sexta-feira, setembro 18, 2009




PALAVRAS PARA QUÊ ?












O "e-mail" que denuncia as escutas (transcrição)

O "e-mail" que denuncia as escutas (transcrição)
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1365657
De: Luciano AlvarezEnviado: quarta-feira, 23 de Abril de 2008 14:18
Para: José Tolentino NóbregaAssunto: Lê
Caro Tolentino
Vou fazer esta conversa por e-mail e não por telefone porque a situação é tão grave que é melhor não correr riscos de ser escutado. Como verás mais à frentenem os homens do Presidente da República arriscam a falar dela por telefone. Pode ser paranóia da parte deles, mas a verdade é que é melhor não correr riscos.

Primeira advertência: lê este mail sentado.
Secunda advertência: a história não vai ser fácil de fazer, mas se a conseguir-mos pode ser a bomba atómica.
Vamos por partes
1- Na noite de terça-feira o Fernando Lima, do PR, telefonou-me a dizer queprecisava de falar comigo hoje de manhã num local discreto. Encontramo-nos hoje às 9 h da manhã num café discreto na avenida de Roma e foi logo direito ao assunto, estava ali a falar comigo a pedido do presidente da república, que o assunto era grave e que tinha escolhido escolhido falar comigo porque me achava um jornalista séria (isto seria a dar-me graxa) e porque o acha a presidência da república que o PÚBLICO é o único jornal português que não está vendido ao poder.

2- O assunto era o seguinte (estás sentado?): o presidente da república acha queo gabinete do primeiro-ministro o anda espiar e que a prova grande disso tinha sido dada na Madeira onde o primeiro-ministro tinha enviado um tipo que trabalha para o MAI só para espiar os passos do Presidente e dos homens do seu gabinete. (mesmo que seja mentira o que não passe de uma paranóia do PR estás a ver a gravidade do facto do o presidente pensar que o PM o anda a espiar). Está a ver como estarão as relações entre eles e a opinião que o PR tem do PM)

3- Depois entregou-me um dossier sobre um Rui Paulo da Silva Figueiredo que é adjunto jurídico do PM, trabalha para o MAI, já passou pelos gabinetes de diversos ministro e, segundo o Fernando Lima, terá tentado entrar para o SIS mas chumbou.

4- Este tal Rui Paulo acompanhou a visita do PR, não se sabe como e e segundo o Lima “procurou observar”, o mais por dentro possível, os passos da visita do Presidente e o modo de funcionamento interno do satff presidencial”. Ao satff do PR terá percebido isso bastante cedo e redobrou os cuidados.
5- Estou a contactar-te porque esta história, que pode ser uma bomba ou não dar em nada, tem de começar pela Madeira com todo o cuidado e porque sei que posso contar com a tua discrição e habitual profissionalismo (isto não é graxa).

6- O Lima garantiu-me que Esta tal Rui Paulo foi colocado na mesa dos assessores do PR no jantar oferecido pelo Representante da República no Palácio da São Lourenço e foi também convidado para o jantar que o Jardim ofereceu no último dia na Quinta da Velga. Isto é verdade e facilmente confirmável.

7- O Lima sugere e eu acho bem duas perguntas para inicio do trabalho (até porque a eles também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação , mas sim alguém ligado ao Jardim)

8- Perguntas sugeridas pelo Lima: Perguntar à dr. Helena Borges, chefe do gabinete do representante da república se o conhece e se é verdade que, no jantar oferecido pelo representante no Palácio de São Lourenço ele ficou na mesa dos assessores do PR (a gente já sabe que é verdade mas vamos fingir que não sabemos) e Porque ficou ele neste mesa sem antes ser dado conhecimento ao staff do PR.
2 Pergunta: Perguntar a Paulo pereira, responsável pela informação do gabinete do Jardim, em que qualidade o tal Rui Paulo foi convidado para o jantar que Jardim ofereceu no último dia na Quinta de Veiga.

9- Agora digo eu: quem meteu este tipo na visita e em que comitiva é que ele entrou.

10- Como já te disse isto tudo pode ser paranóia dos do PR e do Lima, mas, mesmo sendo paranóia, não deixe de ser grave que o PR pense isto e que ande a passar a informação ao PÚBLICO manifestando uma grande vontade de a história vir ao público (estás a ver a bronca). Acho também que se nós conseguirmos que houve um tipo do MAI e do gabinete do PM metido à sucapa na visita do PR já é um inicio da história.

11- O Lima sugeriu-me que tratasse com ele (Lima) desta história por e-mail porque estão com medo das escutas.

