domingo, fevereiro 18, 2007

Sexo, Padres e Códigos Secretos


2007/02/18 12:32 Patrícia Pires : http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=774643&div_id=291

O livro que chocou o mundo ao revelar como a Igreja escondeu a pedofilia chegou. «Sexo, Padres e Códigos Secretos - 2000 anos de abuso sexual na Igreja Católica» já pode ser lido em português. Conheça melhor os seus autores


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Descoberta mega rede de pedofilia
«Sexo, Padres e Códigos Secretos - 2000 anos de abuso sexual na Igreja Católica» é um ensaio que relata a forma como a igreja tratou o tema durante a toda sua história e já está à venda nas livrarias portuguesas. Foi publicado nos Estados Unidos em 2006 e levou mesmo à fuga de alguns padres para o Vaticano. Inspirou ainda a realização de um documentário chamado «Deliver Us From Evil», que está na lista dos nomeados aos Óscares deste ano.
Anos de silêncio. Séculos de abusos sexuais escondidos. Um livro, um documentário e milhares de vidas destroçadas. Três vozes da igreja quebraram o muro e revelam a dor de quem foi abusado sexualmente por padres. Thomas P. Doyle, A.W. R. Sipe e Patrick J. Wall são os autores deste ensaio polémico e revelador de uma realidade impensável para muitos católicos e não só.
«Tiveram muitos problemas dentro da igreja quando começaram a preparar o livro», conta ao PortugalDiário Júlio Cequeira, da Via Occidentalis, a editora responsável pela publicação do livro em Portugal.
«Dois dos autores abandonaram a igreja e apenas um mantém a ligação. O livro foi e ainda é um escândalo, porque representa o encobrimento dado pela igreja aos religiosos suspeitos de pedofilia. Estou a lembrar-me de um padre que fugiu para o Vaticano e que tem processos pendentes em tribunal. O Vaticano não o quer entregar e assim não será levado à justiça», explica Júlio.
Após o sucesso de vendas que teve lá fora a Via Occidentalis Editor acredita que o mesmo vai acontecer por cá. «O livro é dividido em duas partes. Uma mais técnica e outra de relatos. Acho que se completam e stornam o livro mais interessante para os leitores», conclui Júlio Cerqueira.

Homens da igreja
Thomas P. Doyle, padre dominicano, doutorado em direito canónico é, actualmente, consultor jurídico nos processos de abuso sexual, que envolvem a Igreja e que decorrem em tribunais de todo o mundo. Foi em 1984, enquanto trabalhava na embaixada do Vaticano, que tomou conhecimento desta realidade escondida.
Entrevistou mais de duas mil vítimas de abuso sexual apenas nos Estados Unidos e luta tanto pelos seus direitos, como pelos direitos dos abusadores perante a justiça.
A.W. R. Sipe foi monge beneditino e tornou-se psicoterapeuta. Serviu a igreja como monge durante 18 anos. Especializou-se em doenças mentais, tendo também desenvolvido estudos na área do celibato. Casado há 34 anos, tem um filho. Faz seminários em escolas e é consultor em processos de abuso sexual.
Patrick J. Wall foi padre beneditino entre 1988 e1998. Desde 2002, tal como os seus co-autores, é chamado a tribunal como especialista em abusos sexuais praticados dentro da igreja. É também formado em Direito canónico. Em 1998 o pediu a suspensão dos votos religiosos e das obrigações sacerdotais. Casou em 2001 e tem uma filha.
Candidato aos Óscares
O documentário «Deliver Us From Evil» foi inspirado no livro de Thomas P. Doyle, A.W. R. Sipe e Patrick J. Wall e está nomeado para os Óscares deste ano nessa categoria. O realizador Amy Berg conseguiu encontrar o padre Oliver O`Grady, referido no ensaio, acusado da prática de centenas de crimes de abuso sexual.
Oliver O`Grady terá começado os seus abusos em 1973, sempre com o conhecimento dos seus superiores que, durante décadas, o mudavam de paróquia sempre que surgiam problemas. O clérigo aceitou contar a sua história no documentário e sem arrependimento aparente assume os actos.
Clique aqui e veja a apresentação do documentário.
O livro «Sexo, Padres e Códigos Secretos - 2000 anos de abuso sexual na Igreja Católica» já chegou a Portugal. Talvez em breve o documentário tenha lugar de destaque nos nossos ecrãs.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Indemnização mais contrato milionário

