domingo, outubro 28, 2007

Libertado GNR que decapitou suspeito



O sargento José Santos tinha fama de duro nos interrogatórios. Carlos Rosa não resistiu a um tiro na cabeçaEncostou o cano da arma à cabeça do suspeito e berrou-lhe mais uma vez ao ouvido para o intimidar. Foi o último grito antes de a velha pistola Star abrir fogo. Carlos caiu morto no posto e o sargento Santos, comandante da GNR de Sacavém, resolveu cortar-lhe o pescoço. Separou o corpo da cabeça para esconder a bala. Foi apanhado pela Judiciária e o crime, em Maio de 1996, chocou o País. José Santos cumpria 17 anos de cadeia em Santarém mas saiu há uma semana em liberdade condicional.

O comandante contou com Castelo Branco e Samuel Pereira para esconder o crime, dois guardas de serviço à 01h30 de 7 de Maio. Todos foram condenados em Dezembro de 1997.
O Tribunal da Boa-Hora condenou José Santos a 17 anos de prisão – os outros dois apanharam, respectivamente, seis anos de cadeia e uma pena suspensa por dois anos. Foram afastados da GNR. O sargento Santos cumpriu pena em Santarém. Aos 49 anos, atingiu os dois terços da pena. A liberdade condicional, concedida no dia 19, sexta-feira, foi ordenada pelo Tribunal de Execução de Penas.Carlos Rosa, 25 anos, roubava para alimentar o vício da droga. Acabou apanhado pela GNR e levado ao comandante.
A pistola de José Santos fez fogo no calor do interrogatório e, enquanto Samuel omitiu o crime, Castelo Branco ajudou a esconder o cadáver – embrulhado num cobertor e levado de carro para um descampado na Quinta da Apelação. O sargento Santos usou uma faca de mato para cortar o magro pescoço de Carlos Rosa, até o decapitar. Deixou o cadáver coberto com ramos e levou a cabeça de volta para o posto onde, com uma chave de fendas, tentou tirar a bala comprometedora.
Não reparou que a munição atravessou o crânio da vítima e se foi alojar numa porta de madeira.Horas depois, o sargento abandonou a cabeça em Chelas, Lisboa, atirou a faca ao Rio Trancão e deitou o cobertor ao Tejo. O esforço foi em vão: a 16 de Maio, dez dias depois, um pastor encontrou o cadáver. A Polícia Judiciária começou a investigar o estranho caso do corpo sem cabeça e o cadáver foi identificado.
Reconstituíram o último dia de Carlos Rosa e todos os caminhos iam dar ao posto da GNR. O sargento Santos já não disfarçava os nervos. A PJ encontrou marcas de pneus no local onde o corpo foi encontrado. Pertenciam ao Citroën ZX do sargento. O comandante confessou o crime e indicou o lugar para onde tinha atirado o crânio. Dez anos depois está em liberdade.
"O QUE TU MERECIAS ERA ISTO...A heroína levara Carlos Rosa ao desemprego – vivia para roubar e roubava para comprar doses diárias que lhe permitiam viver. Na manhã de 6 de Maio de 1996, o sargento Santos é procurado no posto por um velho conhecido.
O homem levava um vizinho, que pedia ajuda para localizar Carlos Rosa, suspeito de furtos numa empresa – chaves, um aparelho de fax, máquina de escrever e um teclado de computador. Rosa foi apanhado nessa mesma tarde. Confessou tudo, prometeu ajudar a recuperar o material e até deu informações sobre quem lho tinha comprado. Já depois das 20h00 seguiu com o sargento Santos para o Prior Velho e Galinheiras, de barraca em barraca, à procura dos receptadores.
O comandante deixou-o no posto da GNR, pelas 22h30, e voltou a sair. Carlos Rosa ficou à espera. O sargento Santos regressou cerca da 01h30. Levou Carlos Rosa para uma sala dos fundos e, à civil, fez um truque habitual: apontou-lhe a arma e disse: “O que tu merecias era isto”. A velha Star atirou mesmo.
CARREIRA DE DEDICAÇÃO E COMPETÊNCIA
O comandante do posto, sargento-ajudante José Fernando Aleixo dos Santos, tinha fama de duro. Foi transferido da Guarda Fiscal para a GNR em 1983 com uma folha de serviços invejável: louvores assinados pelos superiores reconheciam-lhe um comportamento irrepreensível, máxima competência, dedicação e espírito de sacrifício. Um exemplo de militar.
Pouco tempo depois de ter chegado ao comando do posto de Sacavém caiu nas boas graças da população. Os moradores, causticados pelos roubos, apreciavam a desenvoltura com que encontrava suspeitos e recuperava material roubado, que devolvia aos proprietários. O sargento era um herói – e o reconhecimento público inchava-lhe o ego.
SAIBA MAIS
17 anos de cadeia foi a pena aplicada pelo colectivo de juízes do Tribunal da Boa-Hora ao sargento Santos – responsável pela morte, profanação e ocultação do cadáver. 2/3 da pena cumprida é o mínimo exigível por lei para que um condenado por crimes de sangue possa pedir a liberdade condicional. José Santos sai ao fim de quase 11 anos, por decisão do tribunal.
PSP SUBSTITUI GNR
O crime de Sacavém chocou a população local e o País em geral – obrigou a uma reestruturação policial e que, neste caso, levou à troca do posto da GNR por uma esquadra da PSP.MEDOAntes de se apresentar ao interrogatório do Sargento Santos, Carlos Rosa tentou que a mãe o acompanhasse: “Eles matam-me”.
Confesso que deviam existir mais alguns Sargentos como o este, as forças policiais seriam mais respeitadas, o cidadão cumpridor podia viver com tuda a segurança do mundo, não que concorde com a atitude do Sargento, mas tambem não sou eu que o condeno.Desejo-lhe boa sorte e felicidades e obrigada pelo favor que fez a comunidade de Sacavém.

sábado, outubro 27, 2007

Comitiva russa rendida à noite erótica de Lisboa



Tiago Sousa Dias Empresários russos procuraram momentos de descontracção junto de raparigas compatriotas A stripper russa desliza em espiral pelo varão ao fundo da pista e leva ao delírio os compatriotas da mesa do lado – doze empresários embalados no ardor do vodka e olhar vidrado no ritmo lento e sensual de ‘Anna’.

