quinta-feira, dezembro 06, 2007

TEXTO EXPLICATIVO SOBRE OS MOTIVOS A CANDIDATAR-ME A SER CANDIDATO A VOGAL DO COJ



Caros colegas
Como sabem no próximo dia 10 de Janeiro irá realizar-se a eleição de Vogais ao COJ, cada Distrito Judicial tem direito à eleição directa pelos seus pares de um representante directos dos oficiais.
A actual situação que se vive é difícil e muitas vezes controversa.
A falta de informação é um factor, que salvo erro e melhor opinião, é determinante uma vez que entendo que os Oficiais de Justiça têm todo o direito de saber o que se vai passando, dado que poderá estar em causa a nossa vida profissional.
Face ao que referi venho por esta forma apresentar a minha candidatura ao lugar de Vogal pela Distrital de Lisboa.
Não acho que seja relevante ser Escrivão ou Adjunto, para poder concorrer a Vogal, neste caso sou Auxiliar, Técnico de Justiça Auxiliar a exercer funções no DIAP de Lisboa, 7ª Secção.
Tendo passado já por diversas Comarcas do distrito tal como Torres Vedras, Caldas da Rainha e, ainda que poucos dias, pela Comarca da Lourinhã, já exerci também funções na Comarca da Nazaré, onde tive a oportunidade de ver as dificuldades que os funcionários do Judicial têm diariamente.
Os Colegas do Ministério Público são, por norma, vistos como “funcionários menores”, ( no fundo sou obrigado a concordar dado a minha estatura física: 1,10m altura, factor irrelevante, claro, apenas uma brincadeira).
Quero que fique bem claro que não concorro contra Ninguém, não tenho qualquer problema em ser derrotado, que o será mais que provável, no entanto quero ir à “LUTA”, já que a minha consciência diz-me que devo disponibilizar-me a lutar por todos nós, sem excepções e sem dever de obediência a nenhuma estrutura depende de algo.
Fala-se em sangue novo, penso que está na altura de passar das palavras á pratica, no entanto isso só acontece se Você assim o entender.
Não basta criticar è necessário agir, mudar de atitude e fazer alguma coisa para mudarmos o que tantas vezes criticamos, não acredito que as mudanças sejam feitas pelas pessoas que são tudo menos “verdadeiros” Oficiais de Justiça, isto é já se tornaram profissionais de outras áreas...
É minha intenção, basicamente, fazer valer os direitos dos Oficiais de Justiça, sei a importância que as inspecção têm na nossa carreira, sei das inúmeras injustiças que são cometidas contra muitos colegas, apenas poderei prometer que irei lutar pelos nossos interesses, lutar até á exaustação, não cedo a pressões e lutarei pela Verdade e pela Justiça.
Com que moral exige a nossa profissão: fazer JUSTIÇA na “casa” dos outros quando na nossa raramente EXISTE!?
O colega ao vosso dispor
António Patrício
apatriciomp@hotmail.com

Nesta "luta" é incrível como é difícil explicar a alguns colegas do DIAP de Lisboa, SINTRA nomeadamente e, provavelmente, noutros Tribunais que apenas preciso da sua colaboração para poder exercer um Direito que é de ser candidato a vogal do COJ,
È obvio que tenho noção que estas varias lutas estão mais que perdias, desde a recolha das assinaturas até, caso as consegui-se, conseguir ser eleito para tal orgão.
Òrgão esse que é relevantíssimo para TODOS os Oficiais de Justiça, quer queiram quer não queiram, a coisa é simples, existe e funciona mal ou bem, mas existe e tem influencia nas nossas vidas profissionais.
Curioso é o facto de tanta gente se queixar e não fazerem nada para mudar o rumo das coisas, se não confiam nos que lá estão, penso ser lógico, "darem" oportunidade a outras pessoas, na verdade o que quero como objectivo principal e saber se conseguiria marcar a diferença e ajudar a levar o COJ e ser mais próximo, mais coerente e mais justo para com TODOS OS OFICIAIS DE JUSTIÇA.
Será que peço muito ? Uma simples oportunidade de lutar ...

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