Ele há coisas que por mais duro estômago que se tenha causam uma azia dos diabos. Há, também, uma espécie de pessoas que por tanta treta que dizem e escrevem, já nem deveriam ser levados a sério.
Todavia, tudo tem limites, tudo, menos a verborreia de certo advogado/jornalista das bandas da cidade do Mondego.
Na edição do Expresso de 25 de Junho de 2005, escrevia tal sujeito: "Há no nosso sistema judicial desperdícios que envergonhariam o mais perdulário dos cidadãos. Além disso os
Magistrados e os funcionários do Ministério da Justiça gozam de escandalosos privilégios, quer relativamente aos restantes funcionários públicos, quer, sobretudo, em relação à generalidade dos portugueses.
Esses desperdícios e privilégios (muitos deles quase clandestinos) são suportados pelo orçamento de estado e pelas custas judiciais."
Ora, os funcionários judiciais têm realmente um sem número de privilégios, como por exemplo o de trabalhar muito para além do horário com o privilégio de nada receber!
O privilégio de aprender à sua conta os novos procedimentos!
O privilégio de gozar férias em datas escolhidas pela administração!
Clandestinas, são as condições de trabalho em edifícios degradados... etc., etc.
Escandaloso é o facto de os cidadãos que recorrem aos tribunais pagarem, sem o saberem, as reformas dos senhores advogados.
Ora, uma alteração séria ao Códigos das Custas Judiciais seria, entre outras, acabar com as transferências para a Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS).
Terminava o dito escriva, sic transit justitia nostra, plagiando Cícero, terminarei eu: Quosque tandem, Marinho, abutere patientia nostra?
by: António Marçal
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