12- Esta história só é do conhecimento do PR, do Lima, minha, do Zé Manuel Fernandes (que me pediu para não a contar a ninguém por enquento, mas que eu tenho que ta contar para tu te pores em campo com o conhecimento total do que estamos a falar). Peço-te por isso toda a discrição.

13- O Lima passou-me um dossier completo sobre este Rui Paulo.

14- Eu estou de folga, vim só ao jornal tratar disto e vou para casa. Estou sem computador em casa (a minha mulher levou-mo para o trabalho). Quando acabares de ler o e-mail pudemos falar por telefone.
Um abraço e vai-te a eles

quarta-feira, setembro 16, 2009

CANDIDATURA DE PEDRO SANTANA LOPES REPUDIA SONDAGEM MARKTEST

A Candidatura “Lisboa Com Sentido”, liderada por Pedro Santana Lopes, vem por este meio repudiar com veemência a metodologia aplicada e as conclusões retiradas da sondagem da Marktest, a ser divulgada na TSF e no Diário e Semanário Económicos e à qual teve acesso.
Com perplexidade, constata-se que a referida sondagem retira conclusões com base numa amostra não representativa, e efectua uma correcção das intenções de voto dos resultados brutos que é inacreditavelmente deturpadora e especulativa.
Com efeito, a sondagem resulta de uma amostra de apenas 500 entrevistas, às quais deverão ainda ser subtraídos 32,4%, ou seja 162, correspondendo aos resultados Não Sabe/Não Responde. Se a estas 162 adicionarmos os “Votos Brancos/Outros” e as respostas de “Não Voto”, no total de 46, conclui-se que a sondagem analisa as intenções de voto a partir do número insignificante de 292 entrevistas.
Não bastando, a mesma sondagem extrapola dos resultados brutos para os «corrigidos» sem que se justifique a diferença abismal entre ambos os resultados. Como exemplo, atente-se na projectada intenção de voto em António Costa, com um aumento percentual de 16,2% entre brutos e «corrigidos», uma diferença manifestamente desproporcionada.
Regista-se ainda a anormal e elevadíssima margem de erro da amostra, 4,38 p.p., bem como o insólito da data escolhida para recolha das opiniões, entre 31 de Agosto e 2 de Setembro, em pleno regresso de férias e ao contrário do que recomendariam as mais elementares boas práticas.
Em conclusão, a candidatura “Lisboa Com Sentido” lamenta que a Marktest contribua com uma sondagem desta natureza para a descredibilização da sua actividade e do sector, e considera este mais um episódio no clima geral de asfixia democrática que se sente no País. Estamos certos de que a realidade se encarregará, como já o fez no passado, de desmentir a manipulação estatística junto dos cidadãos, que expressarão em 11 de Outubro o seu verdadeiro sentido de voto para Lisboa.
Nota do Blogue- Nas eleições de 2001 para a Câmara de Lisboa, disputadas com João Soares, a mesma Marktest, à mesma distância do dia das eleições que a de agora, dava 8% de vantagem a João Soares. À tarde publicaremos o fac-simile.

Postado por Pedro Santana Lopes

O preço da reforma Penal na Justiça

Revisão das leis penais não contribui para melhorar a Justiça Criminal, antes para a descredibilizar.

Dois anos após a apressadíssima entrada em vigor da alteração que o Código de Processo Penal (CPP) sofreu em 2007, o balanço que da mesma deve ser feito é, globalmente, bastante negativo.


Em verdade, essa reforma resolveu poucos dos problemas que realmente existiam e criou muitos mais. Exigiu muito do Ministério Público (MP) e das polícias, mas, como então se adivinhava, estes não beneficiaram de qualquer efectivo reforço dos meios necessários à satisfação do pretendido.


Foi dirigida essencialmente ao MP e à fase processual que dirige – o inquérito, cuja burocratização agravou – pouco alterando as demais, nomeadamente a de julgamento, onde residiam muitas das causas da morosidade. Assim, não aumentou a celeridade do processo.

O ‘novo’ CPP não conciliou a protecção da vítima e da sociedade com as garantias de defesa do arguido, agravando o desequilíbrio a favor deste último (v. g. impedindo o MP de recorrer das decisões do juiz de não aplicação de medidas de coacção), e criou grandes e injustificadas dificuldades ao combate e investigação da criminalidade económico-financeira, grave e violenta (v. g. fim do segredo de justiça, que, contrariamente ao anunciado, em nada acelerou a investigação, apenas permitiu aos arguidos conhecerem o seu conteúdo).

