quarta-feira, janeiro 30, 2008

NOTÍCIAS QUE NÃO PASSAM NA TV NEM NA IMPRENSA!!!


É SEMPRE BOM SABER E DEVE CONSTITUIR UM MOTIVO DE ORGULHO PARA TODOS OS PORTUGUESES PORQUE, AFINAL, EM ALGUMAS COISAS SOMOS MESMO OS MAIORES...


vamos ao Banco de Portugal

1) Para quem não saiba quem é Alan Greenspan, deve dizer-se que é um senhor nascido em Nova Iorque, de origem judaica, que gostava de tocar saxofone na adolescência, que se doutorou com elevadíssimas médias em Economia e que foi nomeado pelo presidente Reagan, em Junho de 1987, "Chairman of the Board of Governors of the Federal Reserve" – nomeação confirmada pelo Senado dois meses depois.
2) O "Federal Reserve" está para os americanos como o Banco de Portugal está para nós. E porque estou eu com toda esta conversa sobre o Sr. Greenspan?Porque quando ele deixou o lugar, em Janeiro de 2006, auferia anualmente, pelo desempenho daquele alto cargo, a módica quantia de 186.600 dólares norte-americanos por ano – qualquer coisa como 155.000 euros.O valor dos honorários dos outros membros do Conselho de Administração ("Vice-Chairman" incluído) é de cerca de 150.000 euros.
3) Agora, sabem quanto pagamos ao Governador do Banco de Portugal, um senhor dotado de prodigioso crânio, que se dá pelo nome de Vítor Constâncio (PS)?Não sabem, pois não?Então pasmem: 280.000 euros, leram bem, DUZENTOS E OITENTA MIL EUROS!É claro que uma grande potência como Portugal, que possui o dobro da influência, à escala planetária, dos insignificantes EUA, tinha de pagar muito bem ao patrão do seu Banco, além de todas as incontáveis mordomias que lhe dispensa, tal como aos seus pares daquela instituição pública.Também é claro que a verba do americano é fixada pelo Congresso e JAMAIS – como diria o ministro Lino(PS e vira casaca do PCP) – pelo próprio, ao contrário do que se passa no país dos auto-proclamados donos do mundo.
4) O que mais impressiona nestes números é que o homem que é escutado atentamente por todo o mundo financeiro, cuja decisão sobre as taxas de juro nos afecta a todos, ganha menos do que o seu equivalente num país pobre, pequeno, periférico, que apenas uma ínfima parcela desse território presta alguma atenção! Até a reforma de Mira Amaral (PSD) é superior à do Greenspan!Talvez não fosse má ideia espreitarem o portal do Banco de Portugal e verem quem por lá passou como governador, www.bportugal.pt e cliquem em "história".
5) Por que razão esta escandalosa prática se mantém? Pela divisa do Conselho de Administração do Banco de Portugal que deve ser parecida com algo assim:"Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro ".
6) Os sucessivos governadores do Banco de Portugal têm muito em comum.Por exemplo, sempre que aparecem em público de rompante é porque vem aí borrasca!- "Os portugueses vivem acima das suas possibilidades. Há que cortar nos ordenados, há que restringir o crédito!"Proclamam-no sem que a voz lhes trema, mesmo quando se sabe que o actual governador aufere rendimentos que fariam inveja a Alan Greenspan.No fundo, o que eles nos querem dizer é "Vocês vivem acima das vossas possibilidades, mas nós não!"Têm carradas de razão.
7) As remunerações dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal são fixadas, de acordo com a alínea a) do art. 40º da Lei Orgânica, por uma comissão de vencimentos.E quem foi que Luís Campos e Cunha, o então ministro das Finanças e ex-vice-governador do Banco de Portugal, nomeou para o representar e presidir a essa comissão?O ex-governador Miguel Beleza(PSD), o qual, como adiante se verá, e caso o regime da aposentação dos membros do conselho de administração também lhe seja aplicável como ex-governador do Banco, poderá beneficiar dos aumentos aprovados para os membros do conselho de administração no activo.Uma seita a que o comum dos portugueses não tem acesso e sobre a qual lhe está vedada toda e qualquer informação, filtradas que são todas as que não interessa divulgar pelos meios da subserviente comunicação social que temos.
