottach-Egern, Germany, Bilderberg called for dramatic increases in the price of oil.
Oil prices started climbing immediately from $40 a barrel to $70.Whether Bilderberg will call for still higher prices is unclear, but Henry Kissinger and others had gleefully anticipated ultimate prices at $150 a barrel a year ago.
Bilderberg is certainly concerned about supply, which is related to the “Latin American problem,” as one insider said.Approximately 120 international leaders in politics and finance will also discuss the wars in Iraq and Afghanistan, which has caused a rare breach between American Bilderbergers and their European counterparts since the United States Iraq invasion in 2003.
Whether the United States should invade Iran is also high on the agenda.
Bilderberg is especially concerned about Venezuela, where as part of a plan to increase revenues from its petroleum industry President Hugo Chavez said May 7 he would impose a new tax on companies that extract oil from his country.
Big Oil is represented at Bilderberg by Jeroen van der Veer of The Netherlands, chairman of the Royal Dutch/Shell Group and Franco Bernabe of Italy, vice chairman of Rothschild Europe, among others. “We are going to create a new oil tax, called the tax on extraction,”Chavez said.
“The companies that are pumping oil in Venezuela are making a lot of money.”Chavez accused foreign oil companies of exploiting his country’s vast petroleum reserves without paying sufficient taxes.
Venezuela is the world’s fifth-largest oil exporter but has troubled oil barons by sending cheap petroleum to needy American families and subsidizing domestic use so local citizens pay 12 cents a gallon.
Venezuela has voided oil-pumping contracts with private companies at 32 fields and replaced them with a mixed-company model that gave Venezuela’s state-owned Petroleos de Venezuela SA a minimum 60 percent stake.
Chavez has also sharply raised royalties and taxes, and reduced potential drilling acreage by almost two-thirds. He is also resisting expansion of NAFTA throughout the hemisphere, a prime Bilderberg goal.
Chavez’s outspoken criticisms of the United States make it unlikely that American Bilderbergers can help smooth over the supply problem. However, banker David Rockefeller’s family has always had a heavy interest in oil and other investments in South America.
President Bush will have a top White House aide representing him at Bilderberg, and high officials of the state, defense and treasury departments will attend. Heads of state and other high officials in government and banking will attend from Europe and Canada.
Bilderberg’s agenda also includes the turmoil in the Middle East, nuclear proliferation, with an emphasis on Iran, North Korea and Pakistan, and global warming.
The Bilderberg group takes it name from the hotel in Holland where the group met in 1954, during the earliest period of its inception.
Bilderbergers meet regularly, presumably on a once-a-year basis, at various locations around the world, always in extreme secrecy, often at resorts controlled by either the Rockefeller or Rothschild families.
The Rothschild family is the leading European force within the Bilderberg Group, sharing its power with the American-based Rockefeller empire. Bilderberg maintains an extremely low profile and seldom, if ever, publishes reports or studies for the public, at least, under its own official aegis.
Participants denied the groups very existence for decades until it was forced into the open by the glare of media publicity, generated largely by the now defunct Spotlight newspaper.

«Envelope 9»: telefonemas na libertação de Pedroso


«Envelope 9»: telefonemas na libertação de Pedroso
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2006/05/24 20:11
Patrícia Pires

Advogado de Bibi diz haver chamadas da Presidência da República para um desembargador que «libertou» Pedroso

O «Envelope 9» terá uma relação de telefonemas, no dia em que Paulo Pedroso foi libertado, efectuadas do gabinete da Presidência da República para um dos desembargadores que assinou o acórdão de «libertação» do ex-deputado socialista.

José Maria Martins, advogado de «Bibi», requereu que fosse enviado um registo para a Procuradoria-Geral da República «para ser averiguado um eventual crime de tráfico de influências».

