domingo, abril 02, 2006

«Governo incomodado ao ver a PJ investigar certos crimes?»

O líder do PSD, Luís Marques Mendes acusou sábado o Governo de «fragilizar a Polícia Judiciária» e de «ser incapaz de pôr ordem na casa» no conflito que opõe dois ministros por causa do assunto.
«Esperava-se que o Governo tivesse uma política de apoio a quem combate a criminalidade e os criminosos, mas é o contrário disso que está a acontecer», afirmou o presidente social-democrata em Braga.
Mendes acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de «não actuar no conflito entre dois ministros» - o titular da Justiça, Alberto Costa, e o da Administração Interna, António Costa - contribuindo, assim, para «minar a autoridade do Estado».
O presidente do PSD referia-se a um alegado conflito entre os dois governantes, noticiado na imprensa, sobre a possibilidade da transferência do pelouro das relações com as polícias de investigação internacionais da tutela da Justiça para Administração Interna. O dirigente partidário falava num restaurante de Braga perante 300 militantes do distrito, a quem apresentou a sua candidatura à liderança nas eleições directas previstas para Maio.
Na sua intervenção, Marques Mendes acusou o chefe do Governo de querer «colocar a PJ sobre dependência partidária e governamental» e de deixar que um assunto de tão grande importância para a credibilidade do Estado «se arraste durante uma semana na praça pública».
«Este Governo começou por criar instabilidade na Justiça e, em especial nas magistraturas, e agora quer fazer o mesmo na Polícia Judiciária, esvaziando-a de meios operacionais e de competências ao pôr sob a sua alçada directa e total as ligações à Interpol e à Europol», acentuou. O líder do PSD disse ainda que «o Governo parece incomodar-se por ver a Polícia Judiciária a investigar certos crimes, quando deveria incentivar a sua acção em busca dos criminosos e criar condições para o seu aprofundamento».
Considerou «inaceitável» o estrangulamento financeiro a que a PJ foi votada pelo Orçamento de Estado, considerando que «em vez do apoio ao combate ao crime, o país assiste a um conflito diário e público entre os ministros da Justiça e da Administração Interna, ante a indiferença do primeiro-ministro».


in Portugal diario : http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=665263&div_id=291

2 comentários:

  1. (Parte 1)A visão é muito simples: conheço pelo menos um caso de pedofilia, conhecido por imensa gente: o caso já está na justiça, mas bloqueado por lei, por não haver provas contra a pessoa acusada, uma vez que a criança não foi sexualmente penetrada, mas somente, segundo tudo indica, manualmente tocada: quando a criança é sexualmente tocada por carícias manuais, somente se ela fôr submetida a testes nas próximas 2, ou 3 horas, é que se pode encontrar resíduos de DNA do abusador e assim, ter provas contra ele. Após um escândalo tão grande quanto tem sido a pedofilia em Portugal (em que as + mais altas instâncias tem sido chamadas a depôr), o governo corta em muito a verba da PJ, incluíndo a secção de investigação de crimes contra crianças.

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  2. (Parte 2)A pedofilia faz parte do desmornar dos valores contemporâneos: dado que hoje vivemos, acima de tudo, um movimento civilizacional, os valores e visão de vida estão-se a alterar... e se existe algo que esta Nova Ordem Mundial quer despertar é a sexualidade logo desde muito cedo, criando uma sociedade em que a pedofilia seja vista como algo natural. O mercado de pedofilia está a crescer desmessuradamente por todo o mundo. As leis cada vez defendem menos as crianças. E os subsídios fornecidos aos agentes de autoridade que realmente querem fazer a diferença na defesa das crianças, são cortados, uma vez que aqueles que lhes fornecem os subsídios são os mesmos que alimentam o mercado da pedofilia com os seus desejos carnais incontroláveis, animalescos, autênticos demónios presos em seus caractéres destrutivos, incapazes de amadurecer espiritualmente para níveis de consciência mais elevados: o povo, gado, tem vindo a amadurecer o seu conhecimento dentro dos parâmetros que esta Nova Ordem Mundial tem vindo a impingir, logo, não compreende que pode viver sem lideres, dentro do espírito da partilha e da entreajuda, invés de viver dentro do espírito do enriquecimento (maior parte a crédito) e da competição. Não podemos perder de vista os valores naturais que regem o amadurecimento do ser humano a compreender o amor em seu diferentes aspectos, com sabedoria, sensatez e respeito. Caso contrário, estaremos a contribuir para que se eleve uma civilização em que as crianças começarão a ter uma vida sexual activa desde a mais tenra idade, passando a ser esta uma prática corrente e socialmente aceite pela nova civilização que os nossos filhos, netos, ou bisnetos hão-de viver, se nada fizérmos para que as pessoas despertem para o BICHO que se está aqui a formar...

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