Indemnização mais contrato milionário


Pedro Catarino Luís Pardal é presidente da Refer e da Rave, envolvidas na dispensa e contratação de Lopes MarquesManuel Lopes Marques, ex-director-geral de exploração e conservação da Refer – Rede Ferroviária Nacional, recebeu em Junho de 2006 uma indemnização de 210 mil euros para sair daquela empresa do Grupo CP – Comboios de Portugal e dois meses depois, em Outubro, ingressou na Rave – Rede Ferroviária de Alta Velocidade.

Nesta última empresa, detida pela Refer e pertencente também ao Grupo CP, Manuel Lopes Marques trabalha como assessor do conselho de administração, tem um contrato até três anos e um salário mensal de 5050 euros. Luís Pardal é o presidente de ambas as empresas: Refer e Rave.O processo de Lopes Marques como ex-alto quadro da Refer é conhecido no meio ferroviário e, segundo fontes do sector, considerado um “escândalo” que está a gerar “mal-estar” entre os funcionários do grupo CP.

A Refer, através do assessor de imprensa, confirma o processo de transferência de Lopes Marques e afirma que a indemnização de 210 mil euros está relacionada “com 35 anos de trabalho, um mês de vencimento por cada ano de trabalho”. Rui Reis frisa que “a rescisão por mútuo acordo foi uma iniciativa dele [Lopes Marques] em Maio ou Junho [de 2006] e, nesse momento, não se punha na Rave em questão qualquer situação de contratação [de assessores]”. A mudança ocorre, segundo aquele responsável, “no último trimestre de 2006”, quando “um conjunto de consultores que estavam associados ao projecto de Alta Velocidade [TGV] deixa o projecto”.Face a esta inexistência de consultores técnicos para o projecto do TGV, a Rave teve “necessidade de criar uma assessoria técnica ligada à ferrovia que dê mais-valia à empresa”, explica Rui Reis.

E, assim sendo, foi “encontrado alguém no exterior que estava disponível: Lopes Marques é convidado para assessorar a Rave no projecto do TGV”, remata.Desde Outubro de 2006 o ex-alto quadro da Refer “substitui parte da função dessa empresa de consultoria” na Rave, diz Rui Reis. Luís Pardal é presidente da Refer e da Rave desde final de 2005, após o ministro dos Transportes ter exonerado a anterior administração de Braamcamp Sobral por “violação de deveres”. DEMISSÃO EM MASSALuís Pardal assumiu a presidência da Refer e da Rave depois de o ministro dos Transportes, Mário Lino, ter exonerado a administração anterior das duas empresas, por motivo justificado. Braamcamp Sobral, presidente, Luís Miguel Reis Silva e José Marques Guedes foram despedidos por Mário Lino com base na contratação cruzada, e aparentemente concertada, entre a CP e a Refer de administradores de uma empresa como assessores da outra. As irregularidades foram detectadas pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria realizada à Refer em 2004. ~
EMPRESAS PÚBLICAS
Refer e Rave são duas empresas públicas do universo empresarial da CP. Constituída em 1997, a Refer é tutelada pelos ministérios das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e das Finanças. Em 2005, esta empresa pública apresentou um prejuízo de 160 milhões de euros, um aumento de quatro por cento face ao ano anterior. Já a Rave foi criada em 2000, com a missão de desenvolver e coordenar os trabalhos e estudos para a instalação do TGV.
Com um capital social de 2,5 milhões de euros, é detida pelo Estado (60%) e Refer (40%).
PERFIL: Manuel Lopes Marques trabalhou na CP 35 anos. Quando saiu da Refer, em Julho de 2006 era “director-geral há cerca de quatro anos”, segundo o assessor de imprensa da Refer. Aos 61 anos, é desde final de 2006 director-geral adjunto do AVEP - Alta Velocidade Espanha-Portugal, da Rave, (que gere o projecto do TGV), à qual Luís Pardal preside.

