sexta-feira, julho 30, 2010

Young Entrepreneurs Networkers



Soube que a Universidade de Aveiro desenvolveu, em conjunto com a Câmara  Municipal ou a entidade gestora do seu Estádio (não sei detalhes e não encontrei informação em tempo útil), um concurso através do qual desafiou os estudantes a propor soluções de viabilização do referido Estádio. Não me deterei aqui sobre quem ganhou, concerteza com um excelente projecto, mas sobre a iniciativa. Tudo nela me soa bem!
Logo à partida, tem o mérito de colocar umas boas dezenas de jovens dedicados à criação de ideias, para um problema de solução difícil.

Promove-se o tão falado empreendorismo! Já agora, note-se que logo à entrada na escola, a criança começa a ser formatada para não ser nada empreendedora: o céu é sempre azul, as árvores são verdes, niguém conhece a imagem de deus ou do diabo, etc., etc. Depois, quando entram nas universidades tenta-se a todo o custo que sejam inovadoras, criativas, que corram riscos e lá voltam os jovens (que nunca mais serão tão criativos como aos 4 aos 5 ou aos 6 anos) a fazer mais um cursinho que os ajuda a promover o espírito empreendedor. (A este propósito Sir Ken Robinson é brilhante: vejam-se as suas conferências através de www.ted.com “Ideas Worth Spreading”.) Bom, os jovens começaram então a criar as suas soluções para o dito Estádio e assim surge o segundo grande mérito: o envolvimento da comunidade na solução dos seus próprios problemas, ao invés da tentativa de solução à porta fechada.

Sabemos também que muitos em conjunto pensam muito mais do que muitos individualmente, por isso, diz-se que o todo é maior que a soma das partes. Claro que dezenas de jovens a ter que pensar efectivamente sobre um problema (e não apenas criticá-lo na mesa do café), é muito mais produtivo e rentável do que meia dúzia de pareceres de individualidades de competência indiscutível. Para além de ser a “custo zero”.
Envolvida a comunidade, posta a universidade a pensar, o único risco que se corre é que de facto surja uma boa ideia. Parece que foi o que aconteceu! Parabéns Aveiro por esta iniciativa.“Nós por cá”, assistimos ao longe à novela UDL / Leirisport e aguardamos que uma solução seja encontrada, qual Rei D. Sebastião, em noite de nevoeiro. Não acredito que o D. Sebastião por aí ande mas menos ainda acredito numa solução milagrosa para o Estádio. E note-se que esta afirmação nada tem a ver com quem está ou não está na sua gestão: o problema do Estádio ultrapassa a capacidade de resolução das pessoas que nele estão envolvidadas. O problema do Estádio só pede soluções criativas, inovadoras, rentáveis, apelativas, mobilizadoras. Eu não as tenho mas acredito que muita gente tenha ideias interessantes que podem ser transformadas em projectos viáveis. Porque não copiar Aveiro?
Porquê é que temos que ser sempre nós a inventar aquilo que já foi inventado por outros? Porque não replicamos boas práticas? Porque estamos sempre à espera do nosso momento “Eureca” e não aproveitamos o dos outros?
Hoje em dia, parece-me que pouco há para inventar. Há sim projectos criados, testados, bem sucedidos, que devem ser replicados tanto quanto possível e respeitando as singularidades de cada cidade, de cada espaço, de cada comunidade.

A mim, não me chocava nada ver no jornal: “Vamos fazer o que os outros já fizeram” (ao contrário do P. Abrunhosa)! Desde que tenha sido bem feito! Porque não? O Conde de Sandwich inventou a sandes no Século XVIII (dizem...) e nós continuamos a comê-la!

Patrícia Ervilha


Visite Young Entrepreneurs Networkers em: http://www.yenportugal.com/?xg_source=msg_mes_network

sexta-feira, julho 16, 2010

Abram os olhos !!

"As pessoas precisam de entender que estão a ser burladas. O País não pode continuar a ser dirigido por trafulhas..."(Dr. Medina Carreira)


O nosso futuro

Apesar de não parecer, a História não acontece da mesma maneira mais do que uma vez.


Há sempre diferenças porque a economia mundial é um gigantesco Sistema Adaptativo Complexo.

Embora haja leis universais, sob as quais todos se regem, o modo de as integrar é diferente.

