domingo, junho 07, 2009

Portugal, de novo

O trabalho de anos da evidência da mentira socratina, da demonstração da indignidade do Estado pê-éssico e da revelação da miséria a que o socialismo capitalista conduziu o País, tem hoje, 7-6-2009, uma etapa decisiva: de acordo com as sondagens (as de hoje...), o PS perdeu as eleições europeias de Junho de 2009.
Depois desta importante vitória das eleições europeias, que o PSD venceu, importa manter a receita para a vitória nas eleições legislativas e autárquicas de Setembro/Outubro próximos: a concentração de esforços e a reunião do valor e da força efectiva-Ainda nos vencedores, grande destaque para o Bloco de Esquerda que pode duplicar a votação e, de certo modo, o CDS-PP (uma surpresa) e do PC (que mantém o seu eleitorado).Mais do que a vitória do PSD, a subida notável do Bloco (que recebeu uma parte significativa do voto de protesto) e a fixação do voto do PC e CDS-PP, o que ressalta é a derrota estrondosa do Partido Socialista na marcha que cremos para uma votação almeida-sântica nas legislativas de Setembro/Outubro de 25%.
Este é a altura para análise do enviesamento quase perfeito das sondagens - de que escapa a Marktest, empresa não dependente do poder. O enviesamento das sondagens tem de ser denunciado e tomadas lições a este respeito. Não é que o bandwagon effect tenha tido êxito, mas são as previsões absurdas que não se explicam com mudanças de quase dois dígitos entre a sondagem a poucos dias do sufrágio.Aqui, e nos contactos com outras pessoas, há muito que acreditei nos 29% para o PS, um objectivo que agora parece ter sido alcançado.
Acreditei, quando muito poucos criam possível, na vitória e ninguém admitia uma votação para o PS abaixo dos 30%.Hoje é o dia da verdade projectada. Projectada nas telas do desespero socialista e nos écrans da alegria dos patriotas morais, dos cidadãos activos, da intervenção popular. E projectada sobre o futuro.
Hoje é o dia do júbilo da vitória, dos lutadores, dos resistentes, e também dos que sofreram assustados a perseguição da informação, da opinião, da expressão.
Hoje, é o dia em que, perante o nosso enjoo e pena, saiem da casca os colaboracionistas, com casacos virados com o forro exposto de tonalidade rosa, os que estiveram hibernados a tratar da vidinha, mancomunados com os socialistas nos negócios e nos tachos, recolhidos no quentinho útil dos sofás, enquanto outros investigavam e denunciavam o Horror, escreviam, publicavam e falavam sobre corrupção, recebiam ameaças de morte, sofriam os processos e se batiam em salas de tribunal desertas de medo e cheias de convicção ou arriscavam nos empregos, nas empresas e na relação com o Estado, o desafio da quase ditadura em que o País era metido.
Hoje é o nosso dia e o dia do povo.
O dia em que o povo reganha o País, em que a Nação mostra vontade de se se unir face à vertigem da dissolução política e social. E moral. Um dia novo, do Portugal profundo.É este também o momento para reclamar a demissão imediata do Governo socialista, substituído por um governo que dê garantia de organização limpa das eleições e sem perseguição da liberdade de expressão dos meios e dos cidadãos.

1 comentário:

  1. Boa noite
    Parabens pelo seu artigo e tambem ao povo português que mostrou o cartão vermelho ao autoritarismo e à destruição macissa deste país.

    ResponderEliminar