É um entre os muitos grupos espalhados pelos mais afamados espaços eróticos de Lisboa e vieram entre os mil elementos da prestigiada comitiva do presidente Putin. Para lá dos milionários negócios do petróleo ou gás, os empresários renderam-se à madrugada de Lisboa .A casa está longe de encher mas a presença russa nota-se pelos vários pontos da sala. Rostos fechados junto ao balcão e espalhados nas melhores mesas da casa.
O Maybe prima pelas profissionais de Leste e distingue-se pelo letreiro que reluz por cima da porta – ‘Show girls’ incendeia o ambiente e apimenta o convívio que se segue nas longas noites da capital portuguesa. “Estes não são os russos do dia-a-dia” – imigrados em Portugal e que ali afogam mágoas e matam saudades das origens. “Hoje é tudo gente bem posta”, comenta alguém entre dentes e aponta à mesa do canto – homens em pose discreta mas ostentando os fios e relógios de ouro.
As conversas cruzam-se entre o potencial dos investimentos no mercado nacional e as distracções eróticas do momento, companhias de ocasião que vão descruzando as pernas e se debruçam na mesa a apanhar conversas. Informações que poderiam render milhões a muitos e estão ao alcance de três loiras de saias curtas e decotes largos.‘Anna’ já desfila sem a pouca roupa que trazia e quando se dobra leva os muitos empresários ao rubro.
Ouvem-se palmas já depois das 02h00 e alguns pousam o charuto para espreitar o relógio – daí a oito horas começa uma Cimeira União Europeia-Rússia em Mafra. Alguns abandonam, mas a maioria segue as luzes da noite e procura diversão na concorrência.
AS CASAS DE CULTO NO ROTEIRO
O Maybe faz sucesso pela companhia de Leste mas a oferta é vasta: “Alguns também gostam de conhecer as raparigas sul-americanas”.
Prova disso eram os muitos grupos de empresários russos espalhados pelos três clássicos Elefante Branco, Gallery ou Night & Day.“Já na madrugada de ontem (quarta-feira) eles tinham passado por cá”, adianta um dos porteiros, e a romaria continuou ontem entre as ruas Luciano Cordeiro, Conde Redondo e avenida Duque de Loulé, quarteirões de culto nas noites mais quentes da capital.Preferem vodka e quebram o ar ríspido ao passar das horas, soltando gargalhadas sonoras entre comentários mais obscenos.
“É gente de poucas palavras mas não enganam ninguém”, comenta uma brasileira bem-disposta, e quando entram provocam um corropio entre as raparigas nos corredores. “Claro que são clientes muito especiais e não é todos os dias que vêm aqui – a gente só tem de agradar, cara....”
PORMENORES A TRADIÇÃO DO VODKA
O vodka fez as preferências dos empresários russos em Lisboa, “pouco dados ao whisky ou à cerveja”, diz um dos funcionários. A tradição mantém-se e “a maioria são pouco simpáticos”, sempre de rosto fechado.
CONVERSAS CRUZADAS
No ‘Maybe’, com raparigas de Leste a comporem a maioria da companhia feminina, os russos falaram de negócios e prazer. Nas outras casas, os diálogos “quase não existem”, brinca uma rapariga, “porque a gente fala português e eles mal falam inglês”.
'TABLE DANCE'
No Maybe podiam assistir-se a alguns ‘table dance’ à distância, danças eróticas personalizadas nos muitos empresários russos estendidos em sofás ao longo das mesas.

Henrique Machado

A RTP E RODRIGUES DOS SANTOS


"Os acontecimentos mais recentes que envolveram a RTP, José Rodrigues dos Santos e o Público, com troca de acusações, processos disciplinares, são mais um lembrete da condição de servidão da RTP ao Governo. O presidente do conselho de administração fala do que aconteceu na sua "empresa" e com o seu "empregado", como se estivéssemos perante um mero problema laboral. A linguagem é enganadora porque se se trata de uma "empresa" então a cadeia hierárquica é outra, começa no verdadeiro presidente do conselho de administração, José Sócrates, primeiro-ministro; no administrador executivo, Santos Silva, ministro; e quando se chega ao topo da RTP estamos mais ao nível do director-geral, que depois decide as chefias mais abaixo, incluindo o cargo crucial de director de informação. Esta "empresa" não está no mercado como as outras, não depende da banca, nem dos accionistas, nem da bolsa, pratica concorrência desleal porque a sua existência depende do dinheiro do contribuinte distribuído generosamente pelo Orçamento de Estado, para garantir uma função que tem directa relevância para o poder político e é por ele controlada. A RTP é caríssima, mesmo em tempos de vacas magras como os de hoje, recebe uma fatia de dinheiros públicos pura e simplesmente gigantesca, o que revela bem o carácter estratégico da sua "posse" pelos Governos.". Pacheco Pereira, no Abrupto.

Os crimes mais «ridículos»


2007/10/26 22:00 Cláudia Rosenbusch

Pessoas colectivas podem ser punidas por violação de menores. Matar um árbitro é mais grave do que atentar contra a vida do cidadão comum. Penalista Costa Andrade diz que estes são exemplos de normas «arrepiantes» inspiradas nos processos Casa Pia e Apito Dourado. Europeus têm «seis vezes mais probabilidades» de serem escutados do que um norte-americano

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Se tivesse de enunciar os crimes mais «ridículos» do novo Código Penal, o penalista Costa Andrade colocaria à cabeça a norma que responsabiliza penalmente as pessoas colectivas por crimes sexuais.
O catálogo dos crimes imputados às pessoas colectivas é dos temas mais «arrepiantes e assustadores» da reforma penal, defendeu Costa Andrade no debate
«Pensando Melhor a Reforma Penal», promovido pela Associação de Juízes pela
Cidadania (AJpC), quinta-feira, em Lisboa.
«Como imputar a violação de um menor a uma sociedade?», questionou o penalista, acrescentando que «se a vítima, em vez de menor for adulta, então a pessoa colectiva já não responde criminalmente».
De acordo com o professor de direito «este artigo vem da pedofilia (Casa Pia)» e vem provar mais uma vez que «uma reforma casada com o caso concreto, acorda rapidamente solteira».
Outro artigo «ridículo» é o 132 referente ao Homicídio Qualificado que, depois de, na lei anterior já considerar especialmente censurável o crime praticado, designadamente, contra «membro de órgão de soberania, magistrados, autarcas, comandante de força pública, agentes das forças de segurança, funcionário público, docente ou funcionário escolar», agora também fez questão de incluir «árbitro desportivo sob a jurisdição das federações desportivas», todos no exercício das suas funções ou por causa delas.
«Não tivesse havido Apito Dourado e os árbitros não estariam lá», sublinhou.
Mais. «Este artigo dá a impressão de que há vidas mais importantes do que outras» e «leva-nos a pensar que quem lá não está¿ verdadeiramente não é gente».
«Por que não metemos lá também o padeiro que nos leva o pão tão quentinho de manhã?!», ironizou.
Europeus têm seis vezes mais probabilidades de serem escutados que os norte-americanos
A probabilidade de um arguido ser escutado na Europa «é seis vezes superior» à de um norte-americano, refere ainda Costa Andrade, enunciando o exemplo do crime de «evasão» de preso que, no seu entender não deveria admitir escutas telefónicas para efeitos de provar o crime.
«Escutas para quê? Ele não está lá. Não apareceu ao rancho é porque fugiu», gracejou.
Todas as intromissões nas comunicações têm de estar previstas na lei, mas Costa Andrade confessa o «receio de que se esteja a trabalhar completamente à margem da lei».
Apesar de toda a polémica em torno das escutas telefónicas, o penalista lembra que há meios ocultos de investigação bem mais penosos para o arguido, designadamente a intercepção de comunicações entre presentes (a colocação de um microfone debaixo da mesa, por exemplo) e os «agentes encobertos» que nem sequer tiveram direito a regulamentação no Código de Processo Penal (CPP). «Os agentes encobertos são piores do que as escutas. Porque nas escutas nós dizemos o que queremos e com os agentes encobertos acabamos por dizer o que eles querem que digamos».

Não obstante as críticas dirigidas à reforma penal, Costa Andrade aplaude a norma que exige um despacho fundamentado do juiz a autorizar a realização de intercepções telefónicas ou de escutas em presença. «Honra seja feita ao CPP nesta parte», remata.

