segunda-feira, julho 03, 2006

Libertação de Portugal


Enquanto Portugal e cada um dos portugueses, individualmente, não deixar de pensar de um modo parcial, partidário e exclusivista, o país não evolui no sentido que cada português sente que a nação deve evoluir... mas tudo faz parte de um processo e precisamos compreender onde estamos e para saber para onde queremos ir.
Entendo que maior parte dos portugueses não consigam compreender, ou ter consciência desse Chamamento que sentem na Alma, mas Ele está lá e se não fôr ouvido e compreendido, Portugal irá sempre cair na depressão espiritual e , consequentemente, económica, o que, evidentemente, arrastará, novamente, todas as outras áreas da vida de cada cidadão e da sociedade em geral, até aos níveis da infelicidade e da falta de qualidade de vida.Posturas politico-partidárias, religiosas, clubistas e de qualquer modo exclusivistas e de sistemas ideológicos, mais, ou menos, fechados, vão sempre limitar a visão de cada indivíduo no sentido de uma evolução pessoal de respeito, de compreensão, de apoio e Amor ao próximo.
Não existe uma só maneira das coisas serem feitas: é preciso ouvir os outros, manter a mente e o Coração abertos e encontrar, deste modo, o equilibrio das opções humanas.Vejamos, p. ex., o caso desta maioria absoluta do Partido Socialista: houve 35% de abstenções... dos 65% que foram votar, 45% votaram no P.S e 65% nos restantes partidos.... ora, isto representa que somente 22.75% da população preferiu o P.S.; que 42.25% preferiu votar em outro partido qualquer e que os restantes 35% nem sequer compareceram nas mesas de votos... logo, será que isto representa uma verdadeira maioria e a vontade real de um povo? O sistema tem de mudar, pois, (contas finais) com 77.25% de insatisfeitos como resultado do acto eleitoral, evidentemente, maior parte do país está contra o rumo que as coisas estão a tomar.
O único rumo é o Rumo do Coração, mas este é um Caminho, sobre o qual, o português ainda não dislumbra qualquer lider para seguir... e não dislumbra porque não existe: o líder está em nós mesmos e a mudança tem de ser feita interiormente.Um voto em branco, ou um voto nulo significa a concordância com o que está implantado ao nível do modo como o sistema funciona (democracia), mas não concordar e não se identificar com nenhuma das pessoas que se candidatam a fazer o sistema funcionar.
Não comparecer nas mesas de votos, ou abster-se de votar, representa que não se está de acordo com o sistema de funcionamento da sociedade.Provavelmente ainda temos que passar pela democracia liberal antes da democracia desaparecer completamente, mas este é o destino da sociedade global: o fim da democracia.
Não votar é algo que assusta a população, por pensar que, deste modo, existe o perigo de subir ao poder mais um ditador... mas, se o povo não votar, o ditador só aparecerá se o povo deixar e se o Coração popular não estiver virado e educado para aquilo que é o Verdadeiro Rumo de Portugal: o Amor... e o Amor não teme, tudo resolve... e quando as nossas acções e escolhas mundanas têm por base este que é o maior Poder do Universo, o mundo transformar-se - através do trabalho de nossas mãos - num verdadeiro Paraíso.
Elevamos um homem á liderança de um partido e acreditamos que é ele que vai resolver tudo e que nos vai liderar até ao alívio e á felicidade.
Aderimos a uma religião e acreditamos que é ela o Caminho que vai resolver tudo e que nos vai conduzir até ao alívio e á felicidade.
Porém, o verdadeiro alívio e a verdadeira felicidade está mais perto de nós do que a ponta dos nossos narizes: somos nós próprios... e somos tão humildes, ou tão arrogantes, que nem sequer olhamos, ouvimos e acreditamos no Imenso Poder que em nós existe e que está pronto a servir-nos e encaminhar-nos para a Elevação Espiritual de Portugal e de todos os portugueses.
A solução para Portugal é a libertação das amarras que nos limitam e nos prendem e nos fazem olhar com desconfiança para cada um dos nossos irmãos e irmãs, simplesmente, por ele, ou ela, pertencer a uma qualquer outra amarra que, também a ele(a), o(a) limita e prende.Libertem Portugal libertando os vossos próprios espíritos.

by Macillium

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