No entanto, tal como Maquiavel dizia, o mundo sempre foi povoado por seres humanos que sempre tiveram as mesmas paixões, ou por outras palavras, por muito que as coisas mudem fica geralmente tudo na mesma, o governador e o governado podem trocar de posições mas haverá sempre governadores e governados. Como alguém disse: conquistámos o inimigo, ocupámos o seu lugar, agora somos nós o inimigo.

Por muito que os intrumentos e as nações mudem, as paixões ditam o mesmo desfecho a toda a hora.

Daí a pergunta:

Haverá novamente uma Grande Depressão?

E a resposta:

Sim e Não.

Haverá países com imensa inflação e outros com imensa deflação.

Aqueles que se limitam a juntar alguns gráficos de 1929 e sobrepô-los a gráficos actuais terão muitas surpresas.

Nem havia na altura crises orçamentais gigantes nos países quase todos, nem há hoje em dia o padrão ouro a dominar as moedas globais.

Na altura, quando toda a Europa colapsou à excepção da França, todos esperavam ser os EUA os próximos a caír, mesmo não tendo os EUA um enorme deficit, mas a questão era a do dólar ser ou não convertivel.

O exodo para investimentos de qualidade na altura não foi para o dólar ou obrigações americanas, mas isso foi apenas uma consequência do dólar ser directamente convertível em ouro. Logo, a fuga foi para o ouro.

Assim que essa paridade desapareceu por decreto, tivemos uma enorme subida da bolsa nova iorquina, que só parou em 1937.

Porque as empresas ficaram melhores?

Não, porque depois de suspensa a paridade o dólar deixou de ser ouro, logo deixou de ter tanta beleza, tendo começado a depreciar relativamente ao metal amarelo, trazendo a inflação e a consequente subida dos preços das acções.

Assim a fuga para a qualidade foi para a bolsa porque apostar no dólar, um investimento em depreciação seria um suícidio.

Isso significa que as subidas da bolsa nada querem dizer relativamente à saúde da economia.

Em 1933, com um desemprego superior a 25% nos EUA a bolsa já subia ininterruptamente há mais de um ano.

Por isso podemos dormir descansados sabendo que as coisas podem ainda piorar mesmo que a bolsa esteja a subir.

O efeito da revolução industrial na agricultura foi simplesmente monumental.

Em meados do século XIX, 70% dos empregos eram agrários, nos anos 30 eram 40% e nos anos 80 eram apenas 3%. Quer a meteorologia quer a tecnologia conspiraram para privarem os trabalhadores de terem empregos.

As semelhanças entre a Grande Depressão e a depressão europeia de 1340 são impressionantes.

Também nestes tempos a dívida soberana obrigou a colapsos financeiros em Inglaterra e em Napoles.

Todas as casas de câmbio (os bancos de então) em Florença (onde os Medici floresceram depois deste evento) desapareceram.

Esta crise começou a mover-se do Sul para o centro financeiro da Europa.

Na crise seguinte, em pleno século XVI a Espanha e a França colapsaram de forma a quase derrubar também o sistema bancário alemão. Isto tornou os Holandeses os principais financeiros europeus.

Contudo, em 1340, a depressão foi ainda maior depois do ataque à colónia genovesa do Mar Negro, trazendo a praga da peste negra, depois trazida para a Europa pelos genoveses em fuga.

Mais de 50% da população desapareceu, abrindo assim as portas ao moderno capitalismo, uma vez que o trabalhador se tornou um bem muito escasso.

Tal como então, foi o repentino desaparecimento da população que incentivou o boom económico europeu no século XX, com a II Grande Guerra, onde foram dizimados mais de 60 milhões de pessoas em 5 anos.

Em ambas as crises, foi comum a redução drástica da população, com um efeito de uma enorme inflação subsequente.

Assim, pondo em perspectiva a economia mundial ao longo dos séculos, existem tendências e padrões que se repetem tanto que se impõem como autênticas leis, pois independentemente do período temporal tudo se conjuga do mesmo modo.

O denominador comum é sempre a paixão/emoção. Agimos sempre do mesmo modo relativamente a eventos semelhantes.

É interessante ver que os governos tentam reinventar a roda por diversas vezes na História, sem nunca se perguntarem se alguma dessas coisas já foi tentada no passado, e se sim, com que resultados.

