domingo, dezembro 11, 2005

"Mudança de pessoas não é solução" , Pois eu acho que muitas vezes é mais do que Solução, é imperativo (não quero dizer que aqui seja o caso) !!!


Presidente da República defende meios para Governo prestar contas de actuação
No "quadro de definição e execução de política criminal", Jorge Sampaio defendeu a instituição de "meios do Governo e o Ministério Público prestarem contas da sua acção".

O Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu a instituição de meios para o Governo e o Ministério Público "prestarem contas da sua actuação" e afirmou que "a mudança de protagonistas" não é uma solução.
Sampaio falava durante a cerimónia que assinalou os 57 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos na Ordem dos Advogados, em Lisboa.
A propósito da efeméride, o Presidente da República afirmou que "o respeito dos direitos humanos na justiça criminal exigirá que a formação de magistrados seja especialmente exigente nesta área".
No "quadro de definição e execução de política criminal", Jorge Sampaio defendeu a instituição de "meios do Governo e o Ministério Público prestarem contas da sua acção".
"Não se pense que a mudança de protagonistas constitui solução para o que quer que seja", afirmou o chefe de Estado, defendendo:
- "Primeiro, cuide-se do quadro de actuação e só depois das pessoas e da sua eventual substituição, se e na medida em que o novo quadro o possa aconselhar".
Para o Presidente da República, e em matéria de direitos humanos, Portugal tem ainda "um longo caminho à sua frente".
Na cerimónia que foi presidida por Jorge Sampaio, foram galardoados com o prémio hngelo de Almeida - atribuído pela Ordem a entidades ou personalidades que se destaquem na defesa dos direitos do cidadão - o Instituto de Apoio à Criança (IAC) e a associação "O Ninho".
O IAC foi criado em 1983 por um grupo de pessoas de diferentes áreas profissionais, cujo trabalho tem dado prioridade a crianças em risco, abandonadas, maltratadas, desaparecidas ou abusadas sexualmente.
Ao receber o prémio, a presidente da instituição, Manuela Eanes, considerou "urgente" a "definição e realização de uma política global relativa à infância que não seja o somatório de políticas sectoriais".

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