Maçonaria promove debate internacional em Lisboa
O Grande Oriente Lusitano, a mais antiga organização maçónica portuguesa, promove este sábado um encontro internacional em Lisboa para «suscitar» o debate entre as «contradições» da religião e razão e a violência que produzem, refere a Lusa.
Segundo o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), António Reis, «não há assunto mais actual no Mundo de hoje» do que os conflitos gerados em torno dos temas que compõem o título da conferência: «Religiões, Violência e Razão».
Professores universitários como Eduardo Lourenço, Adelino Maltês, António Costa Pinto ou Fernando Catroga, o padre católico Anselmo Borges, o pastor protestante Dimas de Almeida e o Shek Munir, da Mesquita de Lisboa estão entre os 25 oradores convidados para o encontro, que decorrerá num hotel de Lisboa.
Para António Reis, a separação entre Estado e religião (laicicidade) «é uma conquista da modernidade», assente na máxima «A César o que é de César, a Deus o que é de Deus».
Só que essa distinção não é prática comum nos países que professam o Islão.
«É fundamental que o mundo muçulmano se abra a essa modernidade», como fez noutras alturas, concretamente no Século XIX, sustenta o também historiador.
Conflitos como os da Palestina e do Iraque contribuem para a «humilhação» dos muçulmanos, o que «tem reflexos na sua capacidade de abertura à modernidade», considera António Reis.
Nestas situações, «a religião surge como refúgio».
O encontro de hoje é o primeiro de uma série que o GOL pretende realizar de dois em dois anos.
Além dos oradores, foram convidados maçons de França, Turquia, Espanha, Itália e Grécia.
O Grande Oriente Lusitano, a mais antiga organização maçónica portuguesa, promove este sábado um encontro internacional em Lisboa para «suscitar» o debate entre as «contradições» da religião e razão e a violência que produzem, refere a Lusa.
Segundo o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), António Reis, «não há assunto mais actual no Mundo de hoje» do que os conflitos gerados em torno dos temas que compõem o título da conferência: «Religiões, Violência e Razão».
Professores universitários como Eduardo Lourenço, Adelino Maltês, António Costa Pinto ou Fernando Catroga, o padre católico Anselmo Borges, o pastor protestante Dimas de Almeida e o Shek Munir, da Mesquita de Lisboa estão entre os 25 oradores convidados para o encontro, que decorrerá num hotel de Lisboa.
Para António Reis, a separação entre Estado e religião (laicicidade) «é uma conquista da modernidade», assente na máxima «A César o que é de César, a Deus o que é de Deus».
Só que essa distinção não é prática comum nos países que professam o Islão.
«É fundamental que o mundo muçulmano se abra a essa modernidade», como fez noutras alturas, concretamente no Século XIX, sustenta o também historiador.
Conflitos como os da Palestina e do Iraque contribuem para a «humilhação» dos muçulmanos, o que «tem reflexos na sua capacidade de abertura à modernidade», considera António Reis.
Nestas situações, «a religião surge como refúgio».
O encontro de hoje é o primeiro de uma série que o GOL pretende realizar de dois em dois anos.
Além dos oradores, foram convidados maçons de França, Turquia, Espanha, Itália e Grécia.
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