O capital foge de crises económicas antecipadas e o capital está neste preciso momento a voar para o dólar. E porquê?

Por causa do Euro.

Se o Euro quebrar iremos ter tempos totalmente doidos pela frente, com o capital mundial a fugir apressadamente para o ouro e para o dólar.

Acaberemos então com uma única moeda mundial?

Provavelmente.

E provavelmente será uma moeda forte e estável como o ouro foi até Bretton Woods mas que servirá apenas de reserva. Não de uso corrente, pois os países precisam de flexibilidade no seu câmbio para combater crises de endividamento, veja-se a Grécia e a Califórnia, que não conseguem desvalorizar a moeda e que enfrentam a bancarrota do seu próprio orçamento.

Significa isto que o tempo do Estado grande irá certamente morrer.

É provável que o dólar possa subir desmesuradamente mas por muito pouco tempo.

Depois, apenas inflação… muita inflação.

O desemprego subirá brutalmente mas virá não de trabalhadores agricolas como nas depressões passadas mas sim… de FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.

As empresas privadas já levaram com a estalada da crise em 2008 e 2009. Este ano já todas tomaram medidas extraordinárias. Já todas aprenderam a viver com menos, e as que não o fizeram ainda têm muito tempo para fechar.

Mas o Estado nada fez e ainda por cima é aquele que nada produz na economia.

Os Estados chegarão ao ponto de terem mais trabalhadores a servir o público do que público para ser servido, e inevitavelmente isso vai mudar.

Assim, à pergunta inicial se teremos uma depressão como nos anos 30, a resposta é Não.

Mas teremos instabilidade e volatilidade? Sim, uma enorme e impensável instabilidade e volatilidade dos números económicos.

Estamos numa encruzilhada muito séria.

O colapso é sempre a solução para o Estado gastador e metediço. Como Thatcher dizia, o Estatismo funciona apenas enquanto houver dinheiro dos outros para gastar. E o dia em que esse dinheiro acaba chegou.

Os governos estão a aumentar os impostos desmesuradamente, multando e penhorando tudo o que podem deitar a mão, mas simplesmente não podem declarar que tudo pertence ao Estado como tentou o imperador romano Maximinus.

Não resultou.

Matou a economia e reduziu a velocidade do dinheiro até terminar com o total colapso do império romano.

A resposta é não nos metermos com o dinheiro arduamente ganho das pessoas.

Devemos sim criar uma nova moeda, salvar a sociedade e ainda ter protecção social se terminar a ladroagem dos poderosos.

A alternativa até que os políticos percebam isso será a de tornar todo o cidadão num espião do Estado, pagando-lhe 10% de comissão por cada fuga aos impostos que denunciar, desde o grande burlão ao cliente que não pede factura num café.

Como infelizmente os Estados nunca fazem os passos correctos, mas sim cumprem os passos que não resultaram em épocas anteriores, há o risco real de um completo e total colapso da nossa economia.

Assim que a população perceber que poderá não haver nada para lhes pagar reformas e subsídios, o caos social sairá à rua.

São estes os padrões de comportamento dos afectados, e é assim que irão reagir, como no passado.

Por isso mesmo, e antes que seja tarde, é primordial perceber os padrões que vamos ter em jogo nos próximos tempos…

Esperemos que não se repitam… Mas as esperanças são poucas…

http://portal.apefipt.org/

terça-feira, julho 13, 2010

O Amor

Khalil Gibran, o Amor



ENTÃO Almitra disse:
-Fala-nos do Amor.
Ele levantou a cabeça e olhou o povo; um silêncio caiu sobre eles.


E disse com voz forte:
- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

 E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

 Porque assim como o vosso amor vos coroa,
também deve crucificar-vos.
E sendo causa do crescimento,
deve cuidar também da poda.

 E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais tenros
que tremem ao sol,
também penetrará ate às raízes
sacudindo o seu apego a terra.

 Como braçadas de trigo vos leva.
Malha-vos até ficardes nus.
Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do palhiço.

 Mói-vos até à brancura.
Amassa-vos até ficardes maleáveis.
Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

 Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer
os segredos do vosso coração,
e por este conhecimento


vos tornardes um bocado
do coração da Vida.


Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair da eira do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,  mas nunca todas as vossas lágrimas.
O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.
O amor não possui
nem quer ser possuído.
Porque o amor
basta ao amor.