Já durante a sessão do julgamento da Casa Pia, a inspectora da Polícia Judiciária (PJ), Rosa Mota, admitiu ter verificado «algumas falhas» na investigação por parte do Ministério Público.
Quando Rosa Mota esteve à frente da 2ª seccção da PJ, responsável por «abusos sexuais e tráfico de seres humanos», em Janeiro de 2002, existia uma queixa contra Carlos Silvino.
Mais tarde, surgiu uma segunda denúncia também contra «Bibi». Os dois processos terão sido investigados de forma separada e, após conclusão, enviados para o Ministério Público.
Só depois da notícia publicada em Novembro de 2002, sobre centenas de crianças abusadas na Casa Pia de Lisboa, se deu início a uma nova investigação.
Após a publicação da notícia choveram telefonemas e cartas na PJ com informações. A instituição foi contactada e verificou-se «abertura e colaboração» por parte da provedora nomeada por Bagão Félix, Catalina Pestana.
O inquérito foi tomando forma, mas cedo a equipa de investigadores percebeu «não estar perante um processo normal». Recorde-se que o processo tem mais de 30 vítimas, mas apenas uma parte das testemunhas acusa mais que um arguido de abuso sexual. A maioria apenas refere Carlos Silvino.
O braço direito de Silvino entregou à PJ «documentos» relativos ao processo que ajudaram nas investigações. «Os papéis ficaram à nossa guarda, porque o quarto do jovem era arrombado muitas vezes».
Rosa Mota confessou ainda que fez investigações por conta própria, quando não percebia os testemunhos dos miúdos. «E ia aos locais para tentar perceber», explica. (infelizmente está Senhora Inspectora está "tramada", mas è um exemplo a seguir por todas (os) aqueles que ainda conseguem acreditar na verdade da justiça, - para alem de que fez aquilo que os Magistrados deviam fazer, mas preferem deixar os seus cús sentados nas cadeiras e por outros lados, menos a IREM INVESTIGAR NO TERRENO, ali ao lado das policias, certamente os resultados eriam outros e muitos Magistrados teriam uma oportunidade, única, da vida deles em conhecerem o "mundo real, a vida real" que para lá das paredes dos gabinetes, das salas de audiências, para lá das paredes dos tribunais existe um " mundo" - da minha parte quero deixar-lhe a minha vénia ao seu profissionalismo e às qualidades humanis, que por certo SÓ pode ter, tem nome de campeã e fez bem juz a ele, e isto caros amigos è uma pequena coisa que se sabe, por na verdade existe, como ela diz, um mundo terrivel de pedofilia, de jogos de interesses politicos, economicos e outros que nem sonhamos...)
A inspectora estranhou, por exemplo, «as duas entradas do prédio das Forças Armadas de que os rapazes falavam. Entrei por uma porta e saí pela outra. Ninguém deu por mim», recorda.
O álbum de fotografias que era mostrado aos miúdos, para identificar potenciais pedófilos, foi elaborado de forma aleatória. «Só sabíamos que se tratava de um grupo de figuras públicas e políticos de renome. Fomos à Internet, aos jornais e às revistas. Fizemos recortes e fomos elaborando o álbum».
A credibilidade dos jovens foi construída pelos seus depoimentos, coincidências e pequenas discrepâncias. «Se tiver 10, 20 ou 30 pessoas a contarem-me a mesma história, exactamente da mesma maneira, eu de certeza que ia duvidar deles. Isso não aconteceu aqui».

quarta-feira, maio 24, 2006

Os letrados burocratas e o culto da autoridade

Os letrados burocratas e o culto da autoridade

Em 1992, numa ONG de Setúbal destinada a jovens deficientes mentais, uma funcionária que desempenhava o cargo de encarregada do Lar Residencial fechou à chave, numa câmara escura, com intenção pedagógica e disciplinar, algumas crianças débeis mentais, internadas na instituição.

Praticou igualmente outros actos, tais como o de amarrá-las às camas, de pés e mãos atados. Chegou a dar bofetadas e «palmadas no rabo» (sic) a jovens sob a sua responsabilidade. A arguida dispunha de poder sobre 15 crianças deficientes.

O Tribunal Colectivo de Setúbal condenou-a, com pena suspensa, a 18 meses de prisão efectiva. A acusada e o procurador de justiça recorreram então, por razões diferentes, para o Supremo Tribunal de Justiça. O procurador, por entender que a pena devia ser agravada.

