segunda-feira, julho 23, 2007

ELE HÀ COISAS...

Ele há coisas que por mais duro estômago que se tenha causam uma azia dos diabos. Há, também, uma espécie de pessoas que por tanta treta que dizem e escrevem, já nem deveriam ser levados a sério.


Todavia, tudo tem limites, tudo, menos a verborreia de certo advogado/jornalista das bandas da cidade do Mondego.


Na edição do Expresso de 25 de Junho de 2005, escrevia tal sujeito: "Há no nosso sistema judicial desperdícios que envergonhariam o mais perdulário dos cidadãos. Além disso os



Magistrados e os funcionários do Ministério da Justiça gozam de escandalosos privilégios, quer relativamente aos restantes funcionários públicos, quer, sobretudo, em relação à generalidade dos portugueses.



Esses desperdícios e privilégios (muitos deles quase clandestinos) são suportados pelo orçamento de estado e pelas custas judiciais."


Ora, os funcionários judiciais têm realmente um sem número de privilégios, como por exemplo o de trabalhar muito para além do horário com o privilégio de nada receber!


O privilégio de aprender à sua conta os novos procedimentos!


O privilégio de gozar férias em datas escolhidas pela administração!


Clandestinas, são as condições de trabalho em edifícios degradados... etc., etc.


Escandaloso é o facto de os cidadãos que recorrem aos tribunais pagarem, sem o saberem, as reformas dos senhores advogados.


Ora, uma alteração séria ao Códigos das Custas Judiciais seria, entre outras, acabar com as transferências para a Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS).


Terminava o dito escriva, sic transit justitia nostra, plagiando Cícero, terminarei eu: Quosque tandem, Marinho, abutere patientia nostra?


by: António Marçal

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