Foi, enfim, uma reforma fantasiosa, completamente desajustada da nossa realidade sociológica e criminal, das reais necessidades do país e dos meios existentes. Faltou um correcto diagnóstico da realidade, uma verdadeira política criminal.
Por exemplo, um dos seus pressupostos foi a existência de uma elevada taxa de encarceramento e de presos preventivos, quando, em verdade, em 2007 os valores de Portugal já estavam perfeitamente dentro da média europeia.

A pretendida e largamente conseguida redução de presos não era necessária nem tinha qualquer fundamento de realização de Justiça.
Foi completamente artificial, servindo apenas para redução de custos com as prisões.
Lucraram uns, pagaram outros.
Quem?
Obviamente, todos os que sofreram na pele o aumento da criminalidade.

Como os magistrados previam que acontecesse e atempadamente alertaram, esta reforma não contribuiu para melhorar a Justiça Criminal, antes para a descredibilizar.
Será para esconder estas verdades que, desde Junho, o Governo oculta o Relatório Final do Observatório da Justiça sobre a reforma penal?

Rui Cardoso, Magistrado do Ministério Público

terça-feira, setembro 15, 2009

Segurança com Liberdade

Os acontecimentos no Bairro Quinta da Princesa, Seixal, que se traduziram em confrontos entre grupos de jovens e agentes policiais, marcaram a actualidade informativa da passada semana. E logo, numa aparente confluência de pontos de vista, a generalidade da imprensa alegou tratar-se de disputas criminosas entre «gangues» e destes com lógicas de afrontamento com a polícia.
É receita simples, esta de escribas a soldo de estratégias securitárias, para iludir razões maiores que estão por detrás do clima de confrontação social vivido em alguns dos «bairros problemáticos»...
E nem mesmo a visão lúcida e séria de um graduado da PSP, que negou a existência dos ditos «gangues», antes assumindo tratar-se de atitudes de jovens «revoltados e desesperados» à procura do «seu espaço», coarctou a verbe psicótica e securitária dos escribas ao serviço do «malho da ordem pública», que vêem sempre hordas de «pretos» e «estrangeiros» sequiosas de sangue inocente - abrindo caminho ao discurso xenófobo da Extrema-direita trauliteira.Desde logo, importa desmistificar um mito.
Grosso modo os jovens de pele negra que vivem nesses bairros, são europeus como qualquer um de nós, porque nascidos cá e detentores da cidadania portuguesa, filhos de uma imigração que o País ufano das suas obras públicas, pagas com os fundos europeus, importou da miséria africana e explorou, oferecendo trabalho sem direitos e construindo guetos periféricos.
Filhos dizia, de gente de trabalho, mão-de-obra barata da nossa construção e da limpeza de escritórios e residências.
Sim, porque quem não se limite a falar por falar, e se permita conhecer a realidade profunda dos guetos, constatará o movimento matinal de saída dos bairros, com mulheres de ar cansado e homens taciturnos, deixando os filhos menores encarcerados nessa prisão maior que é o abandono nas ruas, à sua sorte e permeáveis ao convite fácil de redes que recrutam na miséria os «soldados» para as suas actividades criminosas.
Do outro lado, hipócrita e cínica, pontifica uma certa «Esquerda» paternalista e desculpabilizante, supostamente «anti-racista», que procura sempre argumentos rasteiros do género «coitadinho que é preto», fomentada pelos burocratas que inventam normas e definem comportamentos.
Os mesmos que criam grandes planos de «integração social» para se sustentarem a eles e aos «pretinhos de serviço» que pululam na generalidade das associações, supostamente, africanas!
É contra uns e outros que devemos encontrar respostas, com a comunidade, para os problemas da segurança dos cidadãos, contrariando o caminho fácil da leva securitária, afirmando uma cultura de segurança com liberdade e uma democracia sem exclusões.