António Sérgio Azenha, in http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=231184&idselect=181&idCanal=181&p=0

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Tamiflu sob protecção da GNR



Vítor Mota

O campo de tiro de Alcochete já foi utilizado como caixa forte em outras situações.


A reserva estratégica do Estado, de 2,5 milhões de tratamentos de Tamiflu para combater um eventual surto de gripe das aves, estará depositada no Centro de Tiro de Alcochete, segundo o CM apurou. Estas instalações são o destino habitual de grandes operações de segurança, tal como aconteceu com a chegada do euro a Portugal, sob a protecção dos ‘ninjas’ da GNR. Na altura chamaram-lhe o ‘Fort Knox português’. Confrontado pelo CM, o director-geral de Saúde, Francisco George, recusou-se a confirmar a localização do Tamiflu, dizendo que “é segredo, pois trata-se de uma questão de segurança nacional”.


Segundo Francisco George, a reserva estratégica de Tamiflu “não é para estar nas farmácias”. “Portugal recebeu os 2,5 milhões de tratamentos que são para ser utilizados em caso de pandemia”, explicou, tranquilizando os portugueses: “Estamos a falar de uma reserva do Estado, que será distribuída gratuitamente através de um circuito estratégico, definido pela Direcção-Geral de Saúde e pelo Infarmed.”

Para já, refere o director-geral, Portugal não tem de estar preocupado com o caso de gripe das aves detectado em Inglaterra. “Não existem, em Portugal ou na Europa, casos de seres humanos contaminados com a gripe das aves” recorda, acrescentando: “Neste momento, o que existe é uma epizootia, ou seja, uma epidemia em animais, muito extensa, quase descontrolada – é certo –, que abrange vários continentes, com especial incidência no asiático.”

Apesar de ser preocupante, conforme reconhece Francisco George, trata-se de um problema veterinário. “O que se passa em Inglaterra é uma questão de veterinária. Estamos a falar de gripe das aves em perus. O que se passou recentemente em França é igual, mas em patos”, refere, desdramatizando: “Há uma grande preocupação veterinária com o assunto, que acarreta alguns riscos. São ínfimos é certo, mas existem e temos de estar precavidos para todas as situações. Portugal tem um bom plano de contingência para um caso de pandemia.” Agarrando no exemplo da empresa britânica Bernard Matthews, o director-geral da Saúde faz um apelo aos criadores portugueses: “Este tipo de situações não pode ser guardada em segredo devendo notificar imediatamente as autoridades veterinárias.”

PORTUGAL LIVRE DE PERIGO

Segundo o biólogo Luís Costa, director da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, não há razão para os portugueses se assustarem com o novo surto do vírus H5N1 na Europa. “A probabilidade de o vírus passar das aves para o ser humano é extremamente reduzida.”

Luís Costa explica ainda o processo normal das migrações para Portugal na Primavera. “As migrações estão a ser feitas de Sul para Norte, por isso, à partida, não existe perigo, uma vez que as aves selvagens não migrarão para o nosso país.”

Por outro lado, Vítor Encarnação, biólogo do Instituto de Conservação da Natureza, questiona a origem das aves da exploração de Holton: “Trata-se de um caso muito estranho e as autoridades ainda não disseram qual a origem das aves. Nasceram na exploração ou foram importadas para engordar ali?” O biólogo concorda com Luís Costa: “Não há perigo para Portugal. O cidadão comum não tem contacto com aves selvagens ou domésticas ou, se o tem, é no supermercado.”

CERCA DE 500 MIL AVES 'ESCONDIDAS' EM ALENQUER

Em Alenquer, onde a empresa Interaves cria cerca de 500 000 aves por semana, não se vê um único frango ao ar livre e, para os ouvir cacarejar, é preciso vestir um uniforme de protecção da cabeça aos pés. As explorações estão vedadas para não haver aproximação de aves domésticas, não há qualquer produção no exterior e cada funcionário só trabalha numa única exploração. Nestes aviários vigoram as regras de bio-segurança impostas pela Direcção-Geral de Veterinária, em Outubro de 2005, após ter sido detectado, noutros países, o vírus da gripe das aves, explicou o veterinário João Raposo.