Quando amardes, não digais:

-Deus está no meu coração, mas antes:

- Eu estou no coração de Deus.


E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos julgar dignos,
marcará ele o vosso curso.


O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.
Mas se amardes, e tiverdes desejos,
deverão ser estes:


Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.


Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência
do amor, e sangrar
de bom grado e alegremente.


Acordar de manhã com um coração alado
e agradecer outro dia de amor.


Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.


Voltar a casa ao crepúsculo
com gratidão;
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado
e um canto de louvor na boca.


.in "O Profeta"

.de Khalil Gibran

terça-feira, julho 06, 2010

para reflexão, mantendo o espirito aberto ao desconhecido e atitude positiva e critica

O nascimento de uma nova humanidade?
O que será a mudança de consciência?

Dr. Dieter Duhm
Traduzido por Rita Duarte

Introdução:

Exerço o meu trabalho na Oficina do Futuro Tamera em Portugal, em temas tais como a Evolução, a História e o Futuro.

Através do meu papel como líder, tenho contactado com várias linhas de conhecimento de diversas épocas, culturas e profecias reunidas na nossa rede global.

Nas últimas três décadas, tem-se vindo a formar uma extensa matriz de dados e de informação sobre o desenvolvimento do Ser Humano e da Terra. Este quadro aprofunda-se ainda mais com o trabalho trance direccionado para visões do futuro e por informações mediúnicas que a minha companheira Sabine Lichtenfelds tem recebido.

O resultado foi um prognóstico extremamente claro.
PARTE 1: Síntese da Mensagem

O ano de 2012 do calendário Maia, não marca o fim do Mundo mas significa o auge no processo de transformação global. A Humanidade mudará o rumo da sua evolução.

Como resultado de eventos cósmicos, o campo magnético da Terra irá mudar e com este também mudarão os campos cerebrais do ser humano. Isto estará ligado a mudanças significativas na consciência. Novos padrões de percepção e pensamento levarão a novas formas de vida em conjunto, incluindo uma nova relação entre os géneros humano, baseada na verdade e na confiança.

O tema da sexualidade não estará mais ligado ao trauma colectivo do medo e da violência, mas antes ao da gratidão e da alegria. Os canais que há muito se encontram fechados devido à história traumática da guerra, abrir-se-ão para a compaixão e para o amor.

Um poder que pode ser chamado de “Impulso de Cristo” manifestar-se-á a nível mundial. Através de uma cadeia global de eventos, a humanidade irá redescobrir a sua estrutura de cura interior, pois esta consiste no seu programa genético.

Irão abrir-se muitas novas portas para o contacto com os seres da natureza. A nova conexão com a fonte divina levará a uma conexão e solidariedade com todas as outras criaturas.

Não se trata de um sonho privado, mas dum desenvolvimento colectivo.

O padrão cósmico a que chamamos de “Matriz Sagrada” está dentro de todos nós como enteléquia definitiva de uma nova civilização. A manifestação de uma nova civilização planetária não se realizará, é claro, de um dia para o outro, mas antes como resultado de uma sequência progressiva de mudanças que criarão nos próximos anos, através de poderes cósmicos e decisões humanas, um movimento global.

PARTE 2: Mensagem Detalhada
Caros amigos em todo o mundo!

Saudamos os povos da Terra. Saudamos os grupos em todos os continentes que preparam a nova Era. Saudamos a comunidade planetária que se desenvolve. Estamos perante uma enorme transformação cósmica. A grande paz com a qual temos sonhado em vão durante tanto tempo poderá agora concretizar-se, se a humanidade relembrar as suas origens e construir a sua cultura em novos fundamentos. Este processo já começou. Uma crescente parte da humanidade está a tomar consciência que os fundamentos da civilização da Terra já não são aceitáveis. A autodestruição da humanidade já decorre há muito tempo e será irreversível se não mudarmos o rumo da evolução humana e, para tal não requeremos uma data específica.

Um conceito mal direccionado de globalização está a levar à destruição das necessidades básicas da vida global desde a ionosfera até ao fundo dos oceanos. Muitos dos habitantes da Terra, incluindo o mundo animal, encontram-se neste momento num sofrimento indizível.