SP Nº10, 2 de Setembro 2009, Publicada por Semanário PRIVADO

A mordaça

A mordaça, por José Leite - privado.leite@gmail.com

No tempo da «Velha Senhora», o lápis azul dos coronéis do Bairro Alto estraçalhava as prosas mais inconvenientes. Depois, com a Revolução, os locais de trabalho da comunicação social considerados contra-revolucionários eram pura e simplesmente assaltados e fechados pela turba revolucionária, como aconteceu com o jornal «República» e a Rádio Renascença.
Agora, a censura é encapotada: não se vê, não há um organismo especialista em cortar prosas – há apenas uma ERC politizada que, de vez em quando, zurze em comunicados «disciplinadores» e em arengas mais ou menos legalistas a malta mais atrevida, como aconteceu recentemente com a TVI - mas sente-se e respira-se nas redacções, nos gabinetes dos directores de comunicação e administradores a contas com «shares» ou vendas cada vez mais negativos.
Pois é, a censura agora é económica, é uma auto-censura dos profissionais da comunicação que, nestes tempos de luta insana pela sobrevivência do seu posto de trabalho, preferem guardar as «cachas» que possam beliscar os senhores todo poderosos que mandam na economia deste país e que financiam, muitas vezes, a fundo perdido (com publicidade), as empresas de comunicação.
Só assim se percebem os motivos pelos quais a manchete do SP da semana passada – onde revelávamos que, alegadamente, o patrão da SONAE havia proposto a Sócrates 500 mil contos para chumbar o Freeport – não tivesse repercussão nos media habituados a tratar deste escândalo que muito tem chateado o nosso primeiro-ministro.
Até a insuspeita TVI calou, apesar de sabermos de fonte segura que os factos revelados pelo SP foram devidamente analisados e ponderados no canal de Queluz.
O mesmo não aconteceu na bloglosfera, onde a noticia foi amplamente divulgada e comentada (a blogosfera que surge como um dos únicos espaços de liberdade).
O certo é que a notícia fundamentava-se em documentos da PJ e em relatos de quem conhece de perto este escândalo. Tivesse a mesma sido publicada pelo «The Sun» ou o «News of World» e caía o Carmo e a Câmara dos Lordes em Inglaterra.
Mas, num país covarde e cada vez mais mal frequentado, onde a corrupção e o clientelismo campeiam, a ordem foi de ignorar o assunto. É por estas e por outras que a malta aqui do SP sente que está no bom caminho: o de fazermos um jornalismo livre, irreverente e independente.
Não acredito que a voz nos vá doer…


SP nº4, 22 de Julho 2009, Publicada por Semanário PRIVADO

«Quem se mete com o PS leva»...

«Quem se mete com o PS leva»...- ou o pernúncio da derrota
O folhetim da demissão de Manuel Pinho, com os contornos pitorescos que se conhecem, revela algumas circunstâncias que estão para além do acto em si. Isto, para além da boçalidade infantil do jesto que, per si, ilustra da “elevação” do fonesto protagonista...
Desde logo, é esclarecedor do desespero do governo perante o cerco social e político que concitou à sua volta. As figuras mais trauliteiras do PS, passada que foi a fase “Bambi” do primeiro-ministro [em contraposição à lógica do “animal feroz”] , têm-se adestrado em ataques mesquinhos a quem se lhes opõe, nomeadamente – e mais grave que o episódio dos “corninhos” de Pinho -, a forna ligeira e mal educada como Sócrates se dirigiu a Paulo Portas no “Estado da Nação”.
E convém referir que a procissão ainda vai no adro, porque quanto maior for o desespero pela previsível derrota nas próximas legislativas, mais o PS vai tirar do saco da baixeza argumentativa ferroadas contra as oposições.
Por outro lado, o coro de indignação institucional contra «a falta de respeito aos deputados» protagonizada por Manuel Pinho, assume as características de uma enorme hipocrisia. Ou já se esqueceram da arrogância e sobranceria com que Vitor Constâncio se dirigiu aos deputados na audição de inquérito ao BPN, sem que a presidente da comissão tenha feito qualquer reparo [bem pelo contrário, tratando-o sempre com patética subserviência]?
A lógica trauliteira tem sempre efeitos inversos aos pretendidos.
O «Quem se mete com o PS leva», alarveado por Jorge Coelho nos tempos de Guterres, traduziu-se na derrota socialista nas eleições que se seguiram.
Estas “fugas para a frente” são sempre mal vistas pelos portugueses que, por natureza, são avessos aos dichotes intempestivos dos políticos.
As características que o debate político revela são, por outro lado, indiciadoras de uma realidade mais profunda. É que as divergências entre os dois maiores partidos portugueses são, inquestionavelmente, de natureza circunstancial. Ou seja, em matéria de políticas e de visão estratégica para o país, não traduzem nenhum rumo distintivo, revelando [isso sim] um consenso alargado no que respeita ao modelo económico e à organização do Estado. E este consenso é a única garantia sistémica para a perpetuação de um regime que bateu no fundo.
À Direita e à Esquerda seria bom que se começasse a pensar [e organizar] o tempo novo que se irá impôr ao registo do óbito e à potrefacção do cadáver... Porque organizar tempo novo com os instrumentos do tempo velho, é receita que a História provou não resultar.
A alternativa nunca virá das velhíssimas Esquerdas e Direitas que, como se percebeu, estão atoladas no pântano da corrupção e do clientelismo.

sábado, setembro 12, 2009

"Grupo Bilderberg" - http://www.semanario.pt/noticia.php?ID=4956

Depois de Sócrates e Santana terem ido ao clube antes de serem PM

Portugal parece que está a ser governado pelo clube de Bilderberg. Se Ferreira Leite ganhar as eleições de 27 de Setembro, é já o terceiro primeiro-ministro em apenas cinco anos que antes de se sentar em Belém se senta nas cadeiras do clube de Bilderberg.

