sábado, novembro 12, 2005

estado emprega mais mil funcionarios (por certo ninguem que venha para trabalhar, nada como uma boa maquina partidaria a funcionar em pleno) em 2005

dn.negócios (artigo retirado do DN negocios online de 12/11/05)


Estado emprega mais mil funcionários em 2005

Estado emprega mais mil funcionários em 2005

Despesa com indemnizações por cessação de funções subiu 472% em 2004

O Estado empregava, até Setembro deste ano, mais 1045 funcionários do que em igual período do ano anterior.

Este crescimento deveu-se exclusivamente às contratações ocorridas na esfera dos militares e forças de segurança, bem como nas autarquias e regiões autónomas, onde, no total, os efectivos aumentaram em quase 6 mil.

Retirados aqueles sectores, a Administração Central sofreu uma redução de 1858 funcionários até Setembro, entre contratações e aposentações.

Para um total de 6602 funcionários que se aposentaram foram apenas contratados 4744, o valor mais baixo desde 1993. Mesmo assim, esta quebra é menor do que a verificada em período homólogo, o que se explica pelo facto de em 2003 se ter verificado uma corrida às reformas antecipadas.

Dados da Caixa Geral de Aposentações, coligidos pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), demonstram que
a pressão para o crescimento do pessoal tem tido origem sobretudo nos ramos militares (por via da profissionalização das Forças Armadas) e nas autarquias locais.

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COMENTARIO PESSOAL - NÃO HÁ DUVIDA QUE O QUE O NOSSO PAIS MAIS PRECISA É DE MILITARES !! PROVAVELMENTE, O NOSSO GOVERNO TÊM UMA ESTRATEGIA, BEM SECRETA, DE REFORÇAR AS NOVAS FORÇAS (DES)ARMADAS PARA INVADIR ALGUM PAIS PRODUTOR DE PETROLEO E ASSIM AUMENTAR (+ UMA VEZ) OS LUCROS ASTRONOMICOS DA GALP, MAS O QUE RELAMENTE ESTÁ A PREOCUPAR O GOVERNO É O FACTO DE OS PORTUGUESES E AS NOSSAS MEPRESAS ESTAREM A SER OBRIGADOS A GASTAR FORTUNAS EM COMBUSTIVEIS (execepção daqueles infelizes (que inveja!!!) que fazem compras em Espanha).

Entre 1998 e 2004 registou-se um aumento de 28 mil militares e de 22 mil trabalhadores das autarquias. Até Setembro entraram quase 4 mil militares e só se aposentaram 693.

E a administração local admitiu 2935 funcionários, contra 1404 aposentações, o que viola a regra anunciada de fazer apenas uma contratação por cada duas aposentações.Indemnizações disparam.

Entre as despesas do Estado ligadas ao pessoal, destacam-se alguns gastos que, de acordo com o STE, necessitam de ser esclarecidos, quando se impõem sacrifícios aos funcionários. É o caso da despesa com "indemnizações por cessação de funções", que passou de um montante de 6,4 milhões de euros em 2003 para 36,5 milhões de euros em 2004, ou seja um crescimento de 472%, quase seis vezes mais. Esta despesa diz respeito aos pagamentos devidos a dirigentes quando estes são demitidos antes de concluídos os mandatos. Esta despesa, incluída na rubrica dos abonos variáveis, representou 8,4% do total dos abonos, contribuindo para que aquela rubrica crescesse 19% em 2004.Igualmente digna de reparo é, para o STE, a evolução da despesa com o pessoal em regime de tarefa ou avença, que cresceu 10,6% em 2004, consumindo 35,7 milhões de euros , depois de ter crescido 23% em 2003. As áreas da Educação (menos 746), Segurança Social (526) e Justiça (495) foram as mais atingidas pela redução de pessoal na Administração Central. O STE exorta o Governo a definir as funções que o Estado deve manter e só depois reestruturar os serviços.

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