Aproximamo-nos do desastre e, as guerras civis, assim como as catástrofes naturais, provavelmente continuarão a aumentar. O sofrimento global só pode ser terminado com uma mudança fundamental na consciência colectiva, através dos poderes genéticos de cura que têm origem no centro do grande hólon a partir do qual a Terra, o ser humano e todas as criaturas estão conectadas entre si.

A data Maia de 2012 representa uma mudança planetária de consciência. Estamos perante uma oportunidade cósmica: uma grande porta está a abrir-se.

Não Apocalipse, mas sim Renovação:

É sabido que uma estranha atitude domina actualmente a humanidade. Cenários apocalípticos parecem ser mais atractivos do que visões bem fundamentadas de cura. Mas a mudança cósmica e terrestre que está a decorrer neste momento, não se refere certamente, a um apocalipse, mas sim a uma renovação e cura.

O fim do calendário Maia descreve o final dos velhos campos de consciência, que têm vindo a dominar a humanidade há muitos anos. Não é o fim do mundo, mas pode ser o início de uma nova evolução. Entramos numa nova era. Os padrões colectivos básicos de percepção mudam através de campos de poderes planetários e cósmicos e novos padrões de comportamento serão criados.

O calendário Maia termina dia 23 de Dezembro de 2012. Esta data está de acordo com algumas previsões astronómicas. Um ponto alto na actividade solar e a coincidência com outros eventos cósmicos irão trazer uma mudança no campo magnético da Terra. Isto levará a uma mudança nos campos do cérebro humano. Haverá uma modificação dos padrões de frequência neuronal e, com ela, mudar-se-á a forma como recebemos e respondemos às informações do mundo exterior. Isto poderá levar a uma mudança de encontro às frequências alfa. Os segmentos de tempo irão expandir-se e a vida tornar-se-á, de certa forma, mais “lenta”. O ritmo de exalação irá fortalecer-se, resultando num “desarmamento” dos nossos corpos e numa abertura aos centros sagrados da vida, localizados no abdómen. Camadas suprimidas da alma humana serão novamente activadas. Frequências da antiga Era das Deusas poderão tornar-se efectivas a um outro nível.

Conectado a isto está uma mudança de consciência que conduzirá a humanidade a um novo nível mental e espiritual. A nossa percepção mental e espiritual irá encontrar aspectos do mundo que até então tinham estado fora do nosso campo de percepção e novos padrões de interpretação da nossa vida quotidiana serão desenvolvidos.

Poderemos assim reconhecer que tudo está interligado e que acções locais pela paz podem ter efeitos globais.
Uma nova consciência e abertura do corpo físico

A literatura contemporânea refere que nos aproximamos de uma “mudança de frequência”, ou de um “salto de consciência para uma nova dimensão”. Por exemplo, haverá uma profunda mudança na nossa relação entre a vida e a morte, entre o aqui e o além. Mudando de frequência, uma forma de “vibração eterna” tornar-se-á o cenário da nossa consciência. A Humanidade tornar-se-á mais receptiva a mensagens dos domínios transcendentais do mundo.

Os órgãos de percepção irão abrir-se às influências do universo. A nova dimensão de consciência não consiste somente na área “espiritual”, mas particularmente nos temas básicos do nosso corpo, na nossa existência sensual e na incorporação energética da vida como um Todo.

Através da activação de poderes energéticos subtis, a nossa existência material e corporal irá mudar e tornar-se cheia de luz. Estas mudanças que já podemos prever, dizem respeito às áreas do Eros e da religião, do fortalecimento das energias femininas, do “desarmamento” dos homens, do desenvolvimento de novas relações de confiança entre os géneros humano, de uma nova amizade com os animais e uma nova conexão com a grande família da vida. Bloqueios do corpo e da alma que até agora fizeram o contacto e a compaixão impossíveis irão dissolver-se. Surgirá uma nova vibração natural de participação, compaixão e empatia com toda a criação.

Será uma frequência de unidade, que irá moldar o nascimento da nova consciência e assentará novas bases para a sociedade humana. O hólon, a unidade, já não será apenas um conceito filosófico, mas sim uma experiência elementar da alma. O hólon será, assim, o sagrado.

A experiência no deserto

Alguns representantes de grupos internacionais realizarão em 2011 uma experiência de planeamento, com a finalidade de fundar a primeira cidade no deserto, na qual os novos poderes de consciência poderão crescer organicamente. Os planos para este projecto têm vindo a ser desenvolvidos nos últimos 20 anos. Já existem novos métodos de providenciar água, comida e energia em áreas desérticas.

