Caldas da Rainha: burla de cinco milhões volta a tribunal
Começa segunda-feira a repetição do julgamento de uma burla de mais de cinco milhões de euros de uma empresa da Benedita, envolvendo «off-shores» numa ilha do Pacífico
O tribunal de Caldas da Rainha inicia segunda-feira a repetição do julgamento de uma burla de mais de cinco milhões de euros de uma empresa da Benedita (Alcobaça), envolvendo «off-shores» numa ilha do Oceano Pacífico.
Uma das partes do processo já havia sido julgada em Alcobaça em 2001, mas o tribunal da Relação de Coimbra anulou o julgamento por se terem verificado "discrepâncias nos factos provados e não provados", refere o despacho final daquela instância.
Assim, além desse caso, em que os cinco arguidos se terão apropriado indevidamente de cerca de 410 mil euros dos clientes, existem outros processos em que os lesados se afirmam burlados em mais de quatro milhões de euros, referentes a eventuais investimentos na Guiné Equatorial.
No último julgamento, dois dos quatro arguidos foram condenados a mais de dois anos de prisão e a pagar 316 mil dólares de indemnizações, pelos crimes de burla qualificada na forma continuada e recepção ilícita de depósitos e de outros fundos reembolsáveis.
A empresa, denominada Consulting and Investments, cativou vários clientes, promovendo financiamentos com contribuição adiantada e programas de investimento de alto rendimento.
Segundo a acusação, para dar mais veracidade à operação, a empresa conseguiu reconhecer em alguns consulados portugueses o paraíso fiscal de Dominion (DOM) de Mechizedek, que não passa de um pequeno atol das ilhas Marshall, no Pacífico Sul, que fica submerso durante a maré-cheia.
Numa das operações, o cliente era convidado a depositar uma parte do crédito que supostamente deveria receber como garantia, enquanto num outro procedimento, o processo implicava a aquisição de empresas «off-shore», localizadas naquela ilha.
No entanto, essas verbas foram aplicadas em investimentos de alto risco, com benefício para os arguidos, sem que tal tivesse sido comunicado aos clientes.
Nos anos em que durou a alegada burla (de 1996 a 1997), os arguidos terão ludibriado mais de meia centena de clientes da região, utilizando ainda o nome de uma entidade financeira (Credit Bank Internacional Company) que já havia falido.
Os depósitos dos clientes deveriam ainda ter sido entregues num banco criado pela Consulting and Investments, o American Bank Group, tendo sido utilizados carimbos falsos, que conferiam autenticidade às operações.
Esta burla, segundo informou a Polícia Judiciária no julgamento anterior, faria parte de uma rede internacional de operações financeiras onde foram burlados milhares de clientes um pouco por todo o mundo, envolvendo entidades bancárias fictícias.
http://www.portugaldiario.iol.pt/
COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO NO SITE,
José Rato
2005-11-13 20:55
Estes senhores talvez devessem ser condecorados,pois demonstraram mais uma vez à saciedade,duas coisas:
- O Nacional Chico Esperto,que tentou mais uma vez burlar o País,fugindo com as massas para off-shores,evitando pagar os impostos devidos ao Fisco.
- O Nacional Chico Estúpido,demonstrando mais uma vez o porquê dos Portugueses serem maus alunos a matemática.É que não passamos de aprendizes de burlões.Nem mérito temos para isso. (NÃO POSSO DEIXAR DE CONCORDAR;))
Começa segunda-feira a repetição do julgamento de uma burla de mais de cinco milhões de euros de uma empresa da Benedita, envolvendo «off-shores» numa ilha do Pacífico
O tribunal de Caldas da Rainha inicia segunda-feira a repetição do julgamento de uma burla de mais de cinco milhões de euros de uma empresa da Benedita (Alcobaça), envolvendo «off-shores» numa ilha do Oceano Pacífico.
Uma das partes do processo já havia sido julgada em Alcobaça em 2001, mas o tribunal da Relação de Coimbra anulou o julgamento por se terem verificado "discrepâncias nos factos provados e não provados", refere o despacho final daquela instância.
Assim, além desse caso, em que os cinco arguidos se terão apropriado indevidamente de cerca de 410 mil euros dos clientes, existem outros processos em que os lesados se afirmam burlados em mais de quatro milhões de euros, referentes a eventuais investimentos na Guiné Equatorial.
No último julgamento, dois dos quatro arguidos foram condenados a mais de dois anos de prisão e a pagar 316 mil dólares de indemnizações, pelos crimes de burla qualificada na forma continuada e recepção ilícita de depósitos e de outros fundos reembolsáveis.
A empresa, denominada Consulting and Investments, cativou vários clientes, promovendo financiamentos com contribuição adiantada e programas de investimento de alto rendimento.
Segundo a acusação, para dar mais veracidade à operação, a empresa conseguiu reconhecer em alguns consulados portugueses o paraíso fiscal de Dominion (DOM) de Mechizedek, que não passa de um pequeno atol das ilhas Marshall, no Pacífico Sul, que fica submerso durante a maré-cheia.
Numa das operações, o cliente era convidado a depositar uma parte do crédito que supostamente deveria receber como garantia, enquanto num outro procedimento, o processo implicava a aquisição de empresas «off-shore», localizadas naquela ilha.
No entanto, essas verbas foram aplicadas em investimentos de alto risco, com benefício para os arguidos, sem que tal tivesse sido comunicado aos clientes.
Nos anos em que durou a alegada burla (de 1996 a 1997), os arguidos terão ludibriado mais de meia centena de clientes da região, utilizando ainda o nome de uma entidade financeira (Credit Bank Internacional Company) que já havia falido.
Os depósitos dos clientes deveriam ainda ter sido entregues num banco criado pela Consulting and Investments, o American Bank Group, tendo sido utilizados carimbos falsos, que conferiam autenticidade às operações.
Esta burla, segundo informou a Polícia Judiciária no julgamento anterior, faria parte de uma rede internacional de operações financeiras onde foram burlados milhares de clientes um pouco por todo o mundo, envolvendo entidades bancárias fictícias.
http://www.portugaldiario.iol.pt/
COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO NO SITE,
José Rato
2005-11-13 20:55
Estes senhores talvez devessem ser condecorados,pois demonstraram mais uma vez à saciedade,duas coisas:
- O Nacional Chico Esperto,que tentou mais uma vez burlar o País,fugindo com as massas para off-shores,evitando pagar os impostos devidos ao Fisco.
- O Nacional Chico Estúpido,demonstrando mais uma vez o porquê dos Portugueses serem maus alunos a matemática.É que não passamos de aprendizes de burlões.Nem mérito temos para isso. (NÃO POSSO DEIXAR DE CONCORDAR;))
eheheh......para burlão, burlão e meio, não é assim o ditado? Andasse o pessoal direitinho e não quisesse fugir aos impostos e tirar maiores vantagens nada disto acontecia. Tanto banquinho português para depositar o rico dinheirinho e vão-se impressionar pelos nomes pomposos, é nisso que dá.
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