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As cantigas de amigo


A discussão aberta sobre o MP, situa-se já no âmbito das pelejas medievais. O PGR, um suserano do “órgão de supervisão”, definiu-se como vivendo em meio feudal e logo surgem os trovadores e cavaleiros andantes. Uns a cantar loas ou a recitar cantigas de escárnio e maldizer; outros, cavalgando em defesa de damas obscuras e virgens púdicas, contra os castelos que defendem o último reduto do Estado: a legalidade e a igualdade dos cidadãos perante a lei.
O último a aparecer, é o cavaleiro Júdice que escreve hoje no Público, que “Pinto Monteiro, com coragem e determinação, decidiu que tinha de limpar os estábulos”. Triste figura!
O advogado José Miguel Júdice, armado em donquijote de entalados em processos penais, entende o MP como uma espécie de coudelaria real, onde o suserano vai buscar o cavalo ou égua que lhe agradar para a caçada a encetar.
Talvez por isso, este cavaleiro, em tempos suserano de uma Ordem que nunca lhe obedeceu, e ainda o processou por declarações públicas, entende que o assunto é de estrebaria e de bosta para limpar.
Tirando estes jogos florais, que pretende exactamente, Júdice, com estas arremetidas periódicas? À semelhança de um Rodrigo Santiago, de um Proença de Carvalho e de outros, como um Eurico Rangel, talvez instalar um entendimento da hieraquia mais consentâneo com ideias que peregrinam.
Por exemplo, um que lhes permitisse substituir um João Guerra, quando este ou outro como ele, fossem pouco flexíveis aos interesses da alta cavalaria.Este entendimento singelo e fácil de alcançar, é o que falta para fazer companhia a recentes alterações da lei, aplaudidas de pé, por tais cavaleiros. Tal seria suficiente para acabarem as investidas contra os castelos de defesa da legalidade e a estrebaria passar a salão de baile, com trovadores e poesia em cantigas de amigo.

O Primeiro-Ministro do Reino Unido, Gordon Brown, tem uma predilecção por tudo o que é português

O Primeiro-Ministro do Reino Unido, Gordon Brown, tem uma predilecção por tudo o que é português: ora intromete-se no caso McCann, ora opina sobre José Mourinho, ora diz que se o facínora do Zimbabué, Robert Mugabe, vier a Lisboa para a cimeira União Europeia-África, ele não estará presente. E neste último ponto está coberto de razão.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que a cada dia que passa vai mostrando a sua altivez e arrogância, diz que ainda não foram enviados convites aos dirigentes africanos para se deslocarem a Lisboa, em Dezembro próximo. No entanto a edição impressa, de hoje, do Público dá nota que Mugabe já fez saber que virá a Lisboa.

O Primeiro-Ministro britânico faz bem em não vir, caso Robert Mugabe venha a Portugal. Se esse facínora aterrar em Lisboa é uma vergonha e uma afronta a todos os portugueses que se batem por valores. E o mais grave é que essa afronta é feita pelo governo de Portugal, o que torna o caso ainda mais arrepiante.

Comparando o tratramento que este mesmo governo dispensou ao Dalai Lama, um Homem de Paz, e o que se prepara para oferecer a um assassino, diz muito do carácter daqueles que nos governam e que aparentemente Cavaco Silva também não está imune.

Quando observo toda esta situação a que Portugal, pela mão do governo de Sócrates, se presta perante a opinião pública internacional, aquela a quem os valores do que é ser humano ainda dizem alguma coisa, e comparo com aqueles que por cá se indignaram com o murro que Scolari aplicou no jogador sérvio, dizendo que esse acto tinha envergonhado Portugal pelo mundo fora, poderia dar vontade de rir. Mas não.

Como português dá-me vontade de chorar de raiva, porque a letargia em que estamos mergulhados, faz com que não nos atendemos ao essencial, àquilo que verdadeiramente importa lutar e combater.

Triste país que povo transportas e do qual saíram dirigentes tão miseráveis.

Posted by Paulo Carvalho, in http://povileu.blogspot.com/

sexta-feira, outubro 26, 2007

Blogue do advogado José Maria Martins

Quarta-feira, Outubro 24, 2007

O Partido Socialista usa a Ordem dos Advogados para Abafar o Processo Casa Pia

Sob a batuta de José Miguel Judice a Ordem dos Advogados encabeçou a defesa de todos os arguidos no Processo Casa Pia, com excepção do Carlos Silvno da Silva, o "Bibi", contra a PJ, contra o Mº Pº e contra o juz Dr. Rui Teixeira.

A estratégia foi aceder ao Processo.Para tanto, o Bastonário de então, José Miguel Judice , fez um acordo com o Ministro Bagão Felix e indicou o advogado Proença de Carvalho.Proença de Carvalho amigo e advogado de José Sócrates.Proença de Carvalho foi defender a Casa Pia e as "vitimas" ,os desgraçados miúdos que foram abusados e a quem a Casa Pia tinha o dever de guardar e proteger.

Proença de Carvalho não teve o mínimo pudor em aceitar defender clientes em conflito de interesses.Mas sabia que a Ordem dos Advogados o iria proteger.José Miguel Judice era advogado de uma empresa que era candidata a vender submarinos a Portugal.Paulo Portas era Ministro da Defesa. E José Miguel Judice pensou tirar proveito desta situação .

Era a cereja em cima do bolo!Então José Miguel Judice fez um acordo com Rogério Alves, então Presidente do Conselho Distrital de Lisboa.O acordo foi este: José Miguel Judice indicou um advogado do seu escritório para coadjuvar Proença de Carvalho.Rogério Alves indicou outro.

José Miguel Judice teve agora o prémio:Foi mandatário de António Costa, do PS, nas eleiçõespara a Câmara Municipal de Lisboa e terá a Presidência da empresa que vai fazer a reabilitação da zona ribeirinha de Lisboa. Deixou de ser militante do PSD e anda a correr atrás dos rosinhas.Rogério Alves entretanto candidatou-se a Bastonário e meteu nos órgãos da Ordem dos Advogados uma quantidade enorme de homens do PS, para tudo controlar.

O actual advogado da Casa Pia, o Dr. Miguel Matias, é membro do Partido Socialista e candidatou-se à Câmara Municipal de Loures pelo PS.O Dr. Miguel Matias é a guarda avançada do Partido Socialista no Processo Casa Pia.
Defende as vítimas e a Casa Pia!!!O Dr. António Barreiros nem aqueceu lugar, porque o Partido Socialista moveu-se para o afastar, porque ele incompatibilizou-se com o PS, depois do episódio de Macau.Não devemos esquecer, ou devemos recordar, que o Dr. António Barreiros demitiu em Macau o actual Ministro da Justiça!!!

Assim, pela mão da Ordem dos Advogados o Partido Socialista domina o Processo Casa Pia.

Persegue disciplinarmente os advgados de Carlos Silvino da Silva e não anda nem desanda nos processos a correr contra advogados do Processo que são da cor.
Ao mesmo tempo, para os advogados da Casa Pia, ou seja para o Dr. Miguel Matias, o Processo Casa Pia é uma mina.
Recebe milhares e milhares de contos, pagos por todos nós, para fazer defesas incompatíveis!!!
Este é o "Estado da Nação"!

quinta-feira, outubro 25, 2007

Pinto da Costa mete medo a muitos clubes


José Lorvão/Record Nunca fui mandado embora do FC Porto. Fui sempre eu que quis sairDelane Vieira é uma personagem do futebol conotada com o ocultismo e com as ciências dos espíritos. Durante a década de 80 teve a confiança do presidente do FC Porto, mas de um momento para o outro desapareceu. Agora, quase dez anos depois de ter deixado o futebol português, Delane promete dar que falar: vai publicar um livro.



