Caros amigos leitores, a seguir segue-se uma sintese de como alguma imprensa viu o V Congresso Nacional dos Funcionários Judiciais, no qual tive o privilegio de participar como congressita eleito pelos colegas da Comarca da nazaré, que tão boas recordações me deixou, mas pretendo que quem ler o que se segue e quem ler as conclusões da mesa existem bastantes diferenças, nomeadmente no que se passou, já que eu ao ler a conclusão perguntei-me a mim mesmo : mas foi isto que eu e mais de de 300 pessoas estiveram a fazer no Fundão, e só foi isto que se tratou ?
Devo dizer que, na minha modesta opinião e salvo melhor entendimento, o trabalho da mesa teve momentos hilaraintemente, para quem lá esteve sabe o que estou a dizer, e para os que não estiveram, fico-me na seguinte expressão: falta de saber e a roçar a mediocridade no seu funcionamento.
Em breve irei fazer uma reflexão mais objectiva e concreta sobre o que se discutiu nos três dias de congresso e como o viu pessoalmente, mas uma coisa fica garantida as criticas à actual direcção foram bem claras e em numero significativo, mas tive momentos em que me sentia num num congresso do PCP ou do PS, situação que me constragio um pouco, não por ter uma tência para o PPD/PSD, mas tento em conta o meu desejo de total indepência politica que os sindicatos devem ter, já que entendo que os sindicatos devem preocupar-se única e exclusivamente com os membros das classes profissionais de representam independetemente dos partidos politicos pelos quais têm algumas afinidades ou outras situações menos claras e éticamente bastante discutiveis, no minimo...
Devo dizer que, na minha modesta opinião e salvo melhor entendimento, o trabalho da mesa teve momentos hilaraintemente, para quem lá esteve sabe o que estou a dizer, e para os que não estiveram, fico-me na seguinte expressão: falta de saber e a roçar a mediocridade no seu funcionamento.
Em breve irei fazer uma reflexão mais objectiva e concreta sobre o que se discutiu nos três dias de congresso e como o viu pessoalmente, mas uma coisa fica garantida as criticas à actual direcção foram bem claras e em numero significativo, mas tive momentos em que me sentia num num congresso do PCP ou do PS, situação que me constragio um pouco, não por ter uma tência para o PPD/PSD, mas tento em conta o meu desejo de total indepência politica que os sindicatos devem ter, já que entendo que os sindicatos devem preocupar-se única e exclusivamente com os membros das classes profissionais de representam independetemente dos partidos politicos pelos quais têm algumas afinidades ou outras situações menos claras e éticamente bastante discutiveis, no minimo...
O Fundão foi o palco do V Congresso Nacional dos Funcionários Judiciais
O Ministério da Justiça vai abrir um concurso para recrutar, na administração pública, novos oficiais de justiça para os tribunais. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Justiça à margem do V Congresso Nacional dos Funcionários Judiciais, que decorreu no Fundão entre 7 e 9 de Junho. José Conde Rodrigues adiantou que a Portaria que define os termos do concurso, foi na passada semana para publicação em Diário da República. Segundo o governante, “será feito um recrutamento interno na administração pública para novos oficiais de justiça”, cujo número de vagas não soube precisar.
O secretário de Estado justificou a abertura do concurso com a necessidade de preencher as vagas que ficaram em aberto com a aposentação de funcionários e com a transferência de oficiais de justiça para outros serviços do Estado. O anúncio de Conde Rodrigues agradou ao presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Fernando Jorge, na medida em que neste momento existe “um défice de cerca de mil funcionários” judiciais, disse. Fernando Jorge considerou ainda a medida positiva, uma vez que se mantém o congelamento de admissões na função pública.
A alternativa, referiu “é tentar internamente, ir buscar funcionários que estejam descontentes noutros organismos ou no quadro de mobilidade e que queiram vir” para o Ministério da Justiça. O dirigente sindical acrescentou que muitos oficiais de justiça abandonaram os tribunais quando o Ministério das Finanças “abriu um concurso para a direcção-geral de Contribuições e Impostos, levando 150 oficiais de justiça e a Polícia Judiciária, há dois anos, levou 220”.