Na segunda e terceira décadas do século XXI, cidades no deserto com 3000 a 5000 pessoas poderão desenvolver-se e demonstrar que um completo recultivo e repovoação da Terra é possível sem mega-tecnologias e sem destruir a natureza. Será tudo possível através de novas formas de cooperação com as energias cósmicas, forças da natureza e com todas as criaturas. O princípio para tudo isto é comunicação básica solidária entre todos os participantes, limpa de todos os vestígios de medo e de violência. A razão pela qual estes novos modelos de formas de vida poderão espalhar-se surpreendentemente rápida, é devida à mudança de frequência propagada a partir do ano de 2012 pela Terra.

A mudança das estruturas internas

A humanidade tem vindo a crer, durante muito tempo, que pode ultrapassar as deficiências societais através de mudanças e reformas, através da democracia e de conferências, através de apelos morais e da razão. Mas obviamente, o oposto ocorreu. A guerra global não pode ser ultrapassada enquanto os humanos não tiverem ultrapassado as suas estruturas internas subjacentes e os seus padrões de pensamento. Em ambos os casos, vemos as mesmas estruturas de trauma humano colectivo, originadas desde há centenas de anos de guerras, destruição, deslocamento e amor destruído. Padrões de pensamento colectivo do medo e da violência são o fundamento da cultura humana actual.

Padrões neuronais foram criados no cérebro pela violência e pela dor, tendo-se acumulado e transformado em fortes crenças. Existem frases tais como “o mal tem que ser castigado”, “o inimigo só pode ser vencido pela violência”, “a guerra faz parte da vida”, “o ciúme é parte do amor”. Os subterrâneos colectivos da alma humana estão repletos de cenas infernais, de julgamento e vingança, de pecado e condenação eterna.

Hábitos de pensamento por norma inconscientes e automáticos estão por trás da nossa miséria quotidiana. A este respeito, a data de 2012 terá um especial significado. Através do campo magnético modificado da Terra e de acordo com os padrões igualmente modificados do cérebro, os velhos padrões de pensamento irão dissolver-se e darão espaço a novas conexões. A activação de novos padrões neuronais irá iniciar novas percepções, novas imagens, novas informações e novos impulsos orientadores no cérebro, assim como no núcleo das células (ADN).

Os padrões entelequiais de autocura, de alegria de viver, de pertença e de amor, que há muito estão escondidos por detrás dos padrões traumáticos, serão revelados.

Não esperamos que um único evento ocorra exactamente no dia 23 de Dezembro de 2012, mas consideramos antes que o processo de transformação que tem vindo a desenvolver-se irá ser propulsionado por esta data Maia. Um processo de cura que já tem vindo a tomar lugar nos bastidores do mundo, poderá ser revelado pela conjunção de diferentes ciclos astronómicos e conexões entre poderes divinos com poderes terrenos. A evolução tomará um claro passo em frente.

Do ano 2012 em diante, novas forças vitais dominarão o campo planetário. A longa preparação de diferentes grupos, cósmicos e terrenos, conduziu-os na direcção da cura. Não esperamos uma mudança imediata em todos os lugares do Planeta, visto que as novas frequências poderão entrar em colisão com as velhas, criando uma intensa turbulência.

Os cartéis de poder político e económico irão tentar impedir a renovação planetária. Pessoas que se adaptaram ao velho mundo irão rebelar-se contra os novos poderes. Por momentos, a colisão passará através de igrejas, escolas e famílias. Mas não será possível parar o processo, que é suportado por uma mudança no pensamento moral. Os poderes que sustentam o novo movimento mundial irão deixar de reagir aos ataques com julgamento e vingança. A inimizade não será mais respondida com inimizade, mas sim através da já fortalecida conexão com a nova frequência planetária. Os poderes de cura irão prevalecer, visto corresponderem a uma matriz cósmica superior e serem suportados pelo Universo. A humanidade dirige-se inevitavelmente para uma nova unidade. A frequência da emergente consciência planetária será mais forte do que diferenças religiosas ou nacionais e mais forte do que todos os interesses da esfera privada.