- Correio Sport - Que temas irão ser abordados no seu livro?
- Delane Vieira - Irei escrever sobre os quase 40 anos que tenho de futebol. Sobre pessoas que me deixaram saudade, sobre as víboras que existem no futebol e sobre corrupção. E já há pessoas que estão amedrontadas.
- O que sucedeu?
- Depois de me terem enviado um contrato para formalizar o acordo, fui surpreendido com um ataque de cobardia por parte do dono da editora
– recuou com medo de Pinto da Costa.
- Medo?
- Disse taxativamente que tinha medo do Sr. Pinto da Costa e do seu staff alegando situações que terão ocorrido aquando da publicação do livro de Carolina Salgado. Disse-me que temia por processos contra ele e que o Sr. Pinto da Costa exercia forte influência no poder judicial e que sendo a sua editora pequena temia que fosse obrigado a fechar a porta.
- Qual foi a editora?
- Não merece publicidade.
- Há corrupção no futebol português?
- Há muitos anos que se escreve sobre isso nos jornais.
- Considera que o livro não vai agradar a Pinto da Costa?
- É natural que não. Todos os que mentiram a meu respeito irão ser visados. Passei pelo FC Porto só com vitórias e sem problemas com ninguém, alguns é que tiveram problemas comigo.
- O que motivou o corte de relações com Pinto da Costa?
- Foi por cauda de terceiros e terceiras que não vou revelar, por enquanto. Não serei bonzinho com ele. Mas não o irei atacar gratuitamente, apenas contarei histórias verdadeiras.
- Há semelhanças com o livro de Carolina Salgado?
- Nenhuma, nunca fui namorado de Pinto da Costa.
- O seu relacionamento com Pinto da Costa e o FC Porto foi no campo da parapsicologia ou no campo empresarial?
- Com o clube, trabalhei como empresário de futebol. No campo estritamente pessoal, fui muito amigo e parapsicólogo de Pinto da Costa.
- Lamenta o fim da sua relação com Pinto da Costa?
- Não lhe dou a importância que ele para mim não tem. Não fui eu que traí essa amizade.
- Sente que foi afastado do FC Porto porque já não servia?
- Nunca fui mandado embora do FC Porto, fui sempre eu que quis sair
.- O que sente pelo seu nome ter sido apagado da história do FC Porto?
- Só não sou reconhecido por aqueles que têm medo de mim e é bom que assim seja porque atrás do medo vem o respeito.
- Há quem diga que nunca trabalhou para o FC Porto.
- Posso provar o contrário.
- Gostava de voltar a trabalhar no futebol português?
- Pinto da Costa mete medo a muitos clubes. Houve vários que temiam ser prejudicados caso me contratassem.- Pinto da Costa tem medo de si?
- Não, eu é que deveria ter medo dele e não tenho. Faço parte dos 2 % que não lhe prestam vassalagem. Nunca confundi amizade com vassalagem.
- No Benfica teve o mesmo êxito do que no FC Porto?
- Em proporção sim, Mas não tive tanta liberdade como quando trabalhei no FC Porto. Na Luz, trabalhei quase sempre como empresário e não como parapsicólogo. Tive bons amigos no Benfica, o treinador Otto Glória, o presidente Borges Coutinho e o Chico Calado, para além de outros jogadores.
- O que ganhou na Luz?- Só campeonatos e Taças de Portugal. As vitórias internacionais estavam guardadas para o FC Porto.
- Algum clube lhe deve dinheiro em Portugal?
- Sim, mas mais importante do que o dinheiro foi ficarem a dever-me favores e respeito.

José Carlos Soares
Será que o que se fala na imprensa sobre as escutas constantes do processo "Apito Dourado" serem declaradas ilegais têm algo haver com o para-poder que o Sr. Pinto da Costa terá sobre alguém do Ministério Público, da judiciária do Porto ou sobre, por exemplo, do tribunal da Relação do Porto ou outro qualquer algures na nossa galaxia... está história está a ficar bonita, não concordam ? (por vzes imagino na zona da foz do Douro, quantos que fazem ou fizeram parte das instituições a cima referidas teram "comido" n Carolinas salgados da noite portuense, salvo erro, consta que o braço direito do PC o Sr. Reinaldo teles será proprietário dessas casas de diversão que tantos gostam. Será que era muitom caro ??)

Cinismo e poder


Luís Filipe Menezes ganhou as eleições internas directas para presidente do Partido Social Democrata (PSD) de 29-9-2007 a Luís Marques Mendes, o presidente em exercício.

...............................Votos de militantes.......................%
Luís Filipe Menezes..................20701.......................54,1
Luís Marques Mendes..............16334.......................42,7
Votos brancos..............................909.........................2,4
Votos nulos.................................326.........................0,9
Votantes..................................38270........................60,7
Eleitores........................................63035
Nas eleições internas dos partidos em Portugal é ordinária a polémica das quotas, com os pagamentos em massa, os cadernos eleitorais discutidos, a sobre-representação de secções geográficas e concelhos e poder interno de matriz caciqueira - aquilo a que em tempos chamei a "guerra dos tazos" que subjaz à guerra dos tachos. Os tazos, como as fichas, tipo cromos, que os miúdos jogam, são militantes familiares e amigos ou dependentes de algum favor, encarados como marionetas pelos caciques e caciquinhos, nomeadamente presidentes de câmara, vereadores e assessores. Nessa "guerra de tazos", que precede e sustenta tachos, a comparação do poder, qual concurso infantil de tamanhos, faz-se pelo número de tazos que cada cacique ou caciquinho possua, sendo mais importante o grande eleitor, qual "bate-fichas" de casino, que tenha mais o bolso mais abarrotado. É uma situação que espelha o respeito que cada um dos envolvidos tem pela democracia. Porque não há - nem pode haver! - moral dupla na política, com um vale-tudo interno ao partido e a promessa de respeito absoluto pela democraticidade no País: o povo percebe e pune.
Também o PSD, nas várias facções envolvidas, não escapa a esta praga anti-democrática. Esta praga, exposta ainda mais pelos ataques cruzados das candidaturas, fere a legitimidade partidária, com uma gravidade que os tempos mais próximos não reduzirão.Em minha opinião, a eleição do dr. Luís Filipe Menezes traz algumas lições:

1. A derrota de algum baronato absentista, elitista e tecnocrático, entretido na sua vida profissional, cínico no seu apoio a Marques Mendes, que entendia como feitor da quinta deles, enquanto não chegava a oportunidade de uma vitória eleitoral pelo desgaste de José Sócrates. O que não significa que do lado de Luís Filipe Menezes também não estejam alguns notáveis ex-semi-retirados da vida política ou que estavam queimados e que, para ressurgir, fizeram intervir as suas hostes.

2. A derrota de alguns protagonistas que, por cálculo de oportunidade (Sócrates ainda demasiado poderoso para lhes conceder o poder) ou receio, não tiveram a coragem de se apresentar a sufrágio, como Marcelo Rebelo de Sousa, José Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, Alexandre Relvas (ex-proto-pré-candidato, cuja hesitação o penaliza), Rui Rio e o próprio Santana (apesar de tentativa de última hora).

3. A derrota de Cavaco Silva, que parece ter apostado tudo no delegado do sector legitimista Marques Mendes e acaba com o líder Luís Filipe Menezes que, sem a hostilidade anti-Cavaco de Santana, não pode ser favorável à teoria cavaquista de "deixem-governar-o-Sócrates-para-ele-fazer-a-reforma-da-administração-pública". Esse comedimento de recomendação cavaquista dos jogos florais do PSD colide com a esperança de vida de Menezes que vai até às eleições: se perder, será pressionado a sair.

4. A vitória do militante anónimo, incomodado com a suserania dos nobres notáveis, cujo cinismo face ao partido, o desprezo das agruras do povo e a marcha da dependência do Estado, não pode consentir nem desculpar. Nessa perspectiva, as eleições directas, ao contrário do que decreta o baronato absentista (porque ausente da luta política e cívica, cujo trabalho, que considera sujo, deixa para os idiotas e pobres de poder...), vieram para ficar. O poder vai ter de passar a ser disputado não no jogo viciado dos acordos de barões, dos grandes eleitores, em congresso, mas pelo voto dos militantes todos.