A defesa, invocando o facto de não se poder provar com exactidão se os actos tinham sido cometidos antes ou depois da entrada em vigor de uma alteração ao artigo do Código Penal que define a moldura legal para actos deste tipo, motivados pelo egoísmo, dolo ou malvadez. Os letrados juizes desembargadores vieram a julgar os recursos 14 anos depois da data imputada à prática dos alegados delitos. Anularam a sentença e absolveram a ré.

Dos acórdãos do STJ, em termos processuais da justiça portuguesa, não é possível interpor recurso para outras instâncias.A retórica burocrática O acórdão final do STJ é extenso. Ocupa cinco páginas e meia, em letra miudinha. Aparentemente, encerra em definitivo este processo. Portanto, tudo cai no domínio público.

O espaço fica aberto à livre reflexão crítica do cidadão comum e à divulgação dos factos.

No desempenho dos deveres de cidadania e no respeito pelos grandes marcos da justiça social - a Constituição da República, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Carta dos Direitos da Criança - padrões que o acórdão nunca refere e parece preferir esquecer. Aliás, para além da desumanidade dos critérios condutores da lógica do acórdão do STJ, será essa omissão o aspecto que mais choca a opinião pública.

A lei é mero exercício formal.

Os juizes nunca admitem que as vítimas são crianças deficientes e indefesas. Enquadram-nas como agressoras associais. E o que é fundamental (explicar as razões da violência, para condená-las nas suas raízes socioculturais e contribuir para corrigir a sociedade naquilo que ela revela de errado) é apagado do texto.

É assim que os juizes procedem.

O seu discurso é duro, fundamentalista e dogmático. Revela um inaceitável obscurantismo cultural na apreciação e análise das realidades e a mais completa indiferença pelo drama pungente que é ser criança pobre, deficiente, excluída da família e marginalizada do tecido social.

Na verdade, porém, lido o documento com atenção e afastamento, torna-se possível compreender ser evidente a presença, nas mentes dos seus autores (o acórdão recolheu a unanimidade dos votos do juizes do STJ), de preconceitos vincadamente religiosos e saudosistas do passado.

É assim que a filosofia inspiradora da sentença procura fundamentar-se no conceito católico de subsidiariedade cuja formulação é simples e simpática aos olhos de qualquer cidadão: «O princípio, sujeito e fim de todas as instituições sociais é e deve ser a pessoa» (Leão XIII, Dezembro de 1878).Este enunciado, isoladamente, é eticamente correcto. Só que, no os doutos letrados, elegem como pessoa o agressor e não os agredidos.

Numa extensa compreensão das motivações da acusada, os juizes chegam a invocar o Código Penal para explicarem que a noção de «maus tratos» é neste caso inaplicável e que o que está em causa e precisa de ser analisado, é a intenção do acto e não o acto em si.

De novo, justamente aquilo que o Catecismo da Igreja consagra como acto e intenção. Os juizes não se coíbem de confessar : «A gravidade inerente às expressões maus tratos e tratamento cruel constitui, ela sim, o elemento que nos leva à improcedência deste recurso.

É que, quanto a estes menores, não só não se atinge tal gravidade, como os actos imputados à arguida devem, a nosso ver, ser tidos como lícitos.» Nada há de mais transparente.

Depois, os letrados acrescentam palavras reveladoras, como as da imagem do bom pai (o paterfamilias ancestral) ou a evocação saudosa do autoritarismo («uma bofetada a quente não se pode considerar excessiva»). Uma última nota. Um semanário entrevistou uma magistrada de grande honestidade.

Pediu-lhe que dissesse o que pensava da mentalidade corporativa dos juizes. Respondeu, sem papas na língua: «Existe, para alguns.

Há duas forças a dominar a classe: a Maçonaria e o Opus Dei!». Disse e...

terça-feira, maio 23, 2006

LUTA DE PODER ENTRE A MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA (OPUS DEI)


maior parte dos bispos e dos padres portugueses tem esperança que, “apesar das ondas”, o Estado mantenha no seu Protocolo quer a Igreja Católica quer o Cardeal Patriarca de Lisboa que actualmente surge em 10.º lugar nas cadeiras do Protocolo.

