sábado, abril 15, 2006

Bilderberg e o assassínio de Aldo Moro

O Primeiro Ministro de Itália, Aldo Moro, "um membro leal do Partido da Democracia Cristã que e opunha ao crescimento zero e às reduções da população planeados para o seu país, foi morto por assassinos controlados pela Loja Maçonica P2 ( La Loggia Massonica Propaganda Due ), com o objectivo de levar a Itália a obedecer às ordens do Clube de Roma e de Bilderberg para desindustrializar o país e reduzir consideravelmente a sua população".
A 10 de Novembro de 1982, num tribunal de Roma, Corrado Guerzoni, um amigo chegado do falecido, testemunhou que Aldo Moro, que fora um político importante durante décadas, fora "ameaçado por um agente do Royal Institute for International Affairs ( RIIA )" ( que é também um membro de Bilderberg ) "quando ainda era secretário de Estado norte-americano".
Coleman relata como no julgamento dos membros das Brigadas Vermelhas "vários deles testemunharam que sabiam do envolvimento, ao mais alto nível, dos Estados Unidos na conjuntura para matar Moro". Em Junho e Julho de 1982, "a viúva de Aldo Moro testemunhou que o assassínio do seu marido surgiu como consequência de graves ameaças à sua vida, feitas por aquela a que chamou uma figura política de alto nível norte-americana" [...]
A Srª Eleanora Moro repetiu a frase exacta que foi usada por Kissinger, segundo o testemunho por juramento de Guerzoni: "Ou abandona a sua linha política ou pagará caro por isso"[...]
Em 10 de Novembro de 1982, Katherine Graham, CEO do Washington Post, e C.I. Sulzberger, do New York Times, receberam instrucções de alguém ligado à Rockefeller Foundation para ocultar esta informação ( testemnho de Guerzoni ) nos Estados Unidos.
Para melhor compreender esta situação, talvez fosse importante lembrar o compromisso histórico entre Aldo Moro e Enrico Berlinger que significaria a presença do Partido Comunista Italiano num governo de Coligação e posteriormente a saída de Itália da NATO e assim os Estados Unidos perderiam importantes pontos estratégicos no meditarrâneo.
Giulio Andreotti foi quem sucedeu a Aldo Moro, um homem com ligações à máfia e à Operação Gladio ( plataforma anti-comunista financiado pelos Estados Unidos, ligada aos neofascistas, à máfia e à Loja Maçónica P2 ) que defendeu a não negociação entre as autoridades e as "Brigadas Vermelhas".
Durante o rapto, Aldo Moro deixou cartas que foram mantidas em segredo e só foram reveladas nos anos 90 e que podem ler aqui.

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