5. A necessidade de institucionalização da democracia directa, com eleição directa para qualquer cargo partidário e político, com o aprofundamento da democraticidade interna - liberdade de inscrição de militantes, regras de sufrágio, transparência, independência da organização de eleições (que convinha passar a serem auditadas por órgão independente das facções), prestação de contas, etc. O caminho desejável é o de mais democracia directa e não o retorno à oligarquia.

6. O ocaso do protagonismo principal de Marques Mendes no partido e na política, e a travessia do deserto dos seus mais próximos - porque outros tentarão fazer a transição rápida do costume.

7. O agravamento da limitação da acção do poder judicial sobre o sistema político e os seus membros, cuja imunidade será ainda mais protegida.

8. A vitória de um certo populismo autárquico, reduto de poder real do PSD, na contestação da corte lisboeta promíscua e inconsequente.

9. A maior dificuldade de José Sócrates e do Governo no curto-prazo, independentemente dos efeitos de prestígio no prazo mais longo.

10. A constatação da impossibilidade de reforma política efectiva do País nos próximos anos.
Acima do jogo partidário está, contudo, o País. O dever continua. E o devir não dispensa.
Pós-Texto: Ver ainda sobre a pressão do sistema judicial sobre o sistema político este post de José Maria Martins, que comenta com vigor a notícia do Expresso "Ameaça macabra a juiz de casos quentes", do Expresso de 29-9-2007, sobre a falta de segurança pessoal do juiz Carlos Alexandre, que tem a seu cargo a instrução do caso Portucale, Furacão, OGFE. Aqui há tempos também li àcerca de um caso semelhante de recusa e demora em conceder protecção a um juiz num caso tórrido para o poder...
Pós-Texto 2 (23:45): Só agora pude rever com tempo o post escrito ao correr incerto dos dedos. A pressa é inimiga da gramática e da ortografia. A emenda está feita, venha a sentença.

Publicado por António Balbino Caldeira

terça-feira, outubro 23, 2007

PJ PERDE 84 INSPECTORES NUM ANO...




Falta de elementos levou a quebras significativas de operacionalidade em vários departamentos. Criminalidade não diminuiu, mas há menos detenções, buscas e prisões preventivas. Directoria de Lisboa é a mais afectada. Ministro anunciou contratação de operacionais em 2009, mas ainda não serão suficientes

A Polícia Judiciária perdeu 84 inspectores no espaço de um ano, revela a edição desta segunda-feira do DN. Segundo o jornal, estes números revelam uma quebra de 7,6 por cento, comparando com igual período de 2006 e revelou quebras significativas de operacionalidade em vários departamentos.

O DN avança que a perda de eficiência se destaca sobretudo, na Directoria de Lisboa, onde diminuíram as detenções (32 por cento), as buscas (13 por cento) e as prisões preventivas, mas não diminui a criminalidade.


Os sectores em que se regista uma maior perda de inspectores (10 por cento) são a Direcção Central Investigação e Combate ao Crime Económico e Financeiro (DCICCEF) e a Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), o mesmo acontecendo em Aveiro e Braga (14 por cento), Porto (8 por cento) Faro (7 por cento) e Lisboa (7 por cento). Desde fins dos anos 90, a PJ perdeu 240 elementos de investigação criminal e recentemente o Ministro da Justiça anunciou a contratação de 150 operacionais em 2009.


O que significa que, ainda assim, o défice vai manter-se.

No combate ao crime económico-financeiro, embora o departamento tenha perdido 10 por cento dos investigadores, as buscas aumentaram quase 80 por cento, comparando-se ambos os semestres, verificando-se um crescimento ainda maior no número de intercepções telefónicas (52-130). O número de arguidos também cresceu significativamente, tal como as vigilâncias. Em contrapartida, baixaram as detenções (13 por cento) e as prisões preventivas.


A análise feita pelo blogista :

Porque será, que isto acontece numa polícia deste calibre, que deveria ser o garante da democracia, e trabalhar em prol desta? Está-se mesmo a ver a quem interessa este deficit de elementos, os números acima não enganam, o sector de criminalidade mais beneficiado com a falta de uma PJ apetrechada, são o “CRIME ORGANIZADO” ou o de “COLARINHO BRANCO”. Pois, é a par de outras medidas, ainda que algumas encapotadas, é que se nota a vontade política destes canalhas que nos têm governado, como por exemplo:

- A falta de combustível, ou a forma de o obter, reinam na PJ.

- A falta de um parque automóvel capaz, de armamento eficaz, e meios técnico-científicos de vanguarda, face ao grau de criminalidade complexo cada vez mais crescente.

- E para mim, o mais importante de todos, o DESCRÉDITO, em que a instituição tem caído, aos olhos da Comunicação Social, por culpa deste nosso PR, e PM, incapazes de bater o pé, a meia

dúzia de “HOOLIGANS”, que apareceram em Portugal, armados em “DAMAS DE FERRO”, e em bons “PURITANOS”, arrastando na lama o bom nome da PJ, e de PORTUGAL. Aos Ingleses, esses arrogantes prepotentes, lhes digo uma só coisa, BAIXEM A BOLINHA, POIS O GUARDA-REDES É ANÃO, E SE, SE SENTIREM INCOMODADOS, RUA!!!!
VIVA A PJ, VIVA PORTUGAL!!! CÁ MANDÁ-MOS NÓS…(Se o Sócrates, e o Aníbal não dizem nada… digo eu!)


A MIM NINGUÉM ME CALA!!!



OBS: Eu retirei esta notícia do Portugal Diário, mas o incómodo é tanto, que algumas horas depois já não consta nada nesse site. Mas podem vê-la aqui no Diário Digital
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posted by Beezzblogger at 9:14 PM- http://comnexo.blogspot.com/
Agora , humildemente, pergunto eu:
Quem fica a ganhar com esta situação ?
Quem ganha com a inoperancia dos orgãos de policia criminal e dos tribunais ?
Salvo melhor opinião, não será dificl chegarem a algumas resposta óbvias e bastante preocupante para a liberdade de um povo... afinal de contas estamos a trabalhar á ordem de quem e com que objectivos ??

domingo, outubro 21, 2007

O Partido Socialista perde a cabeça com a Casa Pia - Ana Gomes


Como cidadão tenho de dizer que a conduta do PS na "recepção" a Paulo Pedroso na AR, depois de ter sido solto, causou-me um profundo mau estar.
"Aquele" era o Partido Socialista em que eu militei até 1997!!!Uma lógica grupal, tribal, patética, não civilizada e muito menos ética.Parecia um qualquer grupo cigano a receber à porta do tribunal o patriarca ,depois de ter sido detido por vender CDs piratas.
Mas era um Partido Político!Agora Ana Gomes , a eurodeputada do Partido Socialista , escreve um artigo de opinião no blogue o http://causa-nossa.blogspot.com em que ataca Catalina Pestana, por causa da entrevista que esta deu ao jornal "O Sol".
Que critique tudo bem. O direito de expressão está consagrado constitucionalmente.Mas que use a tal lógica grupal, tribal, a lógica do grupo de ciganos , já é inadmissível.Pelo que diz mostra à evidência que o Partido Socialista está-se nas tintas para as crianças abusadas.
O que importa é atacar Catalina Pestana porque ela não acredita na inocência de Paulo Pedroso!!!Os argumentos que Ana Gomes usa são tirados a papel químico do site que havia na altura e que era o "Muitomentiroso", que capitaneava o ataque ao Mº Pº, à PJ, ao Juiz de Instrução.Se Ana Gomes tem provas de abusos sexuais sabe onde deve ir, à Procuradoria Geral da República.
E e melhor que o faça de motu próprio - pedindo o levantamento da imunidade parlamentar, se a tiver como penso que tem, e conte tudo - pois que parece que há já pessoas que vão participar-criminalmente para o PGR a inquirir e ela lhe contar tudo.Diga ao Procurador Geral da República quem é a "Catherine Deneuve" e o Ministro de Cavaco Silva que perdeu os documentos na Rua Conde Redondo.
Mas faça-o nos termos da Lei.Mais até, Ana Gomes age de má fé porque sabe que o Ministro de Cavaco Silva ,o que perdeu a pasta ,nada tinha a ver com pedófilia, mas apenas com homossexualidade.Quanto ao resto, todos os portugueses sabem a vergonhosa conduta do PS em todo o processo Casa Pia e todos os esquemas que usou.Alás, mais uma vez Ana Gomes atira poeira para os olhos dos outros quando apelida a investigação como o faz , e usa linguagem que uma ex-embaixadora de Portugal deveria ter todo o cuidado em não usar.
É por causa deste tipo de mentalidades que Portugal está na miséria em que está.O Partido Socialista só já engana os arregimentados e os ignorantes.Golpe contra a democracia foi a conduta do Partido Socialista, mexendo em todo o lado na tentativa de se proteger.
Posto por José Maria Martins 11:53 postCount('3623935393224446328');
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CLIKE EM CIMA DA BANDEIRA ;)