8) Mas tão relevantes como os rendimentos que auferem, são as condições proporcionadas pelo Banco de Portugal no que respeita à aposentação e protecção social dos membros do conselho de administração.
9) O regime de reforma dos administradores do Banco de Portugal foi alterado em 1997, para "acabar com algumas regalias excessivas actualmente existentes."Ainda assim, não se pode dizer que os membros do conselho de administração tenham razões de queixa.Com efeito, logo no nº 1 do ponto 3º (com a epígrafe "Tempo a contar") das Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal se estabelece que, "O tempo mínimo a fundear pelo Banco de Portugal junto do respectivo Fundo de Pensões será o correspondente ao mandato (cinco anos), independentemente da cessação de funções."
10) Que significa isto? Um membro do conselho de administração toma posse num belo dia e, se nessa tarde lhe apetecer rescindir o contrato, tem a garantia de uma pensão de reforma vitalícia, porque o Banco se compromete a "fundear" o Fundo de Pensões pelo "tempo mínimo (?) correspondente ao mandato (cinco anos)". (Ver "divisa" no parágrafo 5).
11) Acresce que houve o cuidado de não permitir interpretações dúbias que pudessem vir a prejudicar um qualquer membro do conselho de administração que, "a qualquer título", possa cessar funções.O nº 1 do ponto 4º das Normas sobre Pensões de Reforma dissipa quaisquer dúvidas: "O Banco de Portugal, através do seu Fundo de Pensões, garantirá uma pensão de reforma correspondente ao período mínimo de cinco anos, ainda que o M.C.A. [membro do conselho de administração] cesse funções, a qualquer título."
12) Quem arquitectou as Normas sobre Pensões de Reforma pensou em tudo?Pensou, até na degradação do valor das pensões. É assim que o nº 1 do ponto 6º estabelece por sua vez: "As pensões de reforma serão actualizadas, a cem por cento, na base da evolução das retribuições dos futuros conselhos de administração, sem prejuízo dos direitos adquiridos."
13) E o esquema foi tão bem montado que as Normas sobre Pensões de Reforma não deixam de prever a possibilidade de o membro do conselho de administração se considerar ainda válido para agarrar uma outra qualquer oportunidade de trabalho que se lhe depare.Para tanto, temos o ponto 7º, com a epígrafe "Cumulação de pensões", que prevê: "Obtida uma pensão de reforma do Banco de Portugal, o M.C.A. [membro do conselho de administração] poderá obter nova pensão da C.G.A. ou de outro qualquer regime, cumulável com a primeira (!)."
14) Mas há mais. O ponto 8º dispõe que o M.C.A. [membro do conselho de administração] em situação de reforma gozará de todas as regalias sociais concedidas aos M.C.A. e aos empregados do Banco, devendo a sua pensão de reforma vir a beneficiar de todas as vantagens que àqueles venham a ser atribuídas."
15) Não restam dúvidas de que fez um excelente trabalho quem elaborou as Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal. Pena é que não tenha igualmente colaborado na elaboração do Código do IRS, de modo a compatibilizar ambos os instrumentos legais.Não tendo acontecido assim, há aquela maçada de as contribuições do Banco de Portugal para o Fundo de Pensões poderem ser consideradas, "direitos adquiridos e individualizados dos respectivos beneficiários" e, neste caso, sujeitas a IRS, nos termos do art. 2º, nº 3, alínea b), nº 3, do referido código.
No melhor pano cai a nódoa.
Ah, e por favor não reencaminhem isto para o Greenspan – ainda dá uma dor fininha ao pobre coitado...