Recordam, por um lado, que o Papa, para além de Pontífice da Igreja, é Chefe de Estado e, como tal, tem embaixador em Portugal (o Núncio Apostólico), que tem assento no Protocolo de Estado.Manifestam-se, por outro lado, convictos de que o Chefe de Estado vai chumbar o diploma que o PS quer aprovar no Parlamento.
“Boa parte do clero espera que o Presidente da República seja justo com a Igreja”, refere o cónego Narciso Fernandes, membro do Cabido da Catedral de Braga, em declarações ao CM.
Apesar de não o assumirem publicamente, alguns dos bispos já confidenciaram que, para além de acreditarem que Cavaco Silva não deixará passar esta lei, estão dispostos a escrever ao Presidente, pedindo-lhe que impeça “esta clara tentativa de secundarizar a Igreja”.
Apesar de não querer fazer comentários, o arcebispo emérito de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, refere que “todo o clero sente que há uma intenção de tentar moer e ridicularizar as posições da Igreja”.
“Não admira que haja bispos e padres muito revoltados”, disse.Inquiridos pelo CM, mais de três dezenas de sacerdotes foram unânimes em considerar que “nos últimos tempos têm sido sistemáticos os ataques violentos à Igreja Católica em Portugal”.
Para o cónego Narciso Fernandes, “esta questão do Protocolo faz lembrar o caso dos crucifixos e tem como finalidade fundamental achincalhar e ferir a mais idónea instituição da nossa sociedade, que é a Igreja”.
Considera o cónego que “isto está integrado num ataque sem precedentes da Maçonaria à Igreja Católica”.Já o padre António Xavier, pároco de três freguesias urbanas no centro do País, diz que “as estruturas da Igreja têm sido algo brandas perante os ataques de que têm sido alvo”.
“O que os governantes e outros políticos mereciam era que, quando viessem a uma cerimónia religiosa, fossem colocados no meio do povo, em vez de se sentarem nos principais lugares do templo, como agora acontece”, referiu o sacerdote.
No entanto, todos os párocos e capelães dizem que vão actuar como sempre, destacando as principais figuras do Estado, “porque a Igreja é bem-educada e não é, nem pode ser, uma instituição vingativa”.
'ISTO TEM MÃO DA MAÇONARIA'
“Isto tem mão da Maçonaria”.
O cónego Narciso Fernandes não tem dúvidas de que há um “ataque concertado da Maçonaria às principais instituições sociais, nomeadamente à Igreja Católica”.
Diz este membro do Cabido da Sé de Braga que já aconteceu a mesma coisa com o caso dos crucifixos. “Só havia 12 e uma associação de dez pessoas, chamada República e Laicidade, fez a barulheira que se sabe”. O cónego Narciso Fernandes diz que “o povo percebe muito bem estas coisas” e assegura que alguns dirigentes do PS vão aperceber-se que estão divorciados da maioria das suas bases”. De resto, afirma que “a Igreja não pode vergar-se à ditadura das minorias”.
CRUCIFIXOS LONGE DAS ESCOLA
SPerplexa e indignada. Foi assim que a generalidade da Igreja Católica ficou, em Novembro, perante a atitude do Ministério da Educação em mandar retirar os crucifixos das escolas públicas. Os bispos portugueses deram a cara por considerarem que “a matriz cultural do povo português” estaria a ser desrespeitada.
A tutela justificou a machadada nos símbolos religiosos cristãos com o cumprimento das orientações consagradas na Constituição. As implicações da decisão do Governo fizeram-se sobretudo sentir a Norte, onde estão mais enraizadas as tradições religiosas. Autarcas e pais estiveram ao lado da Igreja para sublinhar que o símbolo do cristianismo “não exclui nem desvaloriza” qualquer pessoa de outra crença. “Também vão ser proibidas festas de Natal?”, perguntavam.