Ferreira Leite foi a Bildeberg em Maio antes de poder vir a ser primeira-ministra Portugal parece que está a ser governado pelo clube de Bilderberg. Se Ferreira Leite ganhar as eleições de 27 de Setembro, é já o terceiro primeiro-ministro em apenas cinco anos que antes de se sentar em Belém se senta nas cadeiras do clube de Bilderberg.
Em Junho de 2006, José Sócrates e Santana Lopes marcaram presença no clube, que teve lugar em Itália.. Santana seria primeiro-ministro dois meses depois e nem passaria um ano para José Sócrates chefiar o Governo.
Em Maio deste ano, na Grécia, foi Ferreira Leite a estar presente. Portugal parece que está a ser governado pelo clube de Bilderberg. Se Ferreira Leite ganhar as eleições de 27 de Setembro, é já o terceiro primeiro-ministro em apenas cinco anos que antes de se sentar em Belém se senta nas cadeiras do clube de Bilderberg.
Em Junho de 2006, José Sócrates e Santana Lopes marcaram presença no clube, que teve lugar em Itália. Santana seria primeiro-ministro dois meses depois e nem passaria um ano para José Sócrates chefiar o Governo.
Neste ano, o clube parece ter jogado em simultâneo nos dois tabuleiros, socialista e social-democrata, e acertou na mouche. Em Maio deste ano, na Grécia, foi Ferreira Leite a estar presente em Bilderberg.
Não é muito vulgar, os líderes dos partidos serem convidados para o clube mas constituía a última oportunidade de ter Ferreira Leite na reunião, antes de poder ser primeira-ministra de Portugal já em Outubro próximo.
Na verdade, poderia ter sido mais adequado apostar na presença de uma jovem esperança social-democrata, por exemplo Pedro Passos Coelho, em vez de levar Ferreira Leite. Refira-se que muitos observadores nunca acreditaram na possibilidade de Ferreira Leite à liderança do partido, quer na sequência da eleição de Marques Mendes quer, sobretudo, da eleição de Luís Filipe Menezes, pensando-se que o autarca de Gaia seria o homem a defrontar Sócrates nas legislativas de Setembro.
Há, no entanto, quem defenda que Bilderberg nunca dorme e que estava tudo devidamente previsto. Ferreira Leite só não foi ao clube, já em 2008, porque tinha acabado de ser eleita líder do partido. Rui Rio acabou por ser o representante do PSD na reunião.
Refira-se que Francisco Pinto Balsemão, como membro permanente do clube de Bilderberg, tem funcionado como principal consultor na indicação portuguesa das figuras a estarem presentes. O clube há muito que ganhou fama de que nada acontece por acaso no seu seio.
Em Maio, quanto esteve na Grécia, houve uma sondagem que deu o pior resultado de sempre ao PSD, com vinte e três por cento. Durante a campanha para as eleições europeias, que decorreu logo na semana seguinte a Ferreira Leite ter vindo de Bilderberg, a líder do PSD era literalmente abatida pela comunicação social, bem como por muitos comentadores, entre os quais o professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Ferreira Leite foi criticada por não ter escolhido Marques Mendes para cabeça -de-lista às europeias, em vez de Paulo Rangel (ainda esta semana, no seu comentário no jornal "Sol", Rebelo de Sousa dizia que era pena Ferreira Leite não poder fazer dupla com Marques Mendes).
A presidente do PSD também foi criticada por estar ausente da campanha, deixando o palco a Rangel. Tudo iria mudar com a vitória do PSD nas europeias, com o PS a ser penalizado e os social-democratas a ganharem uma dinâmica de vitória que hoje lhes permite discutir taco-a-taco o lugar de primeiro partido com o PS.
Nas sondagens, socialistas e social-democratas continuam tecnicamente empatados. No entanto, em termos de ciclo político, Ferreira Leite poderá ter vantagem sobre Sócrates. Há quase dez anos que os ciclos políticos encurtaram, fazendo com que os primeiros-ministros se sucedam nos lugares.
O clube de Bilderberg tem tido a preocupação de convidar quase sempre figuras de partidos que governam os países em alternância. Assim se explica que, nos últimos anos, em relação à delegação portuguesa, tenham estado presentes nomes como Aguiar Branco, Augusto Santos Silva, Nuno Morais Sarmento, António Costa e Rui Rio.
Aguiar Branco já ensaiou uma candidatura à liderança social-democrata e hoje tem aparecido como eminência parada de Ferreira Leite, talvez à procura de uma nova oportunidade. Nuno Morais Sarmento tem sido apontado como um dos candidatos a líder no futuro, talvez no processo de sucessão de Ferreira Leite. Rui Rio é outra figura que é há muito falada para a liderança social-democrata.