Congresso Nacional de Deficientes faz duras críticas



Os cerca de 700 participantes no 9.º congresso concluíram que se está a viver o pior momento depois do 25 de Abril, acusando os «sucessivos governos» de silenciar e discriminar os deficientes


No congresso, que decorreu hoje na Moita, foram delineadas várias reivindicações que vão constituir as linhas orientadoras dos trabalhos a desenvolver por associações e organizações de deficientes.

«Definimos várias acções concretas e objectivas, sendo muitas as frentes de esclarecimento e trabalho, divididas ao longo de quatro capítulos. As intervenções e análises permitiram chegar a algumas conclusões num congresso que decorreu a muito bom ritmo», disse à Lusa Calos Costa, presidente do CNOD.

Ao nível dos direitos humanos e igualdade de oportunidades, o CNOD pretende a criação da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e, consequentemente, a adaptação de toda a legislação aos princípios nela consagrados.

Na mesma área o CNOD considera também importante o fim da «política autoritária e repressiva», que exclui os deficientes, que «unicamente aspiram ao trabalho com direitos e a uma vida digna» e exige a participação das organizações representativas do Movimento Associativo nas decisões políticas referentes à área da deficiência.
Em relação à saúde, emprego e reabilitação, o organismo pretende um serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito, que tenha em conta as particulares dificuldades e necessidades dos cidadãos com deficiência.
«Os cidadãos com deficiência exigem do Estado a tomada de medidas adequadas à criação de condições de integração profissional dos cidadãos com deficiência e a adaptação dos postos de trabalho em razão da deficiência do trabalhador considerado», referem nas conclusões do congresso.
Quanto aos transportes e acessibilidades, o CNOD quer que sejam criadas condições físicas e de aprendizagem em todas as escolas, além de um aumento no número dos transportes adaptados.

«Defendemos a implementação do Plano Nacional de Acessibilidade de 17 de Fevereiro de 2004, a todos os Municípios Nacionais e a eliminação de barreiras nos transportes públicos ou serviços da administração pública», salienta o mesmo documento.
Na área da educação e cultura, o CNOD, que considera a mulher deficiente mais discriminada, defende a redução do número de alunos numa turma que tenha alunos deficiência e o apoio às Instituições de Educação Especial (Rede Solidária) que cumpram função supletiva relativamente à Escola Pública.
O CNOD refere ainda que a cultura e o desporto devem áreas onde se deve ter em conta as necessidades dos deficientes, de modo a que lhes sejam dadas as mesmas oportunidades de participar nas actividades.
O presidente Carlos Costa estava muito satisfeito com o trabalho realizado em um dia de congresso, confessando à Lusa que este «foi talvez o congresso mais produtivo dos últimos anos».

Lusa / SOL

sexta-feira, outubro 19, 2007

Protesto contra política económica e social em Portugal

Milhares de manifestantes desfilam em Lisboa



Manuel de Almeida / Lusa

Trabalhadores portugueses protestam em LisboaMilhares de trabalhadores de todo o país manifestaram-se esta quinta-feira, em Lisboa, contra a política económica e social em Portugal e em defesa de uma Europa com direitos sociais e emprego. A CGTP apontou para uma participação de 200 mil pessoas, naquela que foi considerada a maior manifestação dos últimos 20 anos.

"Viemos aqui lutar por uma Europa social", afirmou Carvalho da Silva, dirigente da CGTP. "O Governo vai continuar a dizer que não ouve os protestos dos trabalhadores, mas é uma questão de resistirmos", sublinhou o líder sindical. No manifesto da intersindical, a CGTP justifica que o protesto é contra a flexibilidade sem segurança, a desprotecção dos trabalhadores, o aumento da precariedade, a facilidade no despedimento, a redução dos salários reais e a limitação da acção dos sindicatos.Por outro lado, o estrutura sindical defende a promoção da negociação colectiva, o combate ao desemprego, o direito à formação, a igualdade no trabalho, o respeito pelos direitos dos trabalhadores, melhor segurança social, saúde e educação e maior justiça fiscal.
À hora que os trabalhadores portugueses se concentravam, José Sócrates, presidente em exercício da União Europeia (UE), anunciava um acordo entre os representantes das confederações patronais e sindicais da Europa em torno da modernização do mercado de trabalho e dos princípios da “flexigurança”.Durante o percurso, entre os Olivais e o Parque das Nações, os milhares de manifestantes gritaram palavras de ordem contra a política governamental, nomeadamente “Direitos sindicais sim, repressão não”, “É preciso, é urgente uma política diferente”, ou ainda “Emprego de qualidade, não à precariedade”.
A manifestação, convocada pela CGTP, seguiu animada por bombos e cabeçudos.À frente do protesto, os líderes da CGTP seguravam uma faixa onde se podia ler “Por uma Europa Social” – escrito em português e inglês, para que todos os líderes europeus percebam as reivindicações.Os trabalhadores portugueses exigem ainda que “qualquer que seja o Tratado, deve ser referendado”.Apesar do número de participantes avançado pela CGTP, a polícia estimou que estivessem presentes no protesto cerca de 150 mil participantes.

Catalina denuncia casa de orgias


Exclusivo CM
2007-10-18 - 13:00:00
Pedofilia : em carta escrita pela ex-provedora ao PGR

Tiago Petinga LusaCatalina Pestana denunciou ao Ministério Público, na carta que escreveu ao procurador-geral da República a 10 de Maio, a existência de uma casa, na região de Lisboa, alegadamente usada por adultos para encontros sexuais com menores, entre os quais alunos da Casa Pia.