Fernando Jorge aponta a falta de funcionários como sendo uma das situações que também contribui para a morosidade da justiça, salientando que neste momento existem cerca de oito mil funcionários, quando seriam necessários nove mil.“O importante é melhorar o sistema”Na sessão de abertura do Congresso, o secretário de Estado referiu que “o importante é melhorar o sistema judicial”, sendo que as reformas legislativas centram-se na “modernização da oferta da justiça”, porque é esta a área que mais implicações tem na vida dos cidadãos.
“A reforma do mapa judiciário é, sobretudo, a alteração do modelo de funcionamento dos tribunais. Teremos que olhar para isso de uma perspectiva diferente para geri-lo melhor, com pessoas mais preparadas, com maior autonomia. Esse vai ser o grande desafio”, diz. Um desafio para o qual o Governo vai chamar os funcionários judiciais, garantiu o governante, na sequência da acusação de existe a tendência de fazer reformas sem envolver as pessoas. Conde Rodrigues acrescenta que há muitos aspectos que têm de ser acautelados e garante que o Ministério da Justiça “terá uma posição para salvaguardar a manutenção do vínculo de nomeação dos funcionários judiciais”, bem como a manutenção das especificidades daquela carreira.
O discurso de Conde Rodrigues apareceu como resposta às declarações de Fernando Jorge, que centrou o seu discurso nas “penalizações” que os funcionários judiciais e, em geral, o funcionalismo público, têm vindo a sofrer, nomeadamente, o congelamento de carreiras e as férias judiciais.
Por outro lado, lembra a falta de condições de trabalho, a falta de formação adequada, os equipamentos obsoletos e a falta de reconhecimento do trabalho desenvolvido, o que promove um clima de “desgaste e desmotivação”. “As escutas e o segredo de justiça constituem os assuntos da agenda mediática, mas pergunte- se ao cidadão comum qual a sua preocupação e, provavelmente, ele responderá que é a demora e a ineficácia do papel da justiça”, defende Fernando Jorge.
Para o presidente do SFJ, o oficial de justiça “é importante e determinante para a eficácia, mas é preciso apostar na qualificação, na definição de competências e na concretização de autonomias.
Trata-se de rever o estatuto, adaptando-o às novas realidades e apostar na criação de perspectivas de carreira aliciantes”. Uma das grandes preocupações do sindicato prende-se, precisamente, com a questão a reforma dos regimes dos vínculos e remunerações da administração pública que preconizam um contrato individual de trabalho.
“Esta situação conduz à precariedade e coloca em crise a independência, a segurança e a confiança que o cidadão tem de ter nos tribunais. A grande notícia que Fernando Jorge pretende ouvir do Governo é de que “acabaram- se as maldades e vamos entrar num novo ciclo em que as reformas têm em conta aqueles que trabalham na Justiça e tenham em vista a sua dignificação”.
A sessão de abertura contou com uma conferência sobre “Que papel para os Oficiais de Justiça no Século XXI”, com as intervenções de João Pedroso, advogado e investigador do CES, José Aguiar Branco, advogado, deputado e ex-ministro da Justiça e Edgar Taborda Lopes, juiz de direito e membro permanente do Conselho Superior de Magistratura.
A morosidade da justiça portuguesa e a necessidade de fazer reformas de maneira a inverter aquela realidade, nomeadamente a valorização de todos os agentes e a modernização do sistema judicial reuniu o consenso dos oradores, que lembram, no entanto, que há aspectos que devem ser acautelados, tendo sempre em conta o interesse dos cidadãos e a garantia do acesso a uma justiça eficaz, rápida e de qualidade.
por Andreia Gonçalves in Povo da Beira
O secretário de Estado justificou a abertura do concurso com a necessidade de preencher as vagas que ficaram em aberto com a aposentação de funcionários e com a transferência de oficiais de justiça para outros serviços do Estado. O anúncio de Conde Rodrigues agradou ao presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Fernando Jorge, na medida em que neste momento existe “um défice de cerca de mil funcionários” judiciais, disse. Fernando Jorge considerou ainda a medida positiva, uma vez que se mantém o congelamento de admissões na função pública.