No campo socialista, António Costa, que esteve presente no ano passado, juntamente com Rio é, garantidamente, o homem com melhores condições políticas para um da chegar à liderança do PS.
Quanto a Augusto Santos Silva, estão por revelar as suas possibilidades de chegar à liderança socialista mas o facto é que depois de Sócrates a ala mais à esquerda do PS, onde Augusto Santos Silva se insere, pode querer tomar conta do partido.
Bilderberg nunca dorme em serviço.
Este ano, juntamente com Manuela Ferreira Leite esteve em Bilderberg o então ministro da Economia, Manuel Pinho. Para além do poder da organização, há fenómenos psiciológicos que, por vezes, não são de fácil explicação. Manuel Pinho nunca teve na vida política um gesto como aquele que dirigiu a Bernardino Soares há dois meses, no calor de um debate na Assembleia da República, os célebres "corninhos".
O facto é que tal aconteceu antes da reunião de Bilderberg e contra uma figura de um partido marxista-leninista, que há bem pouco tempo disse que tinha dúvidas que a Correia do Norte não fosse uma democracia.
Num momento em que o capitalismo conheceu uma das suas piores crise de sempre, há quem perspective graves convulsões sociais e o marxismo renasce como doutrina económica e política, é preciso ter cuidado com as coincidências.
Refira-se que a reunião deste ano de Bilderberg teve como grande tema de discussão, precisamente, a crise económica e do capitalismo. Quanto a Manuel Pinho, o facto é que depois de se demitir do cargo, o ex-ministro já teve várias provas de solidariedade política, ao mais alto nível, do primeiro-ministro e de muitas figuras da elite económica. Esta semana, Manuel Pinho deu nome a uma rua em Paços de Ferreira, Avenida Doutor Manuel Pinho.
É assim que o mistério à volta de Bilderberg se vai cimentando. Governo sombra mundial Lista actualizada dos portugueses em Bilderberg Há dois anos, o Semanário publicou em exclusivo a lista de todos os portugueses que já estiveram em reuniões de Bilderberg, uma espécie de governo-sombra a nível mundial.
Hoje, é uma das páginas mais consultadas e comentadas da blogosfera.
O SEMANÁRIO actualiza a lista, em relação aos portugueses presentes nos últimos três anos.
Francisco Pinto Balsemão - É membro permanente do Clube de Bilderberg desde 1988, tendo participado em quase todas as reuniões anuais desde essa data. Pertence mesmo ao comité restrito, denominado "Steering". É ele quem tem convidado muitas personalidades portuguesas a estarem presentes no clube.
Mira Amaral -ex- ministro da Indústria de Cavaco Silva. Participou na reunião de Bilderberg em 1995, no final do governo de Cavaco Silva, numa altura em que o professor rumava à corrida a Belém e Fernando Nogueira e Durão Barroso disputavam a liderança do PSD.
Joaquim Ferreira do Amaral - ex- ministro das Obras Públicas de Cavaco Silva. Participou na reunião de Bilderberg que ocorreu em Sintra, em 1999, uma das que teve mais participantes portugueses. A sua presença é significativa, tanto que dois anos depois seria candidato à Presidência da República, defrontando Jorge Sampaio. Só esteve presente em 99.
António Barreto - Este investigador esteve presente na reunião de 1992, em pleno cavaquismo, um ano depois de Cavaco obter a sua segunda maioria absoluta. Intelectual brilhante, o género de pessoa que os bilderbergs políticos gostam de ver no seu seio.
Durão Barroso - Participou na reunião de Bilderberg de 1994, quando era ministro dos Negócios Estrangeiros de Cavaco Silva. Em 2003, voltou a estar presente no clube de Bilderberg, já na qualidade de primeiro-ministro. Em meados de 2004, Durão era designado presidente da Comissão Europeia. Nesta qualidade, tem participado em quase todas as reuniões anuais. É, sem dúvida, o português com mais presenças em Bilderberg, com todas as condições para poder suceder a Pinto Balsemão no Conselho Permanente.
António Borges - Esteve presente na reunião do clube em 1997, o que mostra que o seu nome é badalado para altos voos há muito tempo. Maria Carrilho - Esta socialista, especialista em assuntos de defesa, esteve presente na reunião do clube em 1995, o ano da chegada ao poder de António Guterres.
António Guterres - Esteve presente na reunião de 2006, n na qualidade de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
Roberto Carneiro - ex- ministro da Educação de Cavaco Silva. Esteve presente na reunião de 1992, no auge do cavaquismo.
Vitor Constâncio - Esteve presente em Bilderberg em 1988, quando era secretário-geral do PS.
