domingo, dezembro 02, 2007

Lisboa a ferro e fogo, depois dos homicidios "da noite portuense" seguesse a noite Lisboeta

Crime/Lisboa: Dono do bar "Avião" era uma das testemunhas de acusação do caso Passerelle
2 de Dezembro de 2007, 18:17
Lisboa, 02 Dez (Lusa) - O dono do bar "Avião", que morreu hoje em Lisboa na explosão do seu automóvel, era uma das testemunhas de acusação do caso Passerelle, que está a ser julgado no Tribunal de Leiria, disse à agência Lusa fonte judicial.
Manuel Gonçalves, proprietário do bar "Avião", situado junto ao aeroporto de Lisboa, era sócio num estabelecimento de strip-tease, em Ponta Delgada, com um dos arguidos do processo Passerelle, Jorge Chaves.
A explosão que vitimou o ocupante da viatura e dono do bar "Avião" deu-se perto do estabelecimento de diversão nocturna cerca das 05:00.
O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária.
Contactado pela Lusa, o advogado de Jorge Chaves, Melo Alves, considera "completamente abusivo estabelecer qualquer ligação entre o caso Passerelle e o que aconteceu hoje em Lisboa".
Confrontado com estas ligações, o advogado realçou que "não tem qualquer sentido que alguém do caso Passerelle tentasse apagar o depoimento" de Manuel Gonçalves.
Manuel Gonçalves já prestou depoimento em fase de inquérito e, segundo Melo Alves, o seu testemunho "é completamente inócuo e não incriminatório".
Segundo o advogado, a vítima declarou na altura que "não sabia de nada" no que respeita "à gestão do estabelecimento" no qual era sócio com Jorge Chaves, bem como em relação "a contratação das bailarinas".
Manuel Gonçalves não foi constituído arguido no processo, já que era apenas sócio, cabendo a gerência do estabelecimento a Jorge Chaves, que já foi ouvido no tribunal de Leiria.

Melo Alves, que é também advogado do arguido e ex-agente da PSP Alfredo Morais no caso Passerelle, insistiu que "não faz sentido do ponto de vista estratégico tapar aquele depoimento" de Manuel Gonçalves, pelo que, em seu entender, é "abusivo" estabelecer uma relação entre os dois casos.
Apesar de já ter prestado depoimentos em fase de inquérito, a vítima ainda não tinha sido ouvida em fase de julgamento.
O caso Passerelle remonta a 2006 quando alegados cabecilhas de uma rede foram detidos pelas autoridades no âmbito da operação "Yankee", tendo surgido suspeitas de tráfico de mulheres e apoio à prostituição.
No entanto, a maior parte desses indícios acabaram por não ser provados em fase de investigação e as autoridades concentraram-se nos crimes fiscais e auxílio à imigração ilegal.
FC/PJA/GC.
Lusa/fim
Caros amigos a luta pelo poder noturno levado a cabo por diversas turmas chegoua Lisboa, inocentes irão morrer, outros não serão tão inocentes quanto isso, mas será que esta possivel chacina poderia ser evitada ou controlada pelas forças policiais, a resposta provavel é : SIM, mas para isso é preciso que os iluminados Magistrados assumam a sua responsabilidade, em termos comparativos, li à poucos dias que dois filhos de Deputados na Nação estão hospitalizados devido ás praxes(sofreram graves lesões, assim tambem acredito que estes Sr. Deputados passaram a ter uma sensibilidade maior para as pessoas portadoras de diferenças, valha-nos isso !), será que alguma coisa agora irá mudar, agora que alguem que têm poder sente que esse poder não protegeu a sua familia, irá mudar de atitude ? está questão é apenas um parelelismo com aquilo que pode vir a acontecer na noite Lisboeta, já que a mesma é frequentada por elementos das magistraturas, do governo e de outros calhaus semelhantes, este tipo de sociedade ninguem as destroi, não é preciso ... elas própria ditaram o seu fim, e esta em que vivemos espero que tenha os dias contados.

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