A alternativa, referiu “é tentar internamente, ir buscar funcionários que estejam descontentes noutros organismos ou no quadro de mobilidade e que queiram vir” para o Ministério da Justiça. O dirigente sindical acrescentou que muitos oficiais de justiça abandonaram os tribunais quando o Ministério das Finanças “abriu um concurso para a direcção-geral de Contribuições e Impostos, levando 150 oficiais de justiça e a Polícia Judiciária, há dois anos, levou 220”.
Fernando Jorge aponta a falta de funcionários como sendo uma das situações que também contribui para a morosidade da justiça, salientando que neste momento existem cerca de oito mil funcionários, quando seriam necessários nove mil.“O importante é melhorar o sistema”Na sessão de abertura do Congresso, o secretário de Estado referiu que “o importante é melhorar o sistema judicial”, sendo que as reformas legislativas centram-se na “modernização da oferta da justiça”, porque é esta a área que mais implicações tem na vida dos cidadãos.
“A reforma do mapa judiciário é, sobretudo, a alteração do modelo de funcionamento dos tribunais. Teremos que olhar para isso de uma perspectiva diferente para geri-lo melhor, com pessoas mais preparadas, com maior autonomia. Esse vai ser o grande desafio”, diz. Um desafio para o qual o Governo vai chamar os funcionários judiciais, garantiu o governante, na sequência da acusação de existe a tendência de fazer reformas sem envolver as pessoas. Conde Rodrigues acrescenta que há muitos aspectos que têm de ser acautelados e garante que o Ministério da Justiça “terá uma posição para salvaguardar a manutenção do vínculo de nomeação dos funcionários judiciais”, bem como a manutenção das especificidades daquela carreira.
O discurso de Conde Rodrigues apareceu como resposta às declarações de Fernando Jorge, que centrou o seu discurso nas “penalizações” que os funcionários judiciais e, em geral, o funcionalismo público, têm vindo a sofrer, nomeadamente, o congelamento de carreiras e as férias judiciais.
Por outro lado, lembra a falta de condições de trabalho, a falta de formação adequada, os equipamentos obsoletos e a falta de reconhecimento do trabalho desenvolvido, o que promove um clima de “desgaste e desmotivação”. “As escutas e o segredo de justiça constituem os assuntos da agenda mediática, mas pergunte- se ao cidadão comum qual a sua preocupação e, provavelmente, ele responderá que é a demora e a ineficácia do papel da justiça”, defende Fernando Jorge.
Para o presidente do SFJ, o oficial de justiça “é importante e determinante para a eficácia, mas é preciso apostar na qualificação, na definição de competências e na concretização de autonomias.
Trata-se de rever o estatuto, adaptando-o às novas realidades e apostar na criação de perspectivas de carreira aliciantes”. Uma das grandes preocupações do sindicato prende-se, precisamente, com a questão a reforma dos regimes dos vínculos e remunerações da administração pública que preconizam um contrato individual de trabalho.
“Esta situação conduz à precariedade e coloca em crise a independência, a segurança e a confiança que o cidadão tem de ter nos tribunais. A grande notícia que Fernando Jorge pretende ouvir do Governo é de que “acabaram- se as maldades e vamos entrar num novo ciclo em que as reformas têm em conta aqueles que trabalham na Justiça e tenham em vista a sua dignificação”.
A sessão de abertura contou com uma conferência sobre “Que papel para os Oficiais de Justiça no Século XXI”, com as intervenções de João Pedroso, advogado e investigador do CES, José Aguiar Branco, advogado, deputado e ex-ministro da Justiça e Edgar Taborda Lopes, juiz de direito e membro permanente do Conselho Superior de Magistratura.
A morosidade da justiça portuguesa e a necessidade de fazer reformas de maneira a inverter aquela realidade, nomeadamente a valorização de todos os agentes e a modernização do sistema judicial reuniu o consenso dos oradores, que lembram, no entanto, que há aspectos que devem ser acautelados, tendo sempre em conta o interesse dos cidadãos e a garantia do acesso a uma justiça eficaz, rápida e de qualidade.
por Andreia Gonçalves in Povo da Beira
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Morosidade lesa os cidadãos, num congresso organizado pelo Sindicato dos Funcionários Judiciaisforam abordados muitos aspectos da Justiça, nomeadamente da importância daqueles profissionais no sistema. Mas abordaram-se preocupações e a morosidade foi uma das referidas pelo deputado Aguiar Branco.