Marques Mendes -(PSD) Novo Pensionista !
Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais.
Contudo, u m trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.
Até quando vamos suportar toda esta cáfila de parasitas , que desavergonhadamente espoliam e esgotam o sustentáculo da nação, que é a classe média...
Permita-se uma pequena interrogação :
E o pobre do Zé Povinho? É sustentáculo de quê? Da classe média?
Finalmente eis uma boa descrição da actualidade... "
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, - reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...)
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre, - como da roda duma lotaria. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, - de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
Salários: Presidentes das empresas portuguesas
ganham 30 vezes mais que trabalhadores



Não é grande novidade, e no estado em que isto anda não sei se o melhor é lembrar ou esquecer... Lisboa, 02 Jan (Lusa)
- Os presidentes das empresas portuguesas ganham, em média, 21,7 mil euros por mês, um valor 30 vezes superior ao rendimento salarial médio mensal dos trabalhadores por conta de outrém, que se situa nos 720 euros.
O ranking das funções mais bem pagas em Portugal, da Mercer Consulting, a que a agência Lusa teve acesso, revela que os presidentes delegados recebem em média, por ano, 304 mil euros (vencimento base e componentes fixas), o que, dividido por 14 meses, representa 21,7 mil euros por mês.
Seguem-se os administradores delegados, que usufruem de 167,8 mil euros por ano (12 mil euros por mês), e os directores gerais, com uma média anual de 127,4 mil euros (9 mil euros por mês), adianta o ranking da Mercer, com base em dados recolhidos junto das empresas em Junho de 2007.
Os últimos dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes ao terceiro trimestre do ano passado, revelam que o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrém é de 720 euros.
Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se "os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores".
Os dados do INE revelam que o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrém, por sectores de actividade, é de 779 euros nos serviços, 636 euros na indústria, construção, energia e água e 489 euros na agricultura, silvicultura e pesca.
Tendo em conta o escalão de rendimento salarial mensal líquido, os dados do INE referem que 41 por cento dos trabalhadores por conta de outrém integrava o escalão de rendimento salarial entre os 310 e os 600 euros.Com salários entre os 600 e os 900 euros situavam-se cerca de 25 por cento dos trabalhadores por conta de outrém, de acordo com os dados do terceiro trimestre do ano passado.
Pelo contrário, apenas 0,5 por cento dos trabalhadores por conta de outrem integram o escalão de rendimento salarial mensal líquido de 3.000 ou mais euros.Também apenas 0,6 por cento dos trabalhadores por conta de outrém recebe entre 2.500 e 3.000 euros.TSM.Lusa/Fim

terça-feira, janeiro 29, 2008

"[Os comunistas portugueses]


"[Os comunistas portugueses] Em vez de se prepararem para as grandes batalhas que aí vêm, sindicais e políticas (...), metem a cabeça na areia, como a avestruz, recusam-se a ver as novas realidades do mundo de hoje, em plena transformação e, em lugar de relerem Marx, com os olhos críticos de hoje e terem em conta a tão valiosa experiência adquirida, desde então, continuam apegados à cartilha stalinista e metem-se no bunker, prontos a morrer na sua, com os olhos vendados ao futuro. É lamentável!"
Mário Soares, "Diário de Notícias", 29-1-2008

segunda-feira, janeiro 21, 2008

http://www.soj.pt/inf22.html


RECOLOCAR A VERDADE

Caros Colegas
Após mais um comunicado onde a actual Direcção do SFJ tenta falsear a verdade, cumpre-me, de forma frontal como só assim sei estar, referir o seguinte:
a) O SOJ não teve qualquer contacto com quem quer que seja, tendo em vista a apresentação de uma lista para o Conselho dos Oficiais de Justiça;
b) É igualmente falso, que o SOJ tenha prestado apoio a qualquer candidatura;
c) Aliás, entendo que o resultado da votação na lista B foi positiva e o mérito é dos próprios, que sem meios estiveram próximos de eleger um vogal.
d) No exercício de um direito legitimo, o SOJ expressou a sua posição em comunicado, relativamente à não apresentação de uma Lista. Entendemos que não faz sentido um Sindicato envolver-se numa acção desta natureza quando há colegas disponíveis, para apresentarem propostas independentes;
e) Aliás, o SOJ entende que devem ser criadas condições para a apresentação de listas autónomas em Lisboa, Coimbra, Porto e Évora. Não faz sentido condicionar a apresentação de Listas, para que se imponha uma sindicalização do COJ, que em nada beneficia a classe;
f) A vitória dos candidatos da Lista C (não confundir com vitória do SFJ, até para salvaguarda da independência dos eleitos), expressou a vontade dos Oficiais de Justiça e isso é que importa salientar.
g) Não focalizo a pressão exercida na recolha de envelopes, para não reduzir o valor da eleição e dos eleitos, que tendo perdido a votação presencial ganharam e bem, na votação por correspondência, mas vamos trabalhar para acabar com estas situações;
h) Respeitamos a Classe e a liberdade individual. Não somos Sindicato de votos preocupados com as colectas de envelopes nem com outras Direcções;
i) A nossa forma de estar pauta-se pela verdade, rigor e transparência;
j) Entendo algum desnorte, por parte de alguns membros da actual Direcção do SFJ, mas o SOJ não pode perder tempo com fait divers para que alguns justifiquem as suas incapacidades; perpetuem projectos pessoais ou façam o jogo da Administração.Este não é um momento fácil para a Justiça nem para a nossa Classe, mas com o SOJ acabaram-se as negociatas com a Administração e isso talvez incomode alguns.
Finalizo deixando claro que o SOJ só responderá àquilo que efectivamente tiver importância e vindo de quem mereça credibilidade.
E o importante são todos aqueles que dia após dia, trabalham nas Secretarias dos Tribunais e no desempenho de serviços externos, sem condições; que ano após ano, têm visto os seus direitos suprimidos; e a quem o Poder Politico tenta reiteradamente beliscar a dignidade para desse modo atacar a Justiça.
Lisboa, 14-01-2007
O Presidente da Direcção do SOJ
Carlos Almeida

