quinta-feira, dezembro 01, 2005

A NOVELA NA GNR/BT DO CARREGADO CONTINUA...pessoal estou convosco.


Militares da BT podem ser suspensos de funções.
Conflito Vintes praças do Carregado vão ser notificados do processo disciplinar Medida de coacção provisória está também na calha Visados encaram acção judicial contra comandante da BT. - arquivo jn-

Sanções provisórias deverá ser conhecidas amanhã Carlos Varela e Vinte militares do Destacamento da BT do Carregado poderão vir a ser suspensos do serviço, na sequência do conflito gerado entre eles e o comandante da unidade, segundo apurou o JN.
A suspensão provisória do serviço é uma das medidas que poderão vir a ser avançadas, além do desarmamento ou da transferência preventiva enquanto decorrerem os processos disciplinares.
Os incidentes ocorreram no dia 23, na sequência de uma reunião entre o comandante do destacamento e militares da unidade, após um incêndio no quartel e a propósito da passagem de multas, cujo número estaria abaixo do desejado pelo comandante.
A recomendação não foi bem aceite e os ânimos aqueceram.
O oficial alega que foi insultado, facto que é desmentido pelos subordinados.
Em todo o caso, o incidente no Destacamento do Carregado é inédito em toda a história da GNR.
Teme-se ainda que uma reacção violenta por parte do Comando-Geral possa ser considerada intempestiva e gerar ainda mais problemas.
O despacho relativo à medida provisória, na sequência da abertura do processo disciplinar, foi ontem à tarde assinado no Comando-Geral da GNR, e embora o resultado não seja ainda público, uma das opções é a suspensão provisória de serviço dos vinte militares, tanto mais que há a ideia de que se tratou de uma situação "muito grave", tal como o JN noticiou.
"Bando de malfeitores"Os militares constituídos arguidos no âmbito do processo disciplinar só não começaram ontem a ser notificados da decisão do Comando-Geral por ter sido tomada já durante a tarde, após a hora normal de serviço.
Por hoje ser feriado, só amanhã os visados começarão a ser notificados da abertura do processo disciplinar e da medida disciplinar provisória.
O despacho foi assinado pelo comandante da GNR interino, major-general Cunha Lopes.
O caso avançou ontem, com a chegada ao Comando-Geral da participação elaborada pelo comandante da BT, major-general Meireles de Carvalho.
Na terça-feira, no entanto, Meireles de Carvalho esteve no Destacamento do Carregado, mas, segundo foi noticiado, acabou por chamar "bando de malfeitores" aos militares envolvidos no incidente.
O caso poderá acabar em tribunal já que os militares ameaçam processar o oficial por difamação.
Polícia Judiciária Militar já recebeu participação.
A Polícia Judiciária Militar recebeu ontem oficialmente a participação por parte do Comando-Geral relativa aos incidentes no Carregado, no âmbito da abertura de um processo-crime.
Em causa estão eventuais indícios de desobediência ou insubordinação - um crime militar.
Por outro lado, decorre também um processo de investigação relativamente ao incêndio ocorrido no destacamento, cuja origem, já se sabe, foi criminosa.
O fogo atingiu os talões de multas por excesso de álcool que são normalmente produzidos pelos dois tipos de máquinas existentes na BT para medição dos níveis de alcoolemia.
Esta terá sido uma das questões que originaram as desavenças entre o comandante da unidade e os subordinados.
Primeiro durante uma reunião entre o oficial e um cabo, que durou cerca de 40 minutos, com os outros 19 militares à espera de vez.

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