BISPOS PREFEREM DESVALORIZAR O CASO
Os bispos portugueses não mostram grande vontade de comentar as alterações que o PS quer introduzir no Protocolo de Estado, mesmo perdendo o lugar de destaque. E quando tecem um comentário sobre o assunto é sempre no sentido de o desvalorizar, dizendo que “até é um fardo que sai das costas dos prelados”. No entanto, nem todos aceitam as alterações previstas de forma pacífica.
D. Carlos Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, disse esta semana que, “nesta como noutras matérias, o bom senso acabará por imperar”, mas acrescentou que, “sempre que a Igreja vir que, em qualquer cerimónia para que seja convidada, os seus dignatários não são respeitados, não participará nela”. E D. Carlos Azevedo foi mais longe, ao considerar que a Igreja devia ter sido ouvida nesta questão do Protocolo, até porque é uma das principais visadas.
Sobre a matéria pronunciaram-se também o bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, e o bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva. Ambos consideraram que se trata de “um assunto ao qual não deve ser dada relevante importância”.
QUESTÕES A RESOLVER CONCORDATA
A Igreja Católica tem, em Portugal, uma importância incomparável às das restantes religiões. Noventa por cento dos portugueses são católicos e, historicamente, o nosso país é católico. Para além disso, o Estado tem um acordo (Concordata) com o Vaticano que ainda recentemente foi revisto.
CADEIRA AO LADO
É prática, na esmagadora maioria das cerimónias oficiais, existir uma mesa e, ao lado esquerdo (a ver da assistência) uma cadeira destacada, que é onde vai sentar-se o cardeal, um bispo ou, como em muitos casos acontece, o vigário geral da diocese ou o arcipreste da zona. Com a nova lei, acaba a cadeira ao lado?
FUNERAIS DE ESTADO
Falta saber como é que vai ser resolvida a questão dos chamados funerais de Estado. Aí, vigora o Protocolo da Igreja ou o Protocolo de Estado? As altas figuras que marcarem presença nas cerimónias fúnebres de um antigo primeiro-ministro, por exemplo, têm lugar de destaque na igreja ou misturam-se com os restantes fiéis?
VISITAS DO PAPA
As visitas papais são outro problema que o chamado Protocolo de Estado tem de resolver. Tratando-se de um chefe de Estado é recebido como tal. E o Cardeal Patriarca recebe o Santo Padre ao lado do Presidente da República ou é colocado entre a multidão?
PROCISSÕES
É prática, sobretudo nas chamadas festas concelhias, os autarcas e outras figuras concelhias integrarem a procissão do santo padroeiro, quase sempre atrás do palio e obedecendo a uma espécie de ordem hierárquica. Vai continuar a ser assim ou não sai a procissão?
CONFISSÕES COM LUGAR
Além da Igreja Católica, algumas das mais representativas religiões presentes em Portugal são também incluídas em determinadas cerimónias oficiais. Entre estas estão as cristãs evangélicas, os ismaelitas, sunitas e a comunidade judaica. Segundo os especialistas, tudo depende das cerimónias em questão e do local onde se realizam, isto é, num grande centro urbano ou numa pequena cidade do Interior onde as confissões não têm qualquer representatividade.
in: http://www.correiodamanha.pt/ for Secundino Cunha, Braga/D.R. /S.C.
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21-05-2006 - 13:00:00
Ministros sobem de posição