http://www.sfj.pt/mambo/index.php?option=com_content&task=view&id=925&Itemid=44


FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS DÃO RESPOSTA INEQUÌVOCA!


A grande adesão dos funcionários judiciais à greve geral da administração pública que se cifrou em cerca de 80%, com um elevado número de tribunais a atingir os 100% constitui uma demonstração inequívoca da nossa indignação e determinação para lutar pelos nossos direitos e interesses.

Os atropelos do Governo à dignidade dos funcionários judiciais tem de acabar.
O sistema de justiça tem funcionado nos últimos anos à custa do empenho, dedicação e trabalho suplementar, não remunerado, assegurado pelos funcionários.
Assim, embora a deliberação do Tribunal Administrativo de Lisboa tenha determinado a necessidade de serviços mínimos, que este sindicato acatou responsavelmente, a adesão foi uma demonstração inequívoca da necessidade de o governo alterar as suas políticas que lesam os trabalhadores da administração pública.
Não podemos deixar de manifestar o nosso veemente protesto pelas medidas intimidatórias da DGAJ, de alguns Magistrados e (lamentavelmente) até de alguns colegas que, à revelia e em violação do que decidiu o Tribunal, tentaram transformar os serviços mínimos em serviços máximos e pressionar e coagir funcionários a trabalhar.
Os números da adesão demonstram que a razão nos assiste e que unidos continuaremos a luta pela nossa dignidade profissional e de defesa dos nossos direitos.
Vamos continuar disponíveis e empenhados para, através do diálogo sério e da negociação encontramos as soluções e medidas desejáveis e adequadas.
Todavia, nunca abdicaremos de assumir as acções de luta necessárias a demonstrar as nossas razões e a justeza das nossas pretensões.
MELHOR JUSTIÇA, TAMBÉM PARA OS QUE NELA TRABALHAM!

http://www.sfj.pt/mambo/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Resultados finais das eleições para o C.O.J.:


Lista A (apresentada pela AOJ) – 450 votos
Lista B (independentes) – 504 votos
Lista C (apresentada pelo SFJ) – 2.600 votos
Votos Brancos – 504 votos
Votos Nulos – 239 votos
Eleitos 4 vogais da Lista C.

Sem prejuízo de uma análise mais detalhada a estes resultados, consideramos que os mesmos não deixam dúvidas quanto à resposta inequívoca da classe que disse estar ao lado do seu Sindicato na defesa do prestigio do COJ e da classe e para isso escolheu os colegas que melhor podem desempenhar as respectivas funções.

Assim cumpre dar os parabéns aos candidatos eleitos, Diamantino Pereira, Rui Viana, Carlos Marques e António Silvestre bem como aos respectivos suplentes.

Mas os parabéns são também devidos aos oficiais de justiça que souberam, mais uma vez, dar uma resposta consciente e responsável demonstrando uma maturidade que a todos nos deve orgulhar.