Segundo apurou o CM, a ex-provedora, baseando-se no relato de um aluno da instituição que testemunhou no megaprocesso, identificou o local onde se situa a residência – que será frequentada actualmente por vários homens, designadamente um arguido que se encontra a ser julgado em Monsanto – para práticas sexuais com crianças.A referência a esta nova casa constitui grande parte da denúncia de Catalina, que aponta nomes concretos, razão pela qual a antiga provedora afirmou publicamente, na entrevista ao semanário ‘Sol’, ter “fortes suspeitas de que redes externas continuam a usar miúdos da Casa Pia para abusos sexuais”.
Na mesma carta, onde são apontados nomes de suspeitos relativamente a factos que ainda não prescreveram, Catalina descreve também situações de abusos sexuais que alegadamente continuam a ocorrer dentro da Casa Pia. Aliás, a antiga provedora também disse publicamente não ter dúvidas de que “ainda existem abusadores internos”, garantindo ter dado conhecimento de todas as suas suspeitas a Joaquina Madeira, actual presidente do conselho directivo da Casa Pia. No entanto, a actual dirigente já fez saber que desconhece novos casos de pedofilia.
A denúncia de Catalina Pestana foi remetida pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, dirigido por Maria José Morgado, onde está agora a ser investigada. O processo foi distribuído ao coordenador da secção de crimes sexuais, João Guerra, que também investigou o megaprocesso de pedofilia. Até ao momento foram ouvidas apenas quatro pessoas, entre as quais a autora da denúncia, Catalina Pestana, e o processo não foi ainda distribuído na Polícia Judiciária.
CATALINA EXPLICA-SE
Entretanto, ontem em declarações à edição on-line do semanário ‘Sol’ Catalina Pestana explicou que quando criticou a demora do julgamento do megaprocesso – decorre desde Novembro de 2004 e envolve sete arguidos e 30 vítimas – não se referia aos juízes. “Referia-me à defesa dos arguidos e aquilo que quis dizer é que utilizaram esse expediente de protelar o mais possível o julgamento”, explicou a ex-provedora, revelando que recebeu “vários e-mails e cartas” de pessoas que interpretaram mal as suas palavras. Catalina afirmou que o processo foi propositadamente arrastado para aguardar pelas novas leis penais.
VÁRIAS RESIDÊNCIAS INVESTIGADAS
Ao longo do processo Casa Pia, várias casas foram referenciadas pelas vítimas como palcos de actos sexuais entre homens e crianças, em Lisboa, Cascais, Sintra e Alentejo.A residência da arguida Gertrudes Nunes, em Elvas, é, porém, o principal local apontado pelas vítimas, que garantem lá ter visto todos os arguidos que estão a ser julgados. Os jovens dizem que eram transportados por Carlos Silvino aos fins-de-semana e a porta era aberta por Hugo Marçal, que também entregava o envelope com dinheiro, que era posteriormente distribuído pelos miúdos. A residência foi reconhecida por vários jovens em fase de inquérito e já em julgamento foi visitada pelo tribunal, tal como uma casa no Restelo, o prédio da Avenida das Forças Armadas e o Teatro Vasco Santana, ambos em Lisboa.
A referência a casas usadas para actos sexuais é, no entanto, anterior aos factos em julgamento, designadamente no que diz respeito a Colares e à ‘Casa dos Erres’. Vários ex-casapianos descreveram abusos praticados nestes locais, sendo que no caso da residência do Restelo disseram que era frequentada por altas figuras de Estado.
Situada na Rua Rodrigo Rebelo, no Restelo, quem lá entrava era também obrigado a usar um nome fictício começado por ‘R’. Em julgamento, ‘João A.’ explicou que as vítimas entravam na moradia com uma diferença de 15 minutos e que a saída era sempre feita por um local diferente para não chamar a atenção. Na moradia, garantem os jovens, aconteciam orgias de homens com crianças, com droga e bebidas alcoólicas à mistura.Já na casa de Colares, colónia de férias da instituição na zona de Sintra, os mesmos jovens que falaram na ‘Casa dos Erres’ garantiram ter sido filmados e fotografados nus por estrangeiros. Os actos aconteceriam aos sábados de manhã, na residência ou na praia da Adraga, com a presença de educadores da Casa Pia. Durante o julgamento, o colectivo de juízes ordenou buscas a esta casa para confirmar as descrições das testemunhas.
CRIANÇAS FILMADAS EM COLARES
Crianças da Casa Pia foram identificadas num catálogo pedófilo, publicado em França nos anos 90, a publicitar filmes. Os jovens seriam filmados em praias de Sintra, depois de serem transportados para a casa de Colares, colónia de férias da instituição, onde também seriam abusados, tal como já contou Carlos Silvino.
DIÁLOGO COM RESULTADOS
Além da sintonia, o encontro de anteontem do Presidente da República com o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, terá resultados práticos no avançar de investigações cujo destino parecia ser o arquivamento. A determinação de “investigar até ao fim” aplica-se à Casa Pia e não só. Segundo apurou o ‘CM’, o PGR saiu do encontro de 75 minutos – mais do dobro do previsto – com apoio para tirar consequências do balanço das recentes alterações aos Códigos Penal e de Processo Penal.
APONTAMENTOS QUATRO TESTEMUNHAS
No âmbito da investigação desencadeada pela denúncia de Catalina Pestana, enviada em Maio ao PGR e que corre no DIAP de Lisboa, foram ouvidas apenas quatro pessoas, entre as quais a ex-provedora.
RELATO DE EX-CASAPIANO
Um ex-aluno da Casa Pia, testemunha no processo de pedofilia, foi o principal denunciante de abusos sexuais que continuarão a acontecer, através de conversas com Catalina que resultaram na carta enviada a Pinto Monteiro.
NOVOS ABUSOS NEGADOS
A actual direcção da Casa Pia, que tem como presidente Joaquina Madeira, nega ter conhecimento de novas situações de abusos sexuais envolvendo alunos da instituição. Catalina garante ter informado.
NOTAS QUATRO ANOS NA CASA PIA
Catalina Pestana assumiu as funções de provedora da Casa Pia em Novembro de 2002 e saiu da instituição em Maio de 2007.
DEPOIMENTO EM TRIBUNAL
A antiga provedora foi ouvida durante três meses no julgamento de pedofilia da Casa Pia, tendo relatado todas as denúncias que ouviu dos alunos.
UMA DÚZIA DE CONDENADOS
Desde que rebentou o escândalo de pedofilia, 12 homens já foram condenados, em quatro processos autónomos, por crimes sexuais.
Ana luísa Nascimento/Eduardo Dâmaso/j.v.

sábado, outubro 13, 2007

Catalina Pestana diz que julgamento esperava leis mais brandas

A antiga provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, defende este sábado que a demora no julgamento do caso de pedofilia com crianças daquela instituição deve-se “porque era preciso” esperar por leis penais alegadamante mais brandas, referindo-se à entrada em vigor dos novos Códigos Penal e de Processo Penal.

Na segunda parte da sua entrevista ao semanário ‘Sol’, publicada hoje, Catalina Pestana considera que o artigo 30º do Código Penal, "como disseram vários juristas, foi feito expressamente para a Casa Pia", explicando que, ao contrário do que acontecia antes, “o actual Código Penal diz que um crime continuado de abuso sexual conta como um único crime".
"Eu percebo porque é que foi preciso esticar no tempo este processo, com o Tribunal a permitir a repetição de perguntas ‘ad infinitum’”, afirma a antiga responsável, referindo que ela própria foi ouvida durante cerca de três meses, “com os advogados todos a perguntarem aquilo que eu já tinha respondido três, quatro, cinco vezes” e que “às vítimas aconteceu o mesmo”.

Questionada sobre o facto de os novos Códigos terem sido aprovados com os votos do PS e do PSD, a ex-provedora afirma ter sido “uma das coisas que mais me incomodaram”, salientando que “só me dei conta da gravidade do que estava a acontecer com as alterações dos Códigos à medida que fui ouvindo os comentários dos especialistas”.

Catalina precisa que “parece que todos estão de acordo em que houve aqui questões políticas e não só técnicas e jurisdicionais”, acrescentando que ambos os partidos aprovaram a nova legislação porque “havia um pacto de Justiça, além de que a diferença entre os dois partidos hoje em dia tem de se ver ao microscópio, já não basta uma lupa”.