Vasco Pereira Coutinho - Esteve presente na reunião de 1998, numa altura em que Marcelo Rebelo de Sousa liderava o PSD.
João Cravinho - Esteve presente na reunião de 1999, no auge do guterrismo, sendo então ministro do Planeamento e da Administração do Território.
José Cutileiro - O embaixador português esteve presente na reunião de Bilderberg em 1994, tornando-se presidente da estrutura de defesa da União Europeia, a UEO nesse ano.
José Manuel Galvão Teles - Este advogado, próximo de Mário Soares, Esteve presente na reunião de Bilderberg em 1997, no auge do guterrismo.Teresa Patrício Gouveia - ex-ministra do Ambiente e ex-secretária de Estado da Cultura dos governos de Cavaco Silva e ex-ministra dos Negócios Estrangeiros de Durão Barroso, esteve presente na reunião de Bilderberg em 2000.
Marçal Grilo - ex- ministro da Educação de António Guterres, esteve presente na reunião de Bilderberg de 1999, em Sintra.
Miguel Horta e Costa - Esteve presente na reunião do clube em 1998, no tempo da liderança laranja de Marcelo Rebelo de Sousaq, sendo vice-presidente da Portugal Telecom. Depois ascenderia à presidência da empresa.
Margarida Marante - É um dos poucos jornalistas que marcaram presença em Bilderberg, tendo estado na reunião de 1996.
Vasco de Mello - Um dos grandes empresários portugueses, esteve presente na reunião de Sintra, em 1999.
Carlos Monjardino - Esteve presente na reunião de Bilderberg de 1991, no auge do cavaquismo e no ano da reeleição de Mário Soares, de quem é muito próximo.
Murteira Nabo - ex. ministro de António Guterres, esteve presente na reunião do clube em 1999, era, então, presidente da PT.
Faria de Oliveira - ex- ministro do Turismo de Cavaco Silva, actual presidente da Caixa Geral de Depósitos, esteve presente na reunião de Bilderberg em 1993.
Carlos Pimenta - ex- ministro do Ambiente de Cavaco, esteve na reunião de Bilderberg de 1991.
Francisco Lucas Pires - O malogrado líder do CDS, esteve presente na reunião do clube em 1988.
Ricardo Salgado - O presidente do BES esteve em Bilderberg em 1997, quando Marcelo era líder do PSD e voltou a estar presente na reunião de 1999, em Sintra.
Jorge Sampaio - ex- Presidente da República, participou na reunião de Bilderberg, em Sintra, na qualidade de primeiro magistrado da Nação portuguesa.
Nicolau Santos - O outro jornalista, juntamente com Margarida Marante, que participou em Bilderberg, tendo estado em Sintra em 1999.
Artur Santos Silva - Um dos grandes banqueiros portugueses, tendo estado presente na reunião de 1999.
Marcelo Rebelo de Sousa - Esteve presente na reunião de 1998, quando era líder do PSD e ainda julgava que era possível fazer renascer a AD com Paulo Portas e ganhar as eleições legislativas de 1999 a António Guterres.
Miguel Veiga - O advogado nortenho esteve em Bilderberg em 1994, no fim do cavaquismo.
António Vitorino - Ex-ministro de Guterres e ex-comissário europeu, esteve na reunião de Bilderberg de 1996, quando estava no governo.
Guilherme Oliveira Martins - Participou na reunião de 2001, quando era ministro da Presidência do governo Guterres.
Vasco Graça Moura - ex- deputado do PSD ao Parlamento Europeu pelo PSD, esteve presente na reunião de 2001 de Bilderberg.
Ferro Rodrigues - Esteve presente na reunião de 2003, quando era líder do PS, pouco depois de ter o caso Casa Pia ter deflagrado.
Santana Lopes - Esteve presente na reunião de 2004, que ocorreu de 3 a 6 de Junho em Stresa, Milão. Pouco mais de um mês depois era primeiro-ministro de Portugal. José Sócrates - Tal como Santana Lopes, esteve presente na reunião de Stresa de 2004. Menos de um ano depois seria primeiro-ministro.
Nuno Morais Sarmento - ex-ministro de Durão Barroso esteve presente na reunião de Bilderberg de 2q006, quando Marques Mendes era líder do PSD.
Augusto Santos Silva - Também esteve presente na reunião de 2006, já como ministro de Sócrates.
José Pedro Aguiar Branco - ex-ministro de Santana Lopes, ambém esteve presente na reunião de 2006.
Leonor Beleza - ex-ministra de Cavaco Silva, actual presidente da Fundação Champalimaud, esteve em Bilderberg em 2007.
Rui Rio - O presidente da Câmara do Porto esteve presente na reunião de 2008.
António Costa - O presidete da Câmara de Lisboa também esteve presente na reunião de 2008.
Manuela Ferreira Leite -- a presidente do PSD esteve presente na reunião deste ano.
Manuel Pinho - Esteve também presente na reunião deste ano, ainda na qualidade de ministro da Economia de Sócrates.
Sábado, 12 de Setembro de 2009 Director: Paulo Gaião