Segundo Fernando Correia, dirigente da Socampestre, uma das principais associações de produtores de aves do País, os “criadores portugueses são uma referência na Europa”, garantindo não existir problemas no consumo de carne de aves.

OUTRAS FÁBRICAS RECEBEM PORTUGUESES

Os 429 portugueses funcionários da empresa Bernard Matthews na fábrica de Holton, infectada pelo vírus H5N1 (responsável pela estirpe mais violenta da gripe das aves), têm “neste momento o emprego garantido”, segundo adiantou ao CM o sindicalista Adriano Guedes. “O pessoal de Norfolk já trabalhou hoje [ontem] noutra fábrica, enquanto os trabalhadores de Suffolk [área contaminada] vão ser amanhã [hoje] transferidos para outras unidades”, adiantou o sindicalista.

Fica assim eliminado, por enquanto, o principal receio dos emigrantes portugueses, que era o de perderem o emprego ou de serem sujeitos a qualquer espécie de penalização como ‘lay-off’ – sem vencimento – ou perda de férias. Sessenta portugueses ofereceram-se para a apanha e abate dos perus infectados

Quanto ao contágio da doença, o sindicalista diz estarem a ser tomadas as medidas possíveis, como “medicação preventiva”, garantindo que “a situação está controlada”. O mesmo é reafirmado pelo secretário de Estado das Comunidades, António Braga, que garante “não haver portugueses infectados” .

O número de portugueses foi avançado ao CM pelo director do jornal português editado em Inglaterra ‘As Notícias’, João de Noronha, que por sua vez cita o director de Recursos Humanos da empresa-mãe, Steve Grant.

Com ligação à META, maior agência de ajuda à imigração do Reino Unido, João de Noronha diz que “a grande maioria” dos portugueses na Bernard Matthews é originária do Norte do País, em especial “dos arredores do Porto e Aveiro”, mas também do Interior, sem, porém, precisar uma ou mais terras de origem.

MAIORIA MEDICADA REFUTA QUEIXAS

Funcionários portugueses da Bernard Matthews, empresa dona da fábrica contaminada, queixam-se de não terem sido sujeitos a exames médicos e acusam a empresa de recusar a medicação preventiva. Mas o sindicalista Adriano Guedes, que ontem lá esteve, garantiu ao CM que os trabalhadores de Holton “foram medicados e são submetidos a exame dentro de dez ou 15 dias”. Também João de Noronha, do jornal português ‘As Notícias’, considerou as queixas “sem fundamento” porque “não depende da empresa, mas das autoridades de saúde britânicas”. Para aprender com os ingleses, um especialista português viajou ontem para Londres.

OUTRAS NOTAS

MINISTRO ELOGIA

Correia de Campos, ministro da Saúde, elogiou as medidas das autoridades sanitárias do Reino Unido face à detecção da gripe das aves (H5N1) numa exploração de perus onde trabalham portugueses. “O risco de contágio [de pessoas] é mínimo”, afirmou Correia de Campos.

CONDEIXA EM 2008

O laboratório português Medinfar pretende fabricar vacinas contra a forma humana da gripe das aves, em Condeixa, a partir do presente ano e abastecer 63 por cento do mercado nacional em vacinas da gripe sazonal em 2008.

COMISSÁRIO AFASTA RISCO

O comissário europeu da Saúde, Markos Kyprianou, minimizou o risco de uma pandemia de gripe das aves e assegurou que nenhum animal contaminado entrará na cadeia alimentar.

MENOS AVES

A Sociedade Portuguesa para os Estudo das Aves (SPEA) referiu ao ‘CM’ que, com as alterações climáticas que se fizeram sentir na Europa este Outono/Inverno, Portugal acolheu um número muito reduzido de aves migratórias, em comparação com anos anteriores.

RUSSOS EMBARGAM

A Rússia suspendeu, desde hoje, a importação de aves vivas e ovos, de carne avícola e de todos os produtos derivados britânicos que não tenham sido sujeitos a tratamento térmico.