domingo, maio 21, 2006

CARTÕES VISA PARA A MAÇONARIA

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segunda-feira, maio 15, 2006

A Demolição da Censura

Na semana passada o actor norte-americano Charlie Sheen (Platoon – Os Bravos do Pelotão, Wall Street) colocou a carreira e própria vida em risco ao dar duas entrevistas (http://citadino.blogspot.com/2006/03/o-actor-charlie-sheen-questiona-verso.html) ao activista Alex Jones (http://www.infowars.com), nas quais pôs em causa toda a versão oficial dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001.
Foi desta forma que ele se juntou a um grupo de centenas de personalidades que nos últimos quatro anos e meio têm vindo a público afirmar que essa versão oficial não só é implausível como impossível, chegando a violar as próprias Leis da Física.
Este grupo inclui Andreas Von Bülow, antigo ministro da Defesa e da Tecnologia da Alemanha e ex-director dos Serviços Secretos Alemães
Michael Meacher, ex-ministro do Ambiente do governo britânico de Tony Blair
Ray McGovern, antigo conselheiro presidencial e ex-analista da CIA
Paul Craig Roberts, Secretário do Tesouro durante o mandato do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan e pai da sua política económica
Robert Bowman, antigo director do Programa de Defesa Espacial Star Wars e ex-coronel da Força Aérea dos EUA; Steven Jones, Professor de Física da Universidade de Brigham
David Shayler, ex-oficial do MI5, os serviços secretos britânicos
Morgan Reynolds, Professor catedrático da Universidade A&M do Texas que integrou o governo do actual presidente norte-americano George W. Bush durante o seu primeiro mandato
e muitos, muitos outros. Alguns destes nomes fazem parte de um movimento criado em Janeiro deste ano chamado Scholars for 9/11 Truth (http://www.scholarsfor911truth.org) (Académicos pela Verdade sobre o 11 de Setembro), que conta com cerca de 50 membros, entre os quais professores universitários, estudantes, cientistas e investigadores de diversas áreas.
Todas estas individualidades apresentam informações que têm sido constantemente censuradas pelos órgãos de comunicação social, e sugerem que o 11 de Setembro tenha sido um golpe interno perpetrado pela elite que controla o poder político e militar nos EUA
Algo que se torna ainda mais perturbador quando muitos outros atentados, como os de 11 de Março de 2004 em Madrid (http://www.11-s.net/11-M-claves.php) e os de Julho de 2005 em Londres (http://www.serendipity.li/london/bombings.htm), sofrem dos mesmos sintomas: modus operandi semelhantes, planeamento e execução militares, ocultação de factos, uma investigação ridícula e versões oficiais incoerentes que não resistem a indagações mais meticulosas.
Os objectivos de todas estas operações psicológicas são comuns: muito resumidamente, criar várias crises de terror em toda a população ocidental e apresentar como soluções imediatas cruzadas bélicas para ocupar pontos estratégicos no planeta, permitindo a expansão da hegemonia global norte-americana e o controlo total de recursos vitais; ao mesmo tempo que se retiram liberdades aos cidadãos sob o pretexto de uma maior segurança, permitindo controlar toda a população e aniquilar quaisquer linhas de pensamento dissidentes (“é para vossa protecção!”, tal como referido em V de Vingança, um filme actualmente em cartaz que recomendo).
No entanto Charlie Sheen fez na semana passada o que ilustres investigadores, professores catedráticos e ex-ministros não conseguiram durante quase cinco anos: furar a censura e conseguir algum tempo de antena num programa da CNN, que transmitiu as suas declarações e expôs milhões de pessoas a factos sobre o 11 de Setembro que têm sido permanentemente ocultados (http://www.prisonplanet.com/articles/march2006/240306goesviral.htm).
Um feito ao qual se seguiu uma onda de ódio na imprensa norte-americana e britânica – os fabricadores de opinião atacaram Sheen pelo seu passado controverso mas foram incapazes de contestar os factos expostos por ele. (http://www.prisonplanet.com/articles/march2006/230306attackssheen.htm).
O actor, agora também activista político, respondeu pessoalmente a vários ataques e desafiou os media a confrontar as evidências (http://www.infowars.com/articles/sept11/sheen_statement_guardian.htm).
De notar que os actores Gary Busey (Arma Mortífera, Predador 2)
Dean Haglund (Ficheiros Secretos)