Crónica M Crespo

Crónica M Crespo

Na comunicação social o que parece é.
Mário Crespo, Jornal de Notícias, 07.09.2009
Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates.
35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.
No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.
Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos".
Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.
É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos.
A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo.
O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.
O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários.
Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.
Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão. O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico.
Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.
É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates.
É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre.
Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve. seu texto. É estritamente proibido o uso, a distribuição, a cópia ou qualquer forma de disseminação não autorizada deste e-mail e de quaisquer ficheiros nele contidos.
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Afinal quem é???...
Carolina Patrocínio ???





Mandatária para a Juventude pelo Partido Socialista de José Sócrates???



Carolina Patrocínio é uma jovem com uns olhos espertos que gostam de andar sempre muito juntos, uma cara patusca, um sorriso simpático e fácil. É rica, famosa e aparece em tudo o que é programa de televisão e revista cor de rosa. Ninguém sabe se aparece por ser famosa, ou se é famosa porque aparece.

Os portugueses devem gostar muito de a ver em fato de banho, atendendo a que é quase impossível arranjar na net uma fotografia da moça, vestida com outra indumentária. Muitos desses portugueses devem ter, para além disso, um especial prazer em vê-la a "ausentar-se", tal é a quantidade dessas fotografias em que aparece de costas.

Até há pouco tempo, não se lhe conhecia uma ideia sobre coisa nenhuma. Uma entrevista recente, e onde fala exaustivamente do que gosta e não gosta, embora mantendo o suspense quanto às suas ideias sobre a situação sócio/política nacional e internacional, as eleições que temos aí à porta e a sua importância para a juventude portuguesa, as saídas profissionais (ou a falta delas) para essa mesma juventude, etc, etc, etc... mesmo assim, deu-nos a conhecer outras características da jovem "apresentatriz".
Ficamos a saber que trabalha apenas para se divertir, pois "felizmente não precisa de trabalhar", que "detesta frutas que tenham que ser descascadas" e a frase que anda toda a gente a discutir, "só como cerejas se a minha empregada lhes tirar os caroços", aplicando-se o mesmo princípio às grainhas das uvas, que, segundo ela, "são uma grande trabalheira".

Foi escolhida para Mandatária para a Juventude pelo Partido Socialista de José Sócrates.

Para além de, como quase toda a gente, também não vislumbrar o que é que Sócrates acha que a juventude portuguesa com idade para votar deve ver na jovem e mediática Carolina Patrocínio, que lhe sirva como modelo ou exemplo a seguir, gostaria de chamar a atenção para uma pequena frase da Mandatária, logo a seguir à tal das cerejas e que parece ter escapado aos espectadores, que terão, muito compreensivelmente, ficado apardalados com a problemática dos caroços e grainhas. Diz a Mandatária da Juventude:

"Sou muito competitiva. Detesto perder! Prefiro fazer batota, a ter que perder!"

Ora aí está! Quase que aposto ter sido esta a "qualidade" (para Sócrates um verdadeiro programa eleitoral...) que cativou o Primeiro Ministro e fez de Carolina uma incontornável Mandatária.