A vitória da Lista C, é antes do mais uma vitória dos colegas que a integram, do prestigio que têm, e do trabalho positivo que realizaram no anterior mandato e de todos os oficiais de justiça que pretendem uma representação da classe no COJ, que nos dignifique e prestigie.

Claro que há derrotados. E para além dos apoiantes das duas outras Listas é preciso dizer que também o SOJ foi estrondosamente derrotado.

E foi derrotado duas vezes.

Primeiro, porque embora tendo feito alguns contactos nesse sentido, acabou por não conseguir apresentar a sua própria lista.

Não assumiu responsabilidades!

Depois ofereceu o seu apoio directo aos candidatos da Lista B e por fim divulgou mesmo um comunicado apelando ao voto da referida Lista B.

Nestas eleições como em todas as outras frentes, a actuação da Direcção do SFJ pauta-se pela procura incessante da dignificação profissional e pessoal de todos quantos prestam um inegável serviço público, enquanto funcionários judiciais.

E se é verdade que da parte de algumas pessoas ligadas à Lista B houve atitudes e acções lamentáveis, para nós é bem mais importante neste momento relevar os aspectos positivos.

E nesse sentido é devida uma palavra de respeito e consideração aos candidatos e responsáveis pela Lista A, pela sua correcta postura em todo o processo, numa atitude de prática democrática que os dignifica e deve ser reconhecida e salientada. Destacamos, nomeadamente, as felicitações enviadas a este Sindicato pelo Presidente da AOJ, logo após o apuramento dos resultados. Foi uma atitude de grande dignidade que registámos com a maior satisfação.

Assim se prestigia a nossa classe.

Agora é importante manter esta vontade de participação e intervenção cívica de todos para, numa altura difícil para os funcionários, unirmos esforços para os difíceis combates sócio profissionais que se perfilam.





in: http://www.sfj.pt/mambo/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

sábado, janeiro 19, 2008

É «o fim da Justiça» para quem não pode pagar

2008/01/19 20:33

Bastonário dos Advogados pede suspensão da nova lei do apoio judiciário

O bastonário da Ordem dos Advogados reúne-se na próxima semana com membros do Governo, a quem vai pedir a suspensão da nova Lei do Apoio Judiciário, alegando que desrespeita não só os juristas como os cidadãos carenciados.


«Vou tentar convencer o Governo a suspender e a revogar imediatamente esta portaria», afirmou este sábado à agência Lusa António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados.

«Isto é o fim do apoio judiciário»

«Quero discutir com seriedade com o Governo as questões do apoio judiciário, pois não é uma remuneração para os advogados que está em causa mas o acesso à justiça das pessoas que não têm possibilidades para contratar um advogado», disse Marinho Pinto, lembrando que «hoje são muitas as pessoas da classe média que não têm dinheiro para contratar um advogado e para pagar as custas judiciais».

Apoio judiciário em risco de paralisar

«Vou ter contactos com o Governo na próxima semana para tentar superar esta situação, senão não é possível, isto é o fim do apoio judiciário», defendeu o bastonário que já enviou uma carta ao Executivo a pedir a suspensão da portaria.
Achincalhamento total

O bastonário explicou que os advogados que prestam apoio judiciário (defendem cidadãos com baixos rendimentos) passam a ficar com lotes de 50 processos recebendo, de dois em dois meses, 640 euros.

Enquanto durar o processo, o Estado paga ao advogado, por processo, 6,40 euros por mês. As deslocações ou qualquer despesa no âmbito do processo está incluída nos 6,40 euros.

«Não sei qualificar isto. Mais do que uma ofensa isto é o achincalhamento total, é o desrespeito mais absoluto, já não digo pelos advogados mas pelos cidadãos que não têm recursos para recorrer a um advogado», apontou o bastonário.

«Lei acaba com justiça» para os mais pobres

«O Estado dá 6,40 euros (ao advogado) enquanto durar o processo e independentemente do número de vezes que tenha de ir ao tribunal, as contestações, as participações, a presença em interrogatórios e os julgamentos».