Ecologia profunda e cooperação com todos os seres

No campo da ecologia, haverá um desenvolvimento interessante: o início de uma cooperação com os espíritos da natureza, Devas e muitos outros seres com alma, cujo conhecimento da sua existência passa descuidadamente ao lado da maioria dos seres humanos. Iremos tornar-nos colectivamente aptos a ver estes seres, pois a percepção humana é agora energeticamente refinada e rarefeita. Inicia-se um novo tipo de cooperação. O ser humano não tem que fazer tudo sozinho.

Abundantes poderes de ajuda surgem e estão dispostos a cooperar se os humanos os percepcionarem e comunicarem com eles. Todo um exército de ajudantes está pronto para libertar o mundo da guerra. Os poderes cósmicos da luz que têm vindo a chegar ao nosso planeta nos últimos tempos são também sinais da sua presença e disponibilidade para ajudar.

Um aspecto essencial da nova dimensão é a reintegração da existência humana em ciclos de vida planetária. Este processo terá enormes consequências no desenvolvimento de futuras condições de vida, na água, nas energias e nos ecossistemas. Estas dimensões estão interligadas num subtil contexto de informação e de energia que até agora não podem ter sido vistas num mundo mecanizado.

Seres que até agora foram vistos como um estorvo, como formigas, larvas, ratos, moscas e muitos outros, são reconhecidos como seres que acarretam informação e estarão integrados em novos biótipos. São parceiros de cooperação natural do ser humano no seu caminho em direcção a um planeta sanado. E são, como os seres humanos, órgãos do todo da vida. Neste aspecto, a consciência humana irá receber um verdadeiro impulso ético. Não se mata ou tortura órgãos que pertencem ao mesmo corpo, como um só. A dor que o ser humano inflige nas outras co-criaturas volta para ele. Seguindo um estilo de vida não violento, deixa de ser uma questão moral, mas passa a ser uma questão nuclear de auto-preservação e autocura.

A água

O tratamento da água mudará também profundamente. A água é vida líquida. Os seres humanos irão aprender a purificar e a fortalecer as forças vitais da água e a usar os seus poderes de cura. A aquacultura nos novos centros não só servirá apenas como fornecimento de água e alimento, mas também de informações vitais de cura às paisagens circundantes, visto que a água é uma transmissor central de informação na Terra. O correr da água, sobre e sob o solo serve como distribuidor de campos de informação e pode ser naturalmente usada para a nova informação em toda a Terra. A nova economia é a da ecologia planetária. Parte deste fenómeno é a descoberta de como a água pode surgir através da acção combinada de poderes terrenos e cósmicos. Os tempos de seca, rarefacção da água e desertificação irão acabar para sempre quando o ser humano aprender a usar as possibilidades dadas pela cooperação com a natureza.
Catástrofes Naturais

Em conexão com a nova ecologia planetária surge uma nova relação com as catástrofes naturais. Na emergente consciência para a unidade de vida, prevalece uma nova descoberta: a profunda ligação entre o corpo terrestre e o corpo humano.

Através do bloqueio e da agitação de energias elementares da vida (orgónicas), estes corpos começam a tremer. No caso da Terra, terramotos, erupção de vulcões e inundações e, no caso do ser humano, doenças, psicoses e excessos de violência.

Através da reorganização de padrões de energia orgônica nas questões nucleares humanas, especialmente no que diz respeito à relação entre os géneros humano, uma nova ordem emerge na cooperação entre todos os seres e também em relação aos poderes da terra, água e clima.

Vivemos num sistema unificado de energia tanto na Terra como no Universo e, por isso, existe uma clara direcção para evitar catástrofes naturais: evitem as catástrofes humanas!

Libertem a alma e o corpo humano dos conflitos desesperados do passado. Desenvolvam uma nova civilização na qual o terrestre e o cósmico, as energias espirituais e sensuais possam se harmonizar.

O ano 2012 aponta para um poderoso início para este novo nível de evolução.
Um novo campo de poder feminino e um novo amor entre os géneros humano

Uma parte essencial da elevação de consciência que está por vir é o novo papel das mulheres na sociedade humana. Mudanças neuronais irão revelar padrões colectivos no pensamento e acção femininas, padrões presentes em civilizações arcaicas altamente desenvolvidas voltarão agora com um novo nível. Trata-se de uma re-conexão com a fonte feminina e com a autoridade feminina.