André Pereira com S.R. / R.A.C.
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http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=230139&idselect=9&idCanal=9&p=200



--------------------------- COMENTARIO -----------------------------------

È MUITO SIMPLES, SE POR ACASO ACONTECER ALGUMA COISA A ALGUEM DA MINHA FAMILIA, GARANTO QUE QUEM TEVE A INFELIZ IDEIA DE TER TOMADO A DECISÃO DE QUEM TOMA E NÃO TOMA, NÃO FICA CÁ PARA VER, NEM ELE(A) NEM A FAMILIA.

SÓ SE MORRER PRIMEIRO, CASO CONTRARIO, TUDO FAREI PARA OS LEVAR COMIGO OU COM QUEM JÁ TIVESSE IDO.

ENTÃO ESTES FILHOS DA PUTA, QUE NÃO TÊM OUTRO NOME, DECIDEM QUEM VIVE E QUEM MORRE ?!

VOÇÊS SABEM QUE SERÁ VACINADO ?? SE NÃO SABEM INFORMEM-SE.

PAIS VERGONHOSOS, ESTOU A IMAGINAR OS ELEMTOS DA GNR A GUARDAREM AQUELA MERDA EOS FILHOS, PAIS E AMIGOS A MORREREM E OS MERDAS QUE NADA FAZEM PELO PAIS,A SEREM PROTEGIDOS.

SIMPLESMENTE NOGENTO, ESPERO, CASO ACONTEÇA, TER MAIS GENTE AO MEU LADO.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Apito Dourado


Advogado suspeito de violação de segredo de justiça

Rui Gustavo, in http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=376649

António Pragal Colaço, ex-advogado do árbitro Jacinto Paixão, foi constituído arguido no processo de violação de segredo de justiça do despacho de Maria José Morgado.


Na segunda-feira, Pinto da Costa esteve a ser ouvido como testemunha no processo de violação do segredo de justiça.

Sete Inspectores da Polícia Judiciária, um magistrado do Ministério Público, um juiz de instrução e um representante da Ordem dos Advogados estiveram hoje (quarta-feira) durante todo o dia no escritório do advogado António Pragal Colaço, em Lisboa. O antigo representante do árbitro Jacinto Paixão no processo Apito Dourado (deixou a defesa há uma semana) foi constituído arguido pelo crime de violação de segredo de justiça.

“É suspeito de ter cedido ao jornal desportivo online Sportugal o despacho da procuradora Maria José Morgado que reabre o processo que envolve o jogo FC Porto-Estrela da Amadora”, precisa uma fonte próxima do processo.

Pragal Colaço é benfiquista ferrenho e colunista do Sportugal. Tornou-se um suspeito óbvio. Os polícias estavam munidos de mandado de busca e levaram documentos e cópias de ficheiros de computador. A busca durou dez horas. O advogado, que representa a associação sindical dos inspectores da PJ, não foi interrogado.

O jornal online Sportugal divulgou na Internet o despacho de Maria José Morgado que reabriu a investigação aos factos relacionados com o jogo FC Porto-Estrela da Amadora. Terça-feira, dia 23 de Janeiro, a redacção do jornal foi alvo de uma busca e um computador apreendido.

Pinto da Costa ouvido sobre “fuga” para Espanha
Pinto da Costa ouvido como testemunha

Maçonaria

Grão-Mestre vota Sim no referendo
Isabel Lopes, http://expresso.clix.pt/Dossies/Interior.aspx?content_id=376714&name=Referendo%20sobre%20o%20Aborto

"Faço votos para que o ‘sim’ saia vencedor", afirmou ao Expresso o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, António Reis.


José Ventura
A criminalização do aborto é "a excepção mais clamorosa à liberdade de consciência" em Portugal, afirma António Reis
19:41 quinta-feira, 01 FEV 07