A reforma que o Governo pretende fazer no sector da Justiça marcou o primeiro dia dos trabalhos do 5.º Congresso Nacional do Sindicato dos Funcionários Judiciais, que decorre até hoje, no Fundão. Questões como o novo mapa dos tribunais, a escassez de funcionários, formação e a morosidade processual, são algumas das preocupações evidenciadas no congresso que está a ser realizado sob a temática «Que papel para os oficiais de justiça no século XXI» e a que o dirigente do sindicato, Fernando Jorge, deu voz.
O deputado e ex-ministro da Justiça Aguiar Branco disse, num painel alusivo ao tema do congresso, que “o bom funcionamento do Sistema de Justiça é um factor essencial do bom desempenho económico de qualquer comunidade”. (este Homem sabe o diz, e queria aqui deixar-lhe um forte e merecido agradecimento já que foi o único Ministro da Justiça que fez alguma coisa pelos Funcionários, tendo nomeadamente cumprido com a promessa de resolver o, então, problema dos eventuais, provavelmente se fosse este actual governo, se os tribunais já têm um defice enorme e insustentavel de recursos humanos já para não falar na falta de recursos informaticos entre outros, bom pelo menos ainda vai pagando a renda de inúmeros tribunais todos eles com valores mensais de milhares de euros, os cerca de 500 eventuais ESTARIAM TODOS NA RUA a esta hora)
Assim, em seu entender, a morosidade dos tribunais “lesa os direitos individuais de quem recorre ao Sistema de Justiça ou de quem, justamente por consciência dela [da morosidade], não chega sequer a recorrer”.
Disse que os atrasos nos processos judiciais traduzem-se num “entrave ao crescimento e ao desenvolvimento económico”, defendendo que o combate à morosidade judicial poderá ser feito com “o urgente e indispensável combate contra o arcaísmo do sistema judicial português”.Guardiães Sobre o papel dos oficiais de justiça, salientou que “são os guardiães dos caminhos que permitem um efectivo acesso à Justiça”.
“Mais do que nunca, a credibilidade da Justiça e o combate à sua morosidade dependem do nível da prestação dos funcionários judiciais”, disse, referindo que o oficial de justiça do século XXI “tem de ser um profissional altamente qualificado, com competências acrescidas, com formação permanente e de excelência”. Já o advogado João Pedroso, defendeu que “não há uma reforma da administração da justiça, se não houver uma reestruturação de tudo aquilo que são as funções dos funcionários judiciais”. Falou da modernização do sistema judicial, apontou exemplos que estão a ser seguidos na Europa e afirmou que a reforma deve ser “experimental”.
in O Primeiro de Janeiro
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Justiça: Reforma marca congresso dos funcionários judiciaisA reforma que o Governo pretende fazer no sector da justiça marcou o primeiro dia dos trabalhos do V Congresso Nacional do Sindicato dos Funcionários Judiciais, que decorre até sábado, no Fundão.
Questões como o novo mapa dos tribunais, a escassez de funcionários, formação e a morosidade processual, são algumas das preocupações evidenciadas no congresso que está a ser realizado sob a temática «Que papel para os oficiais de justiça no século XXI».O deputado e ex-ministro da Justiça, Aguiar Branco, disse num painel alusivo ao tema do congresso que «o bom funcionamento do sistema de justiça é um factor essencial do bom desempenho económico de qualquer comunidade».
Assim, em seu entender, a morosidade dos tribunais «lesa os direitos individuais de quem recorre ao sistema de justiça ou de quem, justamente por consciência dela [da morosidade], não chega sequer a recorrer».
Disse que os atrasos nos processos judiciais traduzem-se num «entrave ao crescimento e ao desenvolvimento económico», salientando que «se a justiça não fosse tão morosa, a taxa de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] poderia ter um acréscimo de aproximadamente 11 por cento, o que o elevaria em 0,1 por cento».
Defendeu que o combate à morosidade judicial poderá ser feito com "o urgente e indispensável combate contra o arcaísmo do sistema judicial português".Sobre o papel dos oficiais de justiça, salientou que "são os guardiões dos caminhos que permitem um efectivo acesso à justiça".