“Quanto às oposições, o meu sentimento é que esta votação ultrapassa muito os partidos políticos e que algumas alterações foram lideradas por outra formas que as pessoas têm de se organizar... mais discreta”, diz a antiga provedora quando indagada se se referia à Maçonaria.
“Mesmo assim eu não digo ‘a Maçonaria’, mas sim alguns sectores da Maçonaria”, declara Catalina Pestana, defendendo não se tratar de “uma associação de malfeitores, mas tem um defeito tenebroso: os seus elementos protegem-se uns aos outros”.
A ex-responsável anuncia ainda a criação, em Janeiro de 2008, de uma Rede de Cuidadores para defender as crianças de eventuais abusadores. “Se nos partidos todos acharam que este Código Penal e este Código de Processo Penal eram muito bons então a sociedade civil tem de se organizar para defender pelo menos aqueles que não têm ninguém adulto que os defenda”, refere a antiga provedora, esclarecendo que esta ideia, que será uma ONG independente, “decorre do processo Casa Pia”.
“A uma rede de abusadores só consegue opor-se uma rede de cuidadores”, frisa Catalina, explicando que a organização “irá intervir ao nível da formação de técnicos que trabalham com as vítimas, terá também apoio jurídico e um casa para que as vítimas não tenham de voltar à casa do abusador para dormir”.
Questionada se pretende divulgar nomes de pessoas alegadamente envolvidas neste caso de pedofilia, a antiga provedora diz que “quando isso acontecer, eu já cá não estarei. Vou deixá-los a quem há-de ficar vivo, para só daqui a 25 anos o publicar , como a lei diz”, sublinhando que vai deixar essa lista “a alguém de confiança absoluta”.
Recorde-se que na semana passada, Catalina Pestana denunciou a continuidade de abusos sexuais na Casa Pia e que havia informado a Procuradoria-Geral da República das suas suspeitas.

O gabinete de Pinto Monteiro confirmou ter recebido a queixa e a abertura de um inquérito à denúncia da antiga provedora.
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EUA à procura de extraterrestres

2007/10/12 11:30

Para já são apenas 42 antenas instaladas na Califórnia, mas em breve serão 350. A Microsoft suporta o projecto

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As primeiras 42 antenas de um conjunto de 350 para detectar sinais de vida extraterrestre foram instaladas quinta-feira no estado norte-americano da Califórnia, ao abrigo de um projecto inédito no mundo.

Segundo a Lusa, o sistema encontra-se instalado no Observatório Hat Creek, a 465 quilómetros a Nordeste de São Francisco, e é co-financiado pela Universidade da Califórnia, Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre, SETI, na sigla inglesa, e pelo «gigante» informático Microsoft.
Na prática, trata-se de um enorme receptor, tem seis metros de diâmetro, de sinais de rádio emitidos pelos corpos celestes, que pode ajudar, por isso, também na compreensão de objectos astronómicos como os buracos negros e as super-novas.
O projecto custou, na primeira fase, cerca de 50 milhões de dólares e a Microsoft pagou metade.
A Universidade da Califórnia e o SETI estão a recolher fundos para terminar a construção do projecto nos próximos três anos.

segunda-feira, outubro 08, 2007

DURÃO BARROSO E O ENSINO BURGUÊS

ESTES CABRÕES DOS ACTUAIS PSEUDO-POLITICOS RÁPIDAMANTE SE ESQUEÇEM QUEM FORAM, DE ONDE VIERAM, E DOS SEUS VERDADEIROS IDIAIS, PARA SE VENDERAM POR UMA MERDA QUALQUER E JULGAM QUE ALGUEM LHES DÁ VALOR.

ASSIM, DEVE-SE COLOCAR A SEGUINTE PERGUNTA: PORTUGAL PRECISA DESTA GENTE ? PRECISA DE POLITICOS ? NENHUM DELES ME VÊM DIZER COMO GERIR OS MEUS FRACOS RECURSOS ECONOMICOS, DEVEMOS DIZER BASTA !!

NÃO PRECISAMOS DE VOÇÊS, DEVEM SER IGNORADOS E CIDADÕES COMUNS DEVEM AVANÇAR PARA A FRENTE DESTE POVO LUSITANO, DEVEMOS SER NÓS A ORIENTAR E DEFENIR O QUE QUEREMOS SER E FINALMENTE FAZER UM PAIS MELHOR PARA TODOS, ONDE A CORRUPÇÃO DEVE SER SEVERAMENTE PUNIDA, QUEM SABE ATÉ COM A PENA DE MORTE.
EU ESTOU DISPOSTO PARA LUTAR POR
UM PORTUGAL DE E PARA O POVO, E TU ?

domingo, outubro 07, 2007

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20071007Skinheads+ameaçam+procuradora.htm

RTP: administração «passa recados» do poder

2007/10/07 12:30

Rodrigues dos Santos denuncia «interferência despudorada» na informação

MAIS:
Director da RTP assume também direcção de RDP
Antigo correspondente da RTP em Madrid processado

A administração da RTP interfere nas decisões editoriais da informação e «passa recados» do poder político.

Quem o diz é José Rodrigues dos Santos, numa entrevista ao «Público», respondida por correio electrónico. O pivô há mais tempo no ar em horário nobre (16 anos) está «desmotivado» ao «ver o poder interferir despudoradamente na informação».
«Na minha experiência, os governos contactam as administrações e depois estas passam, ou não, os recados».


O jornalista recorda ainda que deixou o cargo de director de informação da estação pública em protesto contra o facto de a administração ter seleccionado, para correspondente em Madrid, a quarta classificada de um concurso para o lugar.


«Uma coisa é a administração, que é nomeada pelo Governo, tentar convencer-me a fazer algo na área editorial, mas a respeitar, mesmo com desagrado, a minha decisão de não me deixar convencer. Isto aconteceu-me com frequência mas não considero que essas tentativas tenham sido interferência, porque a decisão final editorial manteve-se com o director e, com agrado ou irritação, foi sempre respeitada.


Outra coisa é a administração tomar uma decisão na área editorial em substituição do director, na realidade contra ele. Isso é interferência consumada», referiu o jornalista, acrescentando que apesar de o episódio da corresponde em Madrid ter sido investigado e condenado pela então Alta Autoridade para a Comunicação Social, o caso ficou sem justiça até hoje.

Desde essa altura, deixou, por sua opção, de ter qualquer intervenção no alinhamento das notícias do Telejornal.


Certo de que ainda hoje está a pagar por se ter «oposto à interferência da actual administação», Rodrigues dos Santos admite que, olhando para trás, talvez não tivesse recusado os convites para director de informação dos canais privados e de correspondente da CNN no Rio de Janeiro.


No entanto, quando lhe perguntam se pretende sair da RTP responde: «Claro que não».


Administração considera acusações «graves»
Confrontado com as declarações do jornalista, o director de informação da RTP Luís Marinho afirmou, ao «Público»: «Não sei do que está a falar José Rodrigues dos Santos. Não sei se está a falar de situações do presente ou do passado. Se são do passado devia tê-las denunciado na altura».

Luís Marinho acrescenta ainda nunca ter sido alvo de pressões da actual administração que classifica como exemplar, sublinhando que «a RTP está sujeita a pressões como outros órgãos de comunicação social o estão».

Por seu lado, o conselho de administração garantiu que «nunca interferiu nem interfere nas opções editoriais da direcção de informação».

Apesar de «não ter por hábito discutir os problemas internos da empresa em público, sobretudo quando têm origem em declarações de um seu funcionário», neste caso, e «dada a gravidade dos excertos que nos foram comunicados, a administração da RTP reserva a possibilidade de uma resposta quando tiver o conhecimento completo das declarações proferidas pelo professor José Rodrigues dos Santos».