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O Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), António Reis, vai votar "sim" no referendo do próximo dia 11 e classifica a criminalização da Interrupção Voluntária da Gravidez como "a excepção mais clamorosa à liberdade de consciência" em Portugal. "Faço votos para que o ‘sim’ saia vencedor", afirmou ao Expresso.
Para o líder da mais antiga obediência maçónica portuguesa "o respeito pela laicidade do Estado exige que se ponha termo à utilização do aparelho repressivo daquele, para impor a toda a sociedade as convicções éticas de uma ou mais confissões religiosas". O Grão-Mestre do GOL fez estas declarações no lançamento da reedição do livro 'O Processo de Damião de Góis', de Raúl Rêgo, quarta-feira passada, durante o qual anunciou também a realização, a 5 de Maio, do primeiro Encontro Internacional de Lisboa.
Trata-se de uma iniciativa inédita que não se destina apenas a maçons, mas também a não maçons, crentes de diferentes religiões e não crentes, que terá como tema "Religiões, Violência e Razão". Com esta abertura da maçonaria à sociedade pretende-se promover o "diálogo" entre pessoas "empenhadas na defesa dos direitos humanos e na promoção da paz", independentemente de crenças e posicionamentos filosóficos.
A reunião irá contar com a presença de maçons oriundos de vários países da Europa, entre os quais Espanha, França, Bélgica, Grécia e Turquia, e também do Brasil. O encontro tem como pano de fundo as guerras e o terrorismo feitos em nome da religião e acontecimentos recentes como as polémicas em torno da publicação dos cartoons de Maomé e do discurso do Papa Bento XVI em Ratisbona.
Fórum Interrupção voluntária da gravidez

Referendo sobre o Aborto

MP: autonomia e responsabilidade

2007/02/01 22:24, in: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=768962&div_id=291

Ministro apontou mudanças legislativas em que o MP terá um papel preponderante

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O ministro da Justiça, Alberto Costa, afirmou esta quinta-feira que o futuro do Ministério Público (MP) vai construir-se de autonomia e responsabilidade e apontou algumas mudanças legislativas em que o MP terá um papel preponderante.

Falando na abertura do congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), Alberto Costa começou por realçar a importância da Lei Quadro de Política Criminal que irá definir as prioridades em matéria de investigação.

«Trata-se de uma importante inovação na ordem jurídica portuguesa que possibilitará ao MP conhecer as orientações de política criminal, em cuja execução lhe cabe participar», referiu.
Segundo o ministro, a revisão do Código Penal envolverá também «um papel renovado do MP na promoção de penas alternativas, que são muito diversificadas e valorizadas nesta reforma».

Alberto Costa apontou ainda como novos desafios neste domínio «o surgimento de processos em que são arguidas pessoas colectivas e os novos instrumentos» que permitirá que as magistraturas fiquem melhor apetrechadas no combate ao tráfico de pessoas, incêndios florestais, falsificação de documentos e fenómenos de corrupção.

No âmbito da revisão do Código de Processo Penal, o ministro enfatizou a necessidade de «promover o melhor cumprimento das regras sobre a duração máxima do inquérito».
A proposta de criação de um sistema de mediação penal, em que ao MP ficará confiada a selecção dos casos e o seu encaminhamento para a mediação, foi outro dos pontos destacados por Alberto Costa.

A reforma do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e da formação dos magistrados, que se pretende contínua e especializada, foi outros dos temas abordados pelo ministro, considerando que, também aqui, o MP tem um papel relevante.

Quanto à autonomia do MP, Alberto Costa sublinhou que está «será tanto mais perfeita e plena quanto mais extenso e transparente for o dever de prestar contas».

MP precisa de mais coordenação

A procuradora-geral adjunta Cândida Almeida defendeu, a propósito do «Caso Esmeralda», uma maior coordenação no Ministério Público «para que não haja decisões ou posições contraditórias».

«Essa matéria (Caso Esmeralda) integra-se neste congresso, que é uma necessidade de nos coordenarmos e estarmos realmente em rede para que não haja decisões ou posições do MP que sejam contraditórias», disse Cândida Almeida, à margem do Congresso do Sindicato dos Magistrados do MP (SMMP).

O «Caso Esmeralda» envolve uma disputa do poder paternal entre o pai biológico e um casal que quer adoptar uma menina de 5 anos, tendo o pai «afectivo» sido condenado a seis anos de cadeia por sequestro agravado da criança que, actualmente, se encontra em parte incerta.

A magistrada considerou ainda que o MP tem o dever de contribuir para uniformização da jurisprudência.

Para refletir:



A diferença entre Portugal e a República Checa, é que a República Checa tem o governo em Praga e Portugal tem a praga no governo.