«Mais do que nunca, a credibilidade da justiça e o combate à sua morosidade dependem do nível da prestação dos funcionários judiciais», disse, referindo que o oficial de justiça do século XXI «tem de ser um profissional altamente qualificado, com competências acrescidas, com formação permanente e de excelência».Já o advogado João Pedroso, defendeu que «não há uma reforma da administração da justiça, se não houver uma reestruturação de tudo aquilo que são as funções dos funcionários judiciais».
Falou da modernização do sistema judicial, apontou exemplos que estão a ser seguidos na Europa e afirmou que a reforma da justiça deve ser «experimental».«Nunca um ministro da Justiça pode pensar que faz uma reforma para todo o país», frisou. Alertou ainda que a inovação e a tecnologia vão alterar o papel dos oficiais de justiça «nos próximos vinte anos».
Defendeu ainda que no futuro «tem de haver funcionários judiciais para tramitar processos e outros para atender pessoas, não podem ser os mesmos a fazê-lo em simultâneo», como acontece neste momento. Disse também que «só é possível reformar os tribunais com um poder político determinado e forte».
O juiz Edgar Taborda Lopes, outro dos participantes no painel, assinalou que as reformas que o Governo tem em mente deverão ser feitas «com os profissionais» e defendeu que o desempenho dos tribunais poderá aumentar, caso seja revisto o horário de atendimento ao público.Na sessão de abertura dos trabalhos, presidida pelo secretário de Estado Adjunto e da Justiça, o dirigente do sindicato, Fernando Jorge, deu conta das preocupações da classe face à reforma que vai ser implementada pelo Governo e aludiu às preocupações do momento: falta de funcionários, falta de formação adequada, dificuldades em cumprir os actos processuais com celeridade e más condições de trabalho.
Diário Digital / Lusa 08-06-2007
A seguir segue as conclusões oficiais
realizadas pela mesa do congresso
SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS
CONCLUSÕES
O Congresso Nacional do SFJ teve lugar na cidade do Fundão, nos dias 7, 8 e 9 de Junho de 2007 no Pavilhão Multiusos.
Os trabalhos do V Congresso foram dirigidos pela Mesa da Assembleia Geral, Congresso e Conselho Nacional.
No dia 7 de Junho, com o início dos trabalhos, foi aprovado o Regimento do Congresso e de seguida passou-se à apreciação do Regulamento do Congresso.
Da parte da tarde teve lugar a conferência:
“Que papel para os oficiais de Justiça no Século XXI?”
Com a participação de:
• Dr. Edgar Taborda Lopes - Juiz Direito 9ª Vara Cível de Lisboa ; vogal do Conselho Superior da Magistratura
• Dr. José Pedro Aguiar Branco – Advogado, Deputado, examinais da Justiça
• Dr. João Pedroso - Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Advogado Seguiu-se a sessão oficial de Abertura do 5º. Congresso, que foi presidida pelo Sr. Secretário de Estado Adjunto da Justiça em representação do Primeiro Ministro, do Sr. Presidente do Tribunal da Relação de Coimbra em representação do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Presidente da Câmara Municipal do Fundão e do Presidente da Direcção Nacional do SFJ.
Dos inúmeros convidados presentes, destacamos:
Ordem dos Advogados, Câmara dos Solicitadores, Presidente da Assembleia Municipal do Fundão, Presidente da Junta de Freguesia do Fundão, Chefe de Gabinete da Governadora Civil do Distrito de Castelo Branco, Subdirector Geral da DGAJ, Dr. João Cabrita, Vice-Presidente do COJ, Dr. António Ribeiro, Dr. Clemente Lima Inspector Geral da Administração Interna, Grupo Parlamentar do PCP, António Ramos Cardoso.
Das associações sindicais presentes usaram da palavra para saudar o Congresso, o secretário-geral da CGTP/IN, Manuel Carvalho da Silva, Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Sindicato dos Magistrados do Ministério Publico, Sindicato dos Funcionários de Investigação da Policia Judiciária. Estiveram também presentes dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Policia, SPP/PSP.
Na sessão oficial de abertura, usaram da palavra o Presidente da C.M.Fundão, o Presidente do S.F.J. e o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça.
Na 2ª sessão, realizada na noite de quinta-feira, foi apresentado o Balanço de Actividade de 2003-2007, pelo presidente da Direcção Nacional do SFJ, Fernando Jorge.