Para Marinho Pinto, «o que está subjacente a uma lei desta natureza é acabar com a justiça, sobretudo para aqueles que não têm dinheiro para a pagar»

O bastonário lembrou que o Governo apresentou esta versão da lei à Ordem dos Advogados no dia 21 de Dezembro à tarde, uma sexta-feira e «o senhor secretário de Estado assinou esta portaria na véspera de Natal dizendo que desenvolveu as diligências para ouvir a Ordem dos Advogados. Isto em processo judicial chama-se litigância de má fé», criticou Marinho Pinto.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Resultado da eleição dos Vogais o COJ

Resultado da eleição dos Vogais o COJ


Torna-se público o resultados da eleição dos Vogais do Conselho dos Oficiais de Justiça a que se refere a al. d) do artº 99º do Dec.Lei n.º 343/99 de 26/08.


Número de eleitores inscritos.. - 8.952

Número de votos expressos.... - 4.297

Votos brancos ....................... - 504

Votos nulos ........................... - 239


Votos obtidos pela Lista A ....... - 450

Votos obtidos pela Lista B ....... - 504

Votos obtidos pela Lista C ...... - 2600


São os seguintes Oficiais de Justiça eleitos, nos termos do art.º 35º do citado Regulamento:


1º - DIAMANTINO DE SOUSA PEREIRA, Secretário de Justiça da Secretaria Geral do Serviço Externo de Lisboa, eleito pela Lista C - Distrito Judicial de Lisboa.


2º - ANTÓNIO RUI VIANA FERNANDES DA PONTE, Escrivão de Direito, do Tribunal de Família e Menores do Porto, eleito pela Lista C - Distrito Judicial do Porto.


3º-CARLOS ALBERTO DE JESUS PEREIRA MARQUES, Secretário de Justiça, do Tribunal Judicial da Comarca de Alvaiázere, eleito pela Lista C - Distrito Judicial de Coimbra.


4º-ANTÓNIO SILVESTRE DA SILVA NUNES, Escrivão de Direito do Tribunal da Comarca de Loulé, eleito pela Lista C - Distrito Judicial de Évora.



Data: 17/01/2008

terça-feira, janeiro 08, 2008

LISTA B - VOTA NA MUDANÇA

LISTA B

Motivação

• É necessário um projecto colectivo abrangendo todos os oficiais de justiça e que seja impulsionador da mudança e contra a resignação;
• A nossa representação actual no COJ está demasiado cinzenta;
• Os representantes eleitos pelos Oficiais de Justiça devem ser o resultado e a representação da votação livre e consciente de todos nós e não alguém limitado pelos apoios, que irão inevitavelmente condicionar a sua acção, razão pela qual esta é uma lista independente e que tem como objectivo representar todos e não só alguns.
Visão

A representação no COJ deve assentar no que designamos por Representação de Todos:
• Assim deveram os representantes eleitos levar em conta os verdadeiros problemas dos Oficiais de Justiça e esta deve ser a pedra basilar do desenvolvimento da sua acção;
• A Ética deve ser recuperada para o debate e para o exercício do cargo;
• O exercício do cargo de Vogal do COJ deve ainda primar pela Eficácia e pela defesa intransigente dos interesses dos Oficiais de Justiça.
Acção

• Revitalizar e promover o debate de ideias e propostas;
• Pugnar por um relacionamento transparente entre o COJ e deste com os Oficiais de Justiça que o elegeram;
• Estimular o papel dos Oficiais de Justiça na promoção da mudança, que urge efectuar aos mais diversos níveis, com relevo para a cooperação entre todos na busca das melhores soluções para todos nós, tendo em vista a promover a protecção da nossa classe contra os sucessivos ataques que esta tem sido alvo.

A lista B pretende assim ir mais além, pois o que tem sido feito até à data não nos satisfaz.
Somos uma lista independente e que pretende defender os interesses dos oficiais de justiça e encontrar soluções para os múltiplos problemas que todos nós enfrentamos.
Um abraço,
OBRIGADO A TODOS AQUELES QUE NOS APOIARAM E CONFIAM NO NOSSO PROJECTO AOS RESTANTES ESPERAMOS DAR PROVAS DA NOSSA COMPETÊNCIA E MOSTAR TRABALHAO FEITO EM PROL DE TODA A CLASSE, SEM EXCEPÇÃO!!