e James Woods (Ghosts of Mississippi)
(http://www.prisonplanet.com/transcript_actor_james_woods.html) já muito antes tinham vindo a público dizer que existem milhares de perguntas sobre o 11 de Setembro que permanecem sem resposta.
Nas últimas horas, a actriz Sharon Stone (Instinto Fatal)(http://www.infowars.com/articles/sept11/sheen_showbiz_sharon_stone.htm)
e o actor, realizador e produtor Ed Asner
juntaram as suas vozes a Charlie Sheen.Aos poucos a população directamente afectada pelas operações de terror acordou e percebeu que o discurso dos políticos e dos jornalistas não bate certo com a realidade. Na sequência das reportagens sobre Sheen a CNN questionou o seu público se acredita que a administração norte-americana encobriu a verdade sobre o 11 de Setembro: 83% dos participantes disseram que sim, numa consulta com mais de 53.000 votos únicos (http://edition.cnn.com/POLLSERVER/results/23968.content.html).
Uma sondagem da Zogby International realizada a Agosto de 2004 em Nova Iorque indica que 49,3% dos habitantes dessa cidade acreditam que os líderes norte-americanos tiveram conhecimento prévio dos atentados do 11 de Setembro e conscientemente deixaram-nos acontecer; e 66% querem uma nova investigação desses acontecimentos (http://www.zogby.com/news/ReadNews.dbm?ID=855).
Aqui ao lado repetem-se os números: a sondagem patrocinada pelo jornal El Mundo no segundo aniversário dos atentados do 11 de Março revela que 66% dos espanhóis acreditam que ainda não lhes disseram a verdade sobre o que realmente aconteceu nesse dia nos comboios de Madrid (http://www.elmundo.es/elmundo/2006/03/10/espana/1142024569.html).
Mas mesmo com os cidadãos a fazerem perguntas e as celebridades a levantarem as suas vozes o bloqueio informativo permanece, e o futuro continua muito sombrio. Este embuste do terror islâmico e da Guerra contra o Terrorismo já provocou a morte de centenas de milhares de seres humanos; a invasão e destruição de dois países: Afeganistão e Iraque; e o estrangulamento das poucas liberdades civis que nos restam.
Os verdadeiros terroristas e as suas redes de cúmplices estão neste preciso momento em stand-by para avançar rumo ao terceiro país a ser “libertado”: o Irão.
Um acto desesperado cujas consequências são imprevisíveis.
Que mais é preciso acontecer para agirmos?
Aqui por Portugal, tanto a comunicação social (tirando algumas raras excepções) como todos os partidos políticos colaboram activa e conscientemente na execução e encobrimento destes crimes.
Eles já revelaram de que lado estão. E nós, vamos ter ficar de braços cruzados à espera dos próximos atentados, quem sabe se nucleares?
As bombas do 11 de Março provocaram 191 mortos e mais de 2000 feridos, e explodiram a menos de 400 quilómetros do nosso país. Como já foi dito (http://paramimtantofaz.blogspot.com/2006/01/o-atentado-de-lisboa.html), não estamos livres que Portugal seja o palco escolhido pelos criminosos para um dos próximos rituais de chacina humana.
Por outro lado, já estamos a pagar esta loucura no preço do petróleo, e muito mais pagaremos quando a anunciada invasão do Irão encerrar todo o Golfo Pérsico. Estes políticos estão contra a vontade da maioria da população que supostamente representam, e mancharam o nome de Portugal através da sua subserviência política e militar, cedendo tropas e equipamento de combate e gastando largos milhões de euros dos nossos impostos (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=564485&div_id=291) para participar num dos maiores crimes de sempre contra a Humanidade.A conclusão é muito simples: temos de ser nós próprios a passar a palavra!
Vejam e divulguem os vídeos com a informação que a CNN transmitiu mas que os media portugueses não se atrevem a tocar:Parte 1, 23/03:
(26 Mb) Parte 2, 23/03:
(27 Mb) Parte 3, 24/03:
(14 Mb)Parte 5, 27/03 (com Sharon Stone):
http://www.911podcasts.com/files/video/ShowbizTonight20060327/ShowbizTonight20060327.wmv (8 Mb)Primeira entrevista de Alex Jones a Charlie Sheen:Vídeo:
(50 Mb)Áudio:
(9 Mb)Segunda entrevista de Alex Jones a Charlie Sheen:Áudio baixa qualidade:
(3 Mb)Áudio alta qualidade:
(26 Mb)Site oficial de Loose Change, o melhor documentário sobre o 11 de Setembro:
Trailer de Loose Change:Baixa qualidade:
(7 Mb)Alta qualidade:
(42 Mb)Reportagens da FOX sobre Loose Change (Dezembro de 2005):Reportagem 1:
(8 Mb)Reportagem 2:
(8 Mb)
in http://paramimtantofaz.blogspot.com/