Seguiram-se 11 intervenções dos congressistas.
Os trabalhos foram encerrados pelas 23Horas.
A 3ª Sessão teve início pelas 9,30horas do dia 8 de Junho, com a discussão sobre a Definição da Estratégia Político-sindical tendo a primeira intervenção sido apresentada pelo Secretário Geral do SFJ António Marçal.
Seguiram-se 27 intervenções de diversos congressistas.
Foi apresentada uma proposta sobre a temática dos Serviços Mínimos a propor em futuras greves que venham a ser propostas pelo SFJ nos Avisos Prévios, que mereceu a aprovação por maioria dos delegados.
Foi ainda aprovada uma proposta no sentido da D.N. interceder junto da administração para que sejam remuneradas as horas extraordinárias dos Oficiais de Justiça, que sejam obrigados a permanecer no seu local de trabalho para além do horário normal.
Foi aprovada uma proposta para que a Direcção Nacional elabore anualmente um mapa de formação em áreas mais sensíveis e a possibilidade de um debate dedicado a formação.
Pelas 18 horas iniciou-se a discussão e aprovação das alterações aos estatutos do SFJ.
Usaram da palavra para apresentação das propostas em discussão o 1º Proponente da proposta de um grupo de associados, delegado Rafael Fernandes e pela proposta pela Direcção Nacional, o dirigente Vítor Norte.
Foi constituída a comissão de redacção formada por um membro indicado pela mesa José Teiga, Rafael Fernandes da proposta do grupo de associados e de António Marçal em representação da proposta da Direcção Nacional.
Foi obtido consenso em 17 artigos, que obtiveram 6 votos contra, 7 abstenções, tendo sido aprovados por maioria. Dos artigos em que não foi possível o consenso foram as propostas colocadas em votação, em alternativa, cujo o resultado foi o seguinte:
Proposta A, do grupo de associados, obteve 19 votos a favor e a Proposta B, da Direcção Nacional, 150 votos.
Em seguida procedeu-se à ratificação dos estatutos na generalidade, os quais
foram aprovados por maioria com 14 votos contra, 26 abstenções.
foram aprovados por maioria com 14 votos contra, 26 abstenções.
No último ponto da ordem de trabalhos, eleição de 10 delegados ao Conselho
Nacional, foram apresentadas 4 listas.
Nacional, foram apresentadas 4 listas.
Realizada a votação, obteve-se o seguinte resultado
Lista A – 115 votos;
Lista B – 37 votos;
Lista C – 34 votos;
Lista D – 20 votos;
Brancos -13;
votos Nulos –3.
Operada a distribuição de lugares pelo método de “Hondt”, os mesmos foram
assim distribuídos:
Lista A – 6 delegados;
Lista B – 2 Delegados;
Lista C – 1 Delegado;
Lista D – 1 delegado.
Lista B – 2 Delegados;
Lista C – 1 Delegado;
Lista D – 1 delegado.
Os 10 delegados eleitos são os seguintes: Carlos Alberto Caixeiro; João ernandes Pereira; Mário Jorge Pedrosa Saraiva; Manuel Joaquim Alves onçalves; Elisabete Freitas de Oliveira; Isabel Valério de Castro Varajão; Rui anuel Teixeira Meneses; Isabel Araújo Soares; Armindo dos Santos Batista; Rui Octacílio Lima Cândido. (A quem não se esqueçam de pedir e exigir responsabilidades por aquilo que vir a aconteçer a curto/médio prazo connosco Oficiais de Justiça)
Os trabalhos foram encerrados pelas 23h50m.
Foi ainda feita, neste congresso, a apresentação pelo Presidente do Conselho de Administração José Alexandre Marinho da Silva do projecto “Casa do Funcionário de Justiça” – Associação de Solidariedade Social.
A sessão de encerramento dos trabalhos do 5º Congresso do Sindicato dos uncionários Judiciais contou com a presença da Exma. Sr.ª Directora Geral da dministração da Justiça, Dra. Helena Ribeiro, que fez uma intervenção sobre actividade e projectos da DGAJ. Usou também da palavra o Presidente da irecção Nacional Fernando Jorge, tendo o Congresso sido encerrado pelo
Presidente da Mesa, Jorge Florêncio Santos.
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