Para tornar a mulher governável e submissa ao patriarcado, a sua conexão com a fonte teve que ser amputada, os seus antigos santuários destruídos, a sua relação natural com todas as co-criaturas reprimida e a sua selvagem natureza sexual domesticada. A potência sexual do homem pode só desdobrar-se para com mulheres suprimidas. Estas estruturas ainda existem e resistirão a todas as tentativas de reforma enquanto o seu núcleo não for reconhecido. São parte do trauma colectivo.

Está na natureza da transformação presente que cada vez mais mulheres reconheçam estas conexões e deixem de reagir com ódio e vingança. Observamos que dentro de alguns anos um novo campo feminino irá estender-se sobre a Terra, no qual as mulheres irão redescobrir o seu papel entelequial na criação e com a sua força gentil irão quebrar as suas estruturas endurecidas para criar novos campos de poder para amar e para a solidariedade com todos os viventes.

Os homens irão experienciar o milagre da aceitação do feminino e largarão os seus papéis tradicionais de macho. Não irão mais para a guerra. Talvez este seja o aspecto mais profundo que todos podemos prever: toda a guerra irá terminar, terminando a histórica guerra entre os géneros humano. Iremos experienciar estes fenómenos logo na primeira metade do século XXI.
Conclusão

Todos estes processos em conjunto levam a uma mudança no paradigma básico dos nossos pensamentos e acções. Ciência, religião, arte e Eros, desenvolvimento urbano, tecnologia e ecologia irão tornar-se fundamentalmente diferentes no fim do século XXI, comparativamente com o seu início.

Todo o processo traz luz à existência corporal e ao mundo material, que se tornou demasiado denso. Agora está a tornar-se mais permeável, mais transparente e mais subtil. Isto é verdadeiro para toda a matéria, e também para o corpo humano. Uma sabedoria antiga revela-se: o mundo material não é comandado apenas por energias físicas mas também por energias do corpo e espírito e da alma, e pode por isso, ser mudado através do corpo e do espírito.

A humanidade tornar-se-á também capaz de mudar rapidamente e facilmente as estruturas materiais através do poder do pensamento. Inicia-se um novo movimento de pesquisa e de descobertas sem fim, comparável com o desenvolvimento contemporâneo dos computadores. Os corpos já não são pesados por causa do velho trauma. O amor tornou-se o poder universal. As suas frequências curam velhas feridas. O “não” colectivo aos impulsos da vida, originados pela longa guerra histórica serão substituídos pelo “sim” colectivo.

A amnésia colectiva será dissolvida por um processo colectivo de recordação. A humanidade irá voltar à sua fonte comum a partir de um elevado nível: à profunda ligação com tudo o que vive. A caminho do Um. Assim como Deus age na conexão com todos os seres.

A data de 2012 representa também a unificação dos poderes de consciência que até agora não puderam encontrar conexão. Como parte desta tendência para a unidade, poderes cósmicos irão ligar-se a poderes terrenos, poderes do corpo e do espírito com poderes corpóreos, forças Marianas com forças sexuais, os poderes de Cristo com os poderes políticos, os poderes científicos com os poderes mitológicos, os poderes técnicos com os poderes da arte. A partir destas novas conexões denominadas pela ciência como “estruturas dissipativas”, emergirão novas e até então desconhecidas composições e sínteses.

Uma nova sociedade planetária desenvolver-se-á através da sinergia destas correntes, consistindo em diversos elementos dos habitantes da Terra. Este movimento já começou. Consiste na conexão da mística oriental com a ciência ocidental, de Hopis com europeus, de Xamãs com modernos especialistas em alta tecnologia, de músicos de São Paulo, Lisboa, Jerusalém e Tamera.

Formam-se agora comunidades, em que das ditas conexões surgirão os modelos para a nova cultura planetária. A informação destes modelos espalhar-se-á por toda a Terra, conduzindo à fundação de novos centros comunitários. Vemos uma rede brilhante de tais centros comunitários pela Terra já em 2020, nos quais os novos fundamentos serão definitivamente estabelecidos para um novo mundo sem medo e sem guerra.

Trabalhemos juntos por uma nova visão da era pós-apocalíptica.

A nova Terra encontra-se actualmente em preparação.

Para mais informações, por favor contactar:

Institute for Global Peace (IGP)

Tamera, Monte do Cerro

